VIENA — O crime organizado gera cerca de 119 bilhões de dólares por ano no mundo, sendo o tráfico de drogas o mais lucrativo, informou nesta segunda-feira o Escritório das Nações Unidas de luta contra o narcotráfico e o crime organizado (UNODC).
O crime organizado aumentou "até tomar proporções mundiais", declarou o diretor da UNODC Yuri Fedotov em um comunicado difundido por ocasião da abertura da reunião da Convenção de Palermo contra o Crime Organizado.
A cocaína e a heroína rendem 105 bilhões de dólares por ano, segundo um relatório anual da UNODC, sediado em Viena.
O tráfico de seres humanos, imigrantes ou profissionais do sexo gera para as organizações criminosas quase 10 bilhões de dólares.
Novos tráficos estão se desenvolvendo, como o comércio ilegal de recursos naturais (3,5 bilhões de dólares), contrabando de medicamentos (1,6 bilhões de dólares), ou a cibercriminalidade (1 bilhão de dólares).
Segundo Fedotov, a Convenção de Palerma, que visa a facilitar a cooperação entre polícia e justiça para lutar contra o crime organizado, é um instrumento poderoso, mas não utilizado suficientemente.
"Nós temos também necessidade de uma resposta global que reforça a resistência ao crime organizado em seus locais de origem, ao longo das rotas do tráfico e nos destinos finais dos bens ilegais", declarou ainda Fedotov.
Os 157 Estados que ratificaram a Convenção de Palerma de luta contra o crime organizado transnacional, adotada em 2000, se reunirão até a sexta-feira em Viena para fazer um balanço da aplicação deste acordo.
Copyright © 2010 AFP. Todos os direitos reservados
AFP
O crime organizado aumentou "até tomar proporções mundiais", declarou o diretor da UNODC Yuri Fedotov em um comunicado difundido por ocasião da abertura da reunião da Convenção de Palermo contra o Crime Organizado.
A cocaína e a heroína rendem 105 bilhões de dólares por ano, segundo um relatório anual da UNODC, sediado em Viena.
O tráfico de seres humanos, imigrantes ou profissionais do sexo gera para as organizações criminosas quase 10 bilhões de dólares.
Novos tráficos estão se desenvolvendo, como o comércio ilegal de recursos naturais (3,5 bilhões de dólares), contrabando de medicamentos (1,6 bilhões de dólares), ou a cibercriminalidade (1 bilhão de dólares).
Segundo Fedotov, a Convenção de Palerma, que visa a facilitar a cooperação entre polícia e justiça para lutar contra o crime organizado, é um instrumento poderoso, mas não utilizado suficientemente.
"Nós temos também necessidade de uma resposta global que reforça a resistência ao crime organizado em seus locais de origem, ao longo das rotas do tráfico e nos destinos finais dos bens ilegais", declarou ainda Fedotov.
Os 157 Estados que ratificaram a Convenção de Palerma de luta contra o crime organizado transnacional, adotada em 2000, se reunirão até a sexta-feira em Viena para fazer um balanço da aplicação deste acordo.
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