Delegado diz que a atuação dos grupos é altamente especializada
O número de fraudes na internet cresceu 6.513% no país entre 2004 e 2009. Os dados são do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil.
Segundo o delegado José Mariano de Araújo Filho, da Unidade de Inteligência Policial do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), de São Paulo, os números se referem às queixas feitas por administradores de redes, mas o total de fraudes pode ser bem maior.
A atuação dos criminosos é altamente especializada. Os grupos nem precisam mais de gênios dos computadores para roubar senhas e aplicar golpes. Segundo a polícia, agora as quadrilhas têm membros cujos conhecimentos de informática não passam do nível básico. E elas prestam serviços até para o crime organizado tradicional: usam senhas roubadas para colocar crédito em telefones pré-pagos - serviço útil para presidiários.
Para o delegado, vários fatores dificultam o combate a esses grupos, entre eles, a burocracia.
- O crime é online. A legislação, offline. Se temos suspeitas e precisamos colher informações de um provedor de acesso, temos de pedir mandado à Justiça, que decide se aceita ou não. [Temos de] esperar a Justiça notificar o provedor, o provedor responder à Justiça e só aí recebemos a informação. Nesse tempo, o suspeito já sumiu.
O número de fraudes na internet cresceu 6.513% no país entre 2004 e 2009. Os dados são do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil.
Segundo o delegado José Mariano de Araújo Filho, da Unidade de Inteligência Policial do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), de São Paulo, os números se referem às queixas feitas por administradores de redes, mas o total de fraudes pode ser bem maior.
A atuação dos criminosos é altamente especializada. Os grupos nem precisam mais de gênios dos computadores para roubar senhas e aplicar golpes. Segundo a polícia, agora as quadrilhas têm membros cujos conhecimentos de informática não passam do nível básico. E elas prestam serviços até para o crime organizado tradicional: usam senhas roubadas para colocar crédito em telefones pré-pagos - serviço útil para presidiários.
Para o delegado, vários fatores dificultam o combate a esses grupos, entre eles, a burocracia.
- O crime é online. A legislação, offline. Se temos suspeitas e precisamos colher informações de um provedor de acesso, temos de pedir mandado à Justiça, que decide se aceita ou não. [Temos de] esperar a Justiça notificar o provedor, o provedor responder à Justiça e só aí recebemos a informação. Nesse tempo, o suspeito já sumiu.
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