A Justiça britânica condenou uma ex-assistente social por abusar sexualmente de um bebê de 5 meses e permitir que seu namorado, o cabeça de uma rede de pornografia online, tirasse fotos do crime.
Tracy Dawber, 44, que trabalhava no serviço social de Southport, sul da Inglaterra, era uma das quatro mulheres que trabalhavam para Colin Blanchard, seu namorado, na rede de pornografia.
A descoberta da rede chocou o país no ano passado, quando a polícia prendeu a primeira das acusadas, Vanessa George. Ela trabalhava em uma creche em Plymouth, no sudeste do país.
Blanchard, Vanessa e duas outras mulheres – Angela Allen e Tracy Lyons, ambas de 39 anos – já foram julgados e condenados pela Justiça.
A procuradora do caso, Ann Reddrop, disse que o grupo configurava "um das mais chocantes redes do país".
Segundo os investigadores, o mentor do grupo era Blanchard, um engenheiro de informática de 40 anos de Rochdale, no norte da Inglaterra. Ele conhecia as mulheres na internet e as incentivava a praticar abusos contra crianças. A comunicação era feita por computador e telefone.
"Ele (Blanchard) era a razão de tudo, na medida em que ele deu início à atividade. Não sei se teria acontecido sem ele", disse a procuradora a jornalistas antes do julgamento. Ela qualificou o engenheiro de informática de "altamente controlador e manipulador".
Já o detetive responsável pelo caso na unidade de crimes sexuais da polícia de Manchester, Andy Pilling, disse que "ninguém deve pensar que elas (as cúmplices de Blanchard) eram forçadas a abusar de crianças”. “Elas o fizeram de vontade própria", afirmou.
Ligando os pontos
Das quatro envolvidas, apenas Tracy Dawber conheceu o engenheiro, com quem teve um relacionamento.
Segundo os investigadores, ambos se conheceram entre o fim de 2008 e o início de 2009. Os dois deram início a uma intensa troca de mensagens – muitas contendo narrações de cenas explícitas e extremas de abuso sexual.
Em 2008, ela permitiu que Blanchard, seu namorado à época, fotografasse em seu telefone celular o momento em que ela abusava sexualmente de uma bebê de apenas cinco meses, no sofá de casa.
Em junho do ano passado, ao apreender o computador de Blanchard, investigadores encontraram diversos vídeos de pornografia infantil, incluindo um que mostrava Tracy Lyons, uma mãe de família de nove filhos de Portsmouth, abusando de um garoto.
Ela foi presa e admitiu culpa em seis acusações, incluindo duas de abuso sexual contra uma criança menor de 3 anos.
Os investigadores também encontraram no telefone celular de Blanchard filmagens nas quais Vanessa George abusava crianças de uma creche, facilmente identificada por conta do logotipo no avental que a pedófila usava.
Ao ser presa, Vanessa deixou o país chocado, e as famílias das 30 crianças que frequentavam a creche, aterrorizadas.
'Maldade pura'
Mas a personagem considerada mais "sinistra" da rede era Angela Allen, descrita como "a maldade pura" pelos investigadores.
A investigação não pode detalhar os casos específicos, mas Allen era descrita como uma pessoa manipuladora.
Ao ser presa, ela admitiu quatro acusações de abuso sexual e uma de distribuir material indecente. Angela foi condenada a sentença indeterminada, com um tempo mínimo de encarceramento de cinco anos.
Vanessa George, funcionária da creche, também recebeu sentença indeterminada com tempo mínimo de encarceramento de sete anos.
Segundo a Justiça britânica, foram necessários dois julgamentos para condenar Tracy Dawber – o primeiro, em junho, não chegou a resultado por unanimidade.
Ela, Tracy Lyons e Colin Blanchard ainda aguardam a sentença, que será ditada em um tribunal em Bristol.
Tracy Dawber, 44, que trabalhava no serviço social de Southport, sul da Inglaterra, era uma das quatro mulheres que trabalhavam para Colin Blanchard, seu namorado, na rede de pornografia.
A descoberta da rede chocou o país no ano passado, quando a polícia prendeu a primeira das acusadas, Vanessa George. Ela trabalhava em uma creche em Plymouth, no sudeste do país.
Blanchard, Vanessa e duas outras mulheres – Angela Allen e Tracy Lyons, ambas de 39 anos – já foram julgados e condenados pela Justiça.
A procuradora do caso, Ann Reddrop, disse que o grupo configurava "um das mais chocantes redes do país".
Segundo os investigadores, o mentor do grupo era Blanchard, um engenheiro de informática de 40 anos de Rochdale, no norte da Inglaterra. Ele conhecia as mulheres na internet e as incentivava a praticar abusos contra crianças. A comunicação era feita por computador e telefone.
"Ele (Blanchard) era a razão de tudo, na medida em que ele deu início à atividade. Não sei se teria acontecido sem ele", disse a procuradora a jornalistas antes do julgamento. Ela qualificou o engenheiro de informática de "altamente controlador e manipulador".
Já o detetive responsável pelo caso na unidade de crimes sexuais da polícia de Manchester, Andy Pilling, disse que "ninguém deve pensar que elas (as cúmplices de Blanchard) eram forçadas a abusar de crianças”. “Elas o fizeram de vontade própria", afirmou.
Ligando os pontos
Das quatro envolvidas, apenas Tracy Dawber conheceu o engenheiro, com quem teve um relacionamento.
Segundo os investigadores, ambos se conheceram entre o fim de 2008 e o início de 2009. Os dois deram início a uma intensa troca de mensagens – muitas contendo narrações de cenas explícitas e extremas de abuso sexual.
Em 2008, ela permitiu que Blanchard, seu namorado à época, fotografasse em seu telefone celular o momento em que ela abusava sexualmente de uma bebê de apenas cinco meses, no sofá de casa.
Em junho do ano passado, ao apreender o computador de Blanchard, investigadores encontraram diversos vídeos de pornografia infantil, incluindo um que mostrava Tracy Lyons, uma mãe de família de nove filhos de Portsmouth, abusando de um garoto.
Ela foi presa e admitiu culpa em seis acusações, incluindo duas de abuso sexual contra uma criança menor de 3 anos.
Os investigadores também encontraram no telefone celular de Blanchard filmagens nas quais Vanessa George abusava crianças de uma creche, facilmente identificada por conta do logotipo no avental que a pedófila usava.
Ao ser presa, Vanessa deixou o país chocado, e as famílias das 30 crianças que frequentavam a creche, aterrorizadas.
'Maldade pura'
Mas a personagem considerada mais "sinistra" da rede era Angela Allen, descrita como "a maldade pura" pelos investigadores.
A investigação não pode detalhar os casos específicos, mas Allen era descrita como uma pessoa manipuladora.
Ao ser presa, ela admitiu quatro acusações de abuso sexual e uma de distribuir material indecente. Angela foi condenada a sentença indeterminada, com um tempo mínimo de encarceramento de cinco anos.
Vanessa George, funcionária da creche, também recebeu sentença indeterminada com tempo mínimo de encarceramento de sete anos.
Segundo a Justiça britânica, foram necessários dois julgamentos para condenar Tracy Dawber – o primeiro, em junho, não chegou a resultado por unanimidade.
Ela, Tracy Lyons e Colin Blanchard ainda aguardam a sentença, que será ditada em um tribunal em Bristol.
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