terça-feira, 20 de abril de 2010

Avó de Sean se encontra com senador e pede ajuda para visitar neto nos Estados Unidose


Cristovam Buarque diz que governo tem obrigação de ajudar a família do menino

A avó brasileira do menino Sean Goldman, Silvana Bianchi, deverá se encontrar na tarde desta terça-feira (20) com o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) para pedir que o governo brasileiro ajude a família a reencontrar a criança. O garoto foi levado no final de 2009 aos Estados Unidos pelo pai, o americano David Goldman, e desde então a família brasileira não o viu mais.
Buarque, que integra a Comissão de Relações Exteriores do Senado, disse ao R7 que o governo brasileiro tem obrigação de ajudar a família a visitá-lo. Segundo o senador, após o encontro – previsto para ocorrer às 17h em um café no Senado, em Brasília – serão avaliadas as medidas que podem ser tomadas.
- O papel do governo brasileiro é defender os brasileiros. Esse menino também é brasileiro. A família é brasileira, então o governo tem que ajudar.
Em abril deste ano, a Justiça dos Estados Unidos proibiu que a família brasileira visite o garoto. Silvana foi ao país para tentar visitar o neto, porém, Goldman não teria permitido a visita. O advogado Sergio Tostes, que representa a família, disse que a Justiça aceitou os argumentos do pai, para quem a visita “seria prejudicial e poderia atrapalhar o relacionamento com o pai”.
O senador defendeu que o governo federal peça ao Departamento de Estado dos Estados Unidos que interceda a favor da família de Bruna Bianchi, mãe de Sean, morta em 2008. Dessa forma, diz Cristovam, a família não precisaria recorrer à Justiça, evitando que a criança passe por novos desgastes.
- Eu não vejo por que o governo americano não tentaria ajudar. [...] A avó criou ele até os nove anos. Aí de repente perde o contato. Isso é muito ruim pra criança.
Para o senador, a eventual ajuda do governo brasileiro à família não deve gerar uma nova crise diplomática entre os países.
Sean, que nasceu nos Estados Unidos, veio com mãe passar férias no Brasil quando tinha quatro anos, mas eles não retornaram. Bruna se casou novamente no Brasil e morreu no parto da segunda filha.
Desde 2008, o padrasto de Sean, João Paulo Lins e Silva, passou a criar o garoto no Brasil, enquanto o pai biológico travava uma batalha judicial para levar o menino de volta. Em dezembro de 2009, David recebeu uma liminar da Justiça brasileira determinando a devolução do garoto e os dois voltaram juntos para os Estados Unidos.


2 comentários:

  1. Será que a vó Silvana não entendeu ainda que o dia da visita vai chegar?
    Já estão apelando para políticos como fizeram para não deixar o menino sair do Brasil.
    Deixe o Sean ver que o pai não é nada do que vocês inventaram porque isso foi um crime.
    ele não está proibindo e sim pedindo um tempo para adaptação porque vocês vão chegar lá e inventar mais coisas para o menino.
    enquanto isso cuide da sua netinha que não deve estar recebendo os cuidados necessários da família que só pensa no Sean.

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  2. o pai nao permitindo a visita se mostra vingativo e usa o filho pra atingir os avos,se ele se diz tao diferente dos avos entao prove isso a seu filho

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