RIO - O que deveria ser um dia triste acabou rendendo lágrimas de felicidade para o ex-traficante Narciso Barbosa, de 38 anos, que, nesta terça-feira, se entregou à Justiça depois de mais de dois anos foragido. A ideia de "tirar um peso das costas" foi motivada pela mulher, Carolina, pelos dois filhos pequenos e por um que está por vir.
- Hoje é um dia feliz. É início da minha vida - disse, minutos antes de entrar no Fórum acompanhado pela advogada Maíra Fernandes e pelo coordenador do Projeto Empregabilidade do AfroReggae, Norton Guimarães. - Eu estava oprimido comigo mesmo. Tinha medo deles (os filhos) crescerem e entenderem melhor as coisas.
A história de Narciso é marcada pelo envolvimento com o tráfico ainda criança, na Favela do Quitungo, em Brás de Pina, e em um roubo seguido de morte em Brasília, em 1992. Condenado a 20 anos de prisão por latrocínio, ele passou mais de 14 anos em diferentes prisões do Rio e do Distrito Federal. Em 2007, após passar para o regime semi-aberto, fugiu. Segundo ele, a gravidez da namorada e a doença da mãe pesaram na decisão:
- Estava há muito tempo trancado. Com 14 anos, era para conseguir a condicional.
Embora Narciso tenha ficado preso por 14 anos, entre 1993 e 2007, oficialmente só constavam 12 anos de detenção. Segundo Maíra Fernandes, ele ficou detido por um processo por uso de entorpecentes entre 1993 e 1995, quando a pena por latrocínio teria começado a contar.
Narciso é pai de João Pedro, de três anos, e Luiz Henrique, de um ano, e sua mulher está grávida de quatro meses. Nesses dois anos, ele sustentou a família com bicos como pintor. Agora, planeja cumprir o resto da pena e conseguir um emprego com a ajuda do AfroReggae, que apoiou a decisão de se apresentar. Norton Guimarães, que é ex-presidiário, diz que é difícil alguém fugir e se entregar:
- Isso é incomum mesmo. Se você ficar 14 anos preso e se entrega, é porque acredita na sociedade e espera dela uma voto de confiança.
Por determinação da juíza Ana Paula Abreu Filgueiras, da Vara de Execuções Penais, Narciso voltará para o regime semi-aberto no Presídio Edgard Costa, em Niterói. Ainda não foi calculado o tempo que terá que cumprir de pena.
- Hoje é um dia feliz. É início da minha vida - disse, minutos antes de entrar no Fórum acompanhado pela advogada Maíra Fernandes e pelo coordenador do Projeto Empregabilidade do AfroReggae, Norton Guimarães. - Eu estava oprimido comigo mesmo. Tinha medo deles (os filhos) crescerem e entenderem melhor as coisas.
A história de Narciso é marcada pelo envolvimento com o tráfico ainda criança, na Favela do Quitungo, em Brás de Pina, e em um roubo seguido de morte em Brasília, em 1992. Condenado a 20 anos de prisão por latrocínio, ele passou mais de 14 anos em diferentes prisões do Rio e do Distrito Federal. Em 2007, após passar para o regime semi-aberto, fugiu. Segundo ele, a gravidez da namorada e a doença da mãe pesaram na decisão:
- Estava há muito tempo trancado. Com 14 anos, era para conseguir a condicional.
Embora Narciso tenha ficado preso por 14 anos, entre 1993 e 2007, oficialmente só constavam 12 anos de detenção. Segundo Maíra Fernandes, ele ficou detido por um processo por uso de entorpecentes entre 1993 e 1995, quando a pena por latrocínio teria começado a contar.
Narciso é pai de João Pedro, de três anos, e Luiz Henrique, de um ano, e sua mulher está grávida de quatro meses. Nesses dois anos, ele sustentou a família com bicos como pintor. Agora, planeja cumprir o resto da pena e conseguir um emprego com a ajuda do AfroReggae, que apoiou a decisão de se apresentar. Norton Guimarães, que é ex-presidiário, diz que é difícil alguém fugir e se entregar:
- Isso é incomum mesmo. Se você ficar 14 anos preso e se entrega, é porque acredita na sociedade e espera dela uma voto de confiança.
Por determinação da juíza Ana Paula Abreu Filgueiras, da Vara de Execuções Penais, Narciso voltará para o regime semi-aberto no Presídio Edgard Costa, em Niterói. Ainda não foi calculado o tempo que terá que cumprir de pena.
Ludmilla de Lima
Eu não tenho na a argumentar sobre isso sinceramente !
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