Pelo menos 135 pessoas já morreram em consequência de uma provável epidemia de cólera no Haiti, segundo autoridades locais.
Segundo o governo haitiano, mais de 1.500 pessoas apresentaram os sintomas da doença, com forte diarreia, febre alta e vômitos.
O diretor-geral do Departamento de Saúde, Gabriel Thimote, disse que está esperando os resultados de testes de laboratório para confirmar a contaminação pela bactéria da cólera.
Thimote e o ministro da Saúde, porém, dizem acreditar que se trata mesmo de uma epidemia de cólera.
A epidemia está concentrada na região de Artibonite, ao norte da capital, Porto Príncipe.
A cólera é uma infecção intestinal provocada por uma bactéria transmitida por meio de água ou comida contaminada.
A origem da contaminação é normalmente fezes de pessoas contaminadas.
A doença provoca diarreia e vômitos, levando à desidratação severa, e pode matar rapidamente se não for tratada. O tratamento é feito por meio de reidratação e antibióticos.
Hospitais lotados
A Organização Panamericana da Saúde (OPS) enviou duas equipes para o sul da região de Artibonite, que concentra a maioria dos casos, segundo afirmou à BBC um membro da entidade.
Enquanto aguardam os resultados dos testes laboratoriais, as autoridades da OPS e do Escritório da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês) atribuem as mortes a “diarreia aguda”.
As organizações se dizem preocupadas com a gravidade da epidemia e o alto número de mortes registrado.
“Nada pode ser verificado neste momento. Não temos números, não temos dados epidemiológicos”, afirmou o médico Michel Thieren, coordenador da OPS no Haiti.
“O que sabemos é que as pessoas têm diarreia e estão vomitando, e eles podem morrer rápido se não forem vistos em tempo”, disse Catherine Huck, vice-diretora da OCHA para o Haiti.
Hospitais no entorno da cidade de Saint-Marc, a cerca de 100 quilômetros de Porto Príncipe, estão lotados com pessoas procurando por atendimento.
Em alguns deles, pacientes têm sido atendidos em locais como estacionamentos por falta de leitos. Muitos pacientes estão sendo transferidos para hospitais em outras regiões.
Terremoto
A possibilidade de uma epidemia de cólera era um dos temores gerados após o devastador terremoto que atingiu o país em janeiro e que provocou a morte de cerca de 250 mil pessoas e deixou 1,5 milhão de desabrigados.
Muitas pessoas ainda estão vivendo em campos improvisados, sob condições sanitárias precárias e com pouco acesso a água potável, mas segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não houve epidemias até agora.
O Departamento de Artibonite não foi tão atingido pelo terremoto, mas milhares de pessoas que perderam suas casas nas áreas atingidas estão vivendo em campos de desabrigados ou com parentes na região.
Segundo o governo haitiano, mais de 1.500 pessoas apresentaram os sintomas da doença, com forte diarreia, febre alta e vômitos.
O diretor-geral do Departamento de Saúde, Gabriel Thimote, disse que está esperando os resultados de testes de laboratório para confirmar a contaminação pela bactéria da cólera.
Thimote e o ministro da Saúde, porém, dizem acreditar que se trata mesmo de uma epidemia de cólera.
A epidemia está concentrada na região de Artibonite, ao norte da capital, Porto Príncipe.
A cólera é uma infecção intestinal provocada por uma bactéria transmitida por meio de água ou comida contaminada.
A origem da contaminação é normalmente fezes de pessoas contaminadas.
A doença provoca diarreia e vômitos, levando à desidratação severa, e pode matar rapidamente se não for tratada. O tratamento é feito por meio de reidratação e antibióticos.
Hospitais lotados
A Organização Panamericana da Saúde (OPS) enviou duas equipes para o sul da região de Artibonite, que concentra a maioria dos casos, segundo afirmou à BBC um membro da entidade.
Enquanto aguardam os resultados dos testes laboratoriais, as autoridades da OPS e do Escritório da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês) atribuem as mortes a “diarreia aguda”.
As organizações se dizem preocupadas com a gravidade da epidemia e o alto número de mortes registrado.
“Nada pode ser verificado neste momento. Não temos números, não temos dados epidemiológicos”, afirmou o médico Michel Thieren, coordenador da OPS no Haiti.
“O que sabemos é que as pessoas têm diarreia e estão vomitando, e eles podem morrer rápido se não forem vistos em tempo”, disse Catherine Huck, vice-diretora da OCHA para o Haiti.
Hospitais no entorno da cidade de Saint-Marc, a cerca de 100 quilômetros de Porto Príncipe, estão lotados com pessoas procurando por atendimento.
Em alguns deles, pacientes têm sido atendidos em locais como estacionamentos por falta de leitos. Muitos pacientes estão sendo transferidos para hospitais em outras regiões.
Terremoto
A possibilidade de uma epidemia de cólera era um dos temores gerados após o devastador terremoto que atingiu o país em janeiro e que provocou a morte de cerca de 250 mil pessoas e deixou 1,5 milhão de desabrigados.
Muitas pessoas ainda estão vivendo em campos improvisados, sob condições sanitárias precárias e com pouco acesso a água potável, mas segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não houve epidemias até agora.
O Departamento de Artibonite não foi tão atingido pelo terremoto, mas milhares de pessoas que perderam suas casas nas áreas atingidas estão vivendo em campos de desabrigados ou com parentes na região.
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