SÃO PAULO - Meninas se prostituem na beira de estradas, no interior de estados do Nordeste, por cerca de R$ 30. A rota da prostituição na região vai de Salgueiro, no Pernambuco, a Pena Forte, no Ceará. A conexão é intensa também entre o município pernambucano de Trindade e Marcolândia, no Piauí. E de Garanhuns, no Pernambuco, para Patos, na Paraíba.
A rota da exploração sexual de crianças e adolescentes não respeita a divisa entre os estados de Pernambuco e da Paraíba. E, se antes, o mapa da prostituição infantil era formado principalmente pelas capitais e sustentado pelo turismo sexual, hoje, a nova rota inclui cidades pequenas do interior marcadas pela miséria e por graves problemas sociais.
(Leia atambém: Bahia e Paraná têm maioria dos pontos críticos de prostituição de crianças e adolescentes em estradas federais )
Em um flagrante, um caminhoneiro estava com duas jovens. As imagens foram gravadas em uma operação conjunta do Ministério Público do Trabalho e da Polícia Rodoviária Federal na Paraíba. Uma garota é menor de idade, o caminhoneiro mente:
- É tudo de maior aí. São todas maiores de idade. Elas ficam direto no posto - diz o caminhoneiro.
Uma das meninas diz:
- A outra é minha irmã. A outra vai fazer dezoito agora. Só eu que sou de maior, já vou fazer 21 -
A prostituição destrói a infância de muitas meninas. Uma da meninas, de 15 anos, disse que começou a fazer programas há três anos:
- Quando comecei a sair de casa, andar pelas ruas, eu ia, ainda virgem -
Exploradas sexualmente, algumas adolescentes também são seduzidas pelas drogas. Em geral, o crack e a maconha.
- Maconha misturada com crack - conta uma jovem.
Uma adolescente de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco tem 13 anos. Desde os 12, ela faz programas por R$ 30. Tão nova, ela já é acusada de aliciar outras meninas para a prostituição e foi encaminhada pela Justiça para uma unidade de recuperação no Recife.
- É difícil. Entra quem quer. Para sair, sei não - afirma.
- Muitas delas acontecem quando elas são abusadas na própria família, ainda na infância. E aí elas passam a ter transtorno de comportamento e aí se torna mais difícil essa recuperação. Principalmente quando não tem família, quando a família não é presente ou quando a família contribui pra que ela vá em busca de angariar dinheiro vendendo o seu próprio corpo - aponta a conselheira tutelar de Salgueiro (PE) Maria Aparecida.
A rota da exploração sexual de crianças e adolescentes não respeita a divisa entre os estados de Pernambuco e da Paraíba. E, se antes, o mapa da prostituição infantil era formado principalmente pelas capitais e sustentado pelo turismo sexual, hoje, a nova rota inclui cidades pequenas do interior marcadas pela miséria e por graves problemas sociais.
(Leia atambém: Bahia e Paraná têm maioria dos pontos críticos de prostituição de crianças e adolescentes em estradas federais )
Em um flagrante, um caminhoneiro estava com duas jovens. As imagens foram gravadas em uma operação conjunta do Ministério Público do Trabalho e da Polícia Rodoviária Federal na Paraíba. Uma garota é menor de idade, o caminhoneiro mente:
- É tudo de maior aí. São todas maiores de idade. Elas ficam direto no posto - diz o caminhoneiro.
Uma das meninas diz:
- A outra é minha irmã. A outra vai fazer dezoito agora. Só eu que sou de maior, já vou fazer 21 -
A prostituição destrói a infância de muitas meninas. Uma da meninas, de 15 anos, disse que começou a fazer programas há três anos:
- Quando comecei a sair de casa, andar pelas ruas, eu ia, ainda virgem -
Exploradas sexualmente, algumas adolescentes também são seduzidas pelas drogas. Em geral, o crack e a maconha.
- Maconha misturada com crack - conta uma jovem.
Uma adolescente de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco tem 13 anos. Desde os 12, ela faz programas por R$ 30. Tão nova, ela já é acusada de aliciar outras meninas para a prostituição e foi encaminhada pela Justiça para uma unidade de recuperação no Recife.
- É difícil. Entra quem quer. Para sair, sei não - afirma.
- Muitas delas acontecem quando elas são abusadas na própria família, ainda na infância. E aí elas passam a ter transtorno de comportamento e aí se torna mais difícil essa recuperação. Principalmente quando não tem família, quando a família não é presente ou quando a família contribui pra que ela vá em busca de angariar dinheiro vendendo o seu próprio corpo - aponta a conselheira tutelar de Salgueiro (PE) Maria Aparecida.
tudo isso e culpa dos politicos esse país que tem tanta misseria
ResponderExcluirMuitas vezez elas não tem escolha não tem oportunidade de achar um serviço bom para se sustentar e ajudar suas famílias nem todas tem boas oportunidades na vida.
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