RIO - Depois de mais de duas horas de depoimento, a procuradora aposentada Vera Lúcia Sant´Anna Gomes, de 57 anos, saiu da 13ª DP (Ipanema) sob vaias de grupos de manifestantes. Revoltadas, as pessoas chamavam a procuradora de "vaquinha", mesmo xingamento que ela usava contra a filha adotiva de 2 anos em gravação feita pelos autores da denúncia, anônima . A delegada Monique Vidal disse que Vera Lúcia será indiciada pelos crimes de tortura contra a criança e de racismo contra as empregadas dométicas. O inquérito, segundo a delegada, será concluído nesta sexta-feira, quando poderá ser pedida a prisão preventiva da procuradora.
No depoimento à polícia, a procuradora negou as agressões. No entanto, a delegada informou que o laudo do exame de corpo de delito indica que as agressões eram frequentes . Três empregadas da procuradora e um porteiro do prédio onde a suspeita mora prestaram depoimento à policia. A procuradora estava há pouco mais de um mês com a criança. Ela obteve a guarda provisória após tentar por mais de seis anos adotar uma criança. Vera Lúcia entrou e saiu da delegacia sem falar com a imprensa. Quando ela chegou, uma mulher que fazia um protesto segurando um cartaz na porta da delegacia a chamou de bruxa. Com o tumulto, um grupo de curiosos começou a se concentrar na porta da delegacia.
O Conselho Tutelar recebeu a denúncia por um telefonema anônimo e retirou a criança da casa da procuradora aposentada.
Uma gravação que teria sido feita dentro do apartamento mostra um dos momentos de agressão. A voz seria da procuradora, e o choro, da menina adotada por ela pouco mais de um mês antes.
- Maluca! Engole! Você vai comer tudo, entendeu? Sua vaquinha! Pode chorar! Sua cachorra! - grita, supostamente, Vera Lúcia.
Na terça-feira, foi divulgado o resultado do laudo do exame de corpo de delito feito pelo Instituto Médico Legal (IML), que indica que a menina foi vítima de lesão corporal leve. Foram identificados hematomas na boca, na testa e nos olhos. A delegada Monique Vidal, titular da 13ª DP (Ipanema), disse, no entanto, que continuará investigando a hipótese de tortura.
No depoimento à polícia, a procuradora negou as agressões. No entanto, a delegada informou que o laudo do exame de corpo de delito indica que as agressões eram frequentes . Três empregadas da procuradora e um porteiro do prédio onde a suspeita mora prestaram depoimento à policia. A procuradora estava há pouco mais de um mês com a criança. Ela obteve a guarda provisória após tentar por mais de seis anos adotar uma criança. Vera Lúcia entrou e saiu da delegacia sem falar com a imprensa. Quando ela chegou, uma mulher que fazia um protesto segurando um cartaz na porta da delegacia a chamou de bruxa. Com o tumulto, um grupo de curiosos começou a se concentrar na porta da delegacia.
O Conselho Tutelar recebeu a denúncia por um telefonema anônimo e retirou a criança da casa da procuradora aposentada.
Uma gravação que teria sido feita dentro do apartamento mostra um dos momentos de agressão. A voz seria da procuradora, e o choro, da menina adotada por ela pouco mais de um mês antes.
- Maluca! Engole! Você vai comer tudo, entendeu? Sua vaquinha! Pode chorar! Sua cachorra! - grita, supostamente, Vera Lúcia.
Na terça-feira, foi divulgado o resultado do laudo do exame de corpo de delito feito pelo Instituto Médico Legal (IML), que indica que a menina foi vítima de lesão corporal leve. Foram identificados hematomas na boca, na testa e nos olhos. A delegada Monique Vidal, titular da 13ª DP (Ipanema), disse, no entanto, que continuará investigando a hipótese de tortura.
Será indiciada....... mas será condenada? irá para a prisão?
ResponderExcluirMuito pouco provável.
Enquanto isso, a mãe biológica da criança, que já a abandonou por duas vezes quer voltar a ter a guarda da criança.
É agora que o MP deve ter uma atuação tipo Cebranelli, haja visto ser muito pouco provável que ela tenha condição financeira e psicológica para cuidar dessa criança.
Se for para a criança sofrer nas mãos de sua mãe biológica, que Deus permita à ela um lar onde receba atenção, carinho e dignidade.