Crianças citam modelos, atrizes e apresentadoras infantis como modelos de beleza
Há apenas uma década, ossos aparentes e pernas finas eram sinais de saúde frágil e, possivelmente, um distúrbio alimentar. Hoje, a magreza é desejada por nove entre dez mulheres e já começa afetar profundamente a relação das meninas com o próprio corpo. Um estudo feito pelo médico britânico Aric Sigman mostra que as internações por anorexia e bulimia aumentaram 80% na Inglaterra nos últimos dez anos. E, cada vez mais, o problema atinge crianças e pré-adolescentes.
Uma pesquisa feita pela revista especializada 'British Journal of Developmental Psychology' mostra que quase metade das meninas com idades entre 3 e 6 anos se preocupam com o peso e tem medo de engordar. Sigman afirma que elas quase sempre citam modelos, atrizes e apresentadoras infantis como modelos de beleza. A tendência, para o médico, é preocupante, já que a exposição regular a mulheres magras demais pode mudar o cérebro das crianças e das adolescentes, deixando-as mais propensas a ter algum distúrbio alimentar.
— Como pai de meninas, me preocupo muito com o tipo de exemplo que estamos dando às nossas filhas. Dou aula e trabalho com mulheres racionais e inteligentes que estão cada vez mais obcecadas com a aparência. Isto já está virando questão de saúde pública. Apenas 40% das mulheres que desenvolvem anorexia ou bulimia se recuperam totalmente.
Em um estudo feito pela Universidade de Utah, nos Estados Unidos, cientistas puderam perceber que o cérebro de uma mulher ficava alterado ao ver fotos de outras mulheres extremamente magras. O córtex pré-frontal, que regula as emoções, ficava superestimulado, aumentando a sensação de tristeza e ansiedade. Outro, feito pela Universidade de Harvard, mostrou o impacto da televisão na autoestima das meninas. Quanto mais elas viam televisão, mais faziam dieta e se diziam insatisfeitas com o próprio corpo.
donna
Há apenas uma década, ossos aparentes e pernas finas eram sinais de saúde frágil e, possivelmente, um distúrbio alimentar. Hoje, a magreza é desejada por nove entre dez mulheres e já começa afetar profundamente a relação das meninas com o próprio corpo. Um estudo feito pelo médico britânico Aric Sigman mostra que as internações por anorexia e bulimia aumentaram 80% na Inglaterra nos últimos dez anos. E, cada vez mais, o problema atinge crianças e pré-adolescentes.
Uma pesquisa feita pela revista especializada 'British Journal of Developmental Psychology' mostra que quase metade das meninas com idades entre 3 e 6 anos se preocupam com o peso e tem medo de engordar. Sigman afirma que elas quase sempre citam modelos, atrizes e apresentadoras infantis como modelos de beleza. A tendência, para o médico, é preocupante, já que a exposição regular a mulheres magras demais pode mudar o cérebro das crianças e das adolescentes, deixando-as mais propensas a ter algum distúrbio alimentar.
— Como pai de meninas, me preocupo muito com o tipo de exemplo que estamos dando às nossas filhas. Dou aula e trabalho com mulheres racionais e inteligentes que estão cada vez mais obcecadas com a aparência. Isto já está virando questão de saúde pública. Apenas 40% das mulheres que desenvolvem anorexia ou bulimia se recuperam totalmente.
Em um estudo feito pela Universidade de Utah, nos Estados Unidos, cientistas puderam perceber que o cérebro de uma mulher ficava alterado ao ver fotos de outras mulheres extremamente magras. O córtex pré-frontal, que regula as emoções, ficava superestimulado, aumentando a sensação de tristeza e ansiedade. Outro, feito pela Universidade de Harvard, mostrou o impacto da televisão na autoestima das meninas. Quanto mais elas viam televisão, mais faziam dieta e se diziam insatisfeitas com o próprio corpo.
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