terça-feira, 15 de junho de 2010

Uma lei que dá direito a ser feliz


Imagine uma escada de dez andares. O topo é a sua melhor vida possível, e o começo, a pior. Em qual degrau você diria que está agora? Essa é uma das perguntas usadas na formulação do ranking mundial de felicidade.

Com a ideia de que é possível medir a felicidade, artistas e entidades brasileiras estão na luta para garantir no Congresso Nacional a PEC da Felicidade. A proposta de emenda constitucional defendida por eles inclui como direito do cidadão a busca pela felicidade.
A estratégia do Movimento + Feliz, liderado pelo publicitário Mauro Motoryn, é pressionar os parlamentares para que o bem-estar de cada um seja dever do Estado.
- As pessoas vão chegar aos candidatos e dizer: “você é responsável por defender a minha felicidade” - diz o publicitário, que começou a elaborar ideia no ano passado.
Para ele, a mudança na Constituição sensibilizará a população a cobrar mais ações do governo.
O movimento tem participantes que vão desde a atriz Patrícia Pillar, passando pelo cantor sertanejo Daniel, até a Associação Nacional de Procuradores da República.
Responsável pelo ranking da felicidade, que calcula a satisfação das pessoas de 148 países, o sociólogo holandês Ruut Veenhoven, da Universidade Erasmus, elogia a iniciativa brasileira:
- A felicidade não será o tema principal no debate político, mas vai aparecer em discussões sobre gastos com saúde e previdência. O uso do conceito se tornará mais técnico e menos retórico.’

Países que têm a felicidade como norma:
- Na declaração de independência de 13 antigas colônias dos EUA, em 1776, está o direito da busca da felicidade.
- Na França, há a garantia de felicidade geral desde 1789.
- Japão, Coreia do Sul e Butão também adotam a expressão em leis federais.
- Em oposição ao Produto Interno Bruto (PIB), o Butão criou, em 1972, a Felicidade Interna Bruta (FIB), que considera o uso do tempo e o bem-estar emocional.

As bochechas rosadas e felizes aí em cima são uma imagem do Sang Tan.

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