RIO - A Corregedoria-Geral do Ministério Público estadual vai apurar se a promotora Elisa Pittaro cometeu falta disciplinar no caso de Joanna Marcenal Marins, de 5 anos, que morreu em agosto . No mesmo mês, após três anos de investigação, Pittaro pediu o arquivamento do inquérito que apurava se o pai da criança, André Rodrigues Marins, agrediu a filha, conforme denúncia da mãe da menina, Cristiane Marcenal.
O defensor público Antônio Carlos de Oliveira, que representa Cristiane, disse que a promotora deu conselhos a André, durante aulas da Escola de Magistratura do Estado (Emerj), onde é professora do pai da criança. Segundo ele, em uma das aulas, a promotora disse: "essa mulher (Cristiane) está lascada. Comigo, ela vai tomar duas denúncias bonitas".
Em agosto deste ano, a promotora pediu o arquivamento do inquérito, aberto em 2007, que investigava maus-tratos, por considerar que não havia indícios de que o pai seria o autor das lesões. No entanto, o titular do Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher em Nova Iguaçu, Otávio Chagas de Araújo Teixeira, negou o pedido e encaminhou o caso ao procurador-geral de Justiça, Cláudio Soares Lopes.
A corregedora-geral do MP, Maria Cristina Menezes de Azevedo, confirmou, por meio da assessoria de comunicação do órgão, que o caso será apurado com rigor, mas não deu informações sobre a investigação. Também por meio da assessoria do MP, Elisa Pittaro disse estranhar o fato de o defensor público pedir seu afastamento, pois já estava afastada.
Em nota, ela explicou que "após a manifestação final (o pedido de arquivamento), o inquérito não retorna mais para o promotor que fez a promoção. Além disso, (...) o juiz que atuou neste inquérito também leciona na Emerj na turma do investigado, mas nem por isso ele tem sua atuação questionada".
O Globo
O defensor público Antônio Carlos de Oliveira, que representa Cristiane, disse que a promotora deu conselhos a André, durante aulas da Escola de Magistratura do Estado (Emerj), onde é professora do pai da criança. Segundo ele, em uma das aulas, a promotora disse: "essa mulher (Cristiane) está lascada. Comigo, ela vai tomar duas denúncias bonitas".
Em agosto deste ano, a promotora pediu o arquivamento do inquérito, aberto em 2007, que investigava maus-tratos, por considerar que não havia indícios de que o pai seria o autor das lesões. No entanto, o titular do Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher em Nova Iguaçu, Otávio Chagas de Araújo Teixeira, negou o pedido e encaminhou o caso ao procurador-geral de Justiça, Cláudio Soares Lopes.
A corregedora-geral do MP, Maria Cristina Menezes de Azevedo, confirmou, por meio da assessoria de comunicação do órgão, que o caso será apurado com rigor, mas não deu informações sobre a investigação. Também por meio da assessoria do MP, Elisa Pittaro disse estranhar o fato de o defensor público pedir seu afastamento, pois já estava afastada.
Em nota, ela explicou que "após a manifestação final (o pedido de arquivamento), o inquérito não retorna mais para o promotor que fez a promoção. Além disso, (...) o juiz que atuou neste inquérito também leciona na Emerj na turma do investigado, mas nem por isso ele tem sua atuação questionada".
O Globo
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