O embaixador do México no Brasil, Alejandro de la Peña, disse nesta quarta-feira à BBC Brasil que quatro brasileiros estariam entre os 72 mortos de uma chacina em uma fazenda no Estado de Tamaulipas, na região nordeste do país.
“Tudo indica que são quatro cidadãos brasileiros, mas ainda não temos confirmação. Esperamos fazer em breve a identificação dos corpos”, disse ele.
O número também foi confirmado pelo Itamaraty, mas de forma ainda preliminar. A avaliação é de que ainda é cedo para determinar o número exato de brasileiros entre os mortos.
Uma das possibilidades é de que esses brasileiros estivessem no México de forma ilegal, o que, se confirmado, poderá dificultar a confirmação dos dados pessoais.
De la Peña disse que o governo mexicano já ofereceu transporte aéreo para que representantes brasileiros possam se dirigir a Tamaulipas.
Narcotráfico
O vice-cônsul na Cidade do México, João Batista Zaidan, disse que o consulado brasileiro destacou um grupo para ir à região juntamente com funcionários da Procuradoria da México, que está à frente das investigações.
Segundo ele, é comum a passagem pelo país de imigrantes brasileiros que tentam cruzar a fronteira do México para os Estados Unidos.
A secretaria de Segurança do Governo informou, de forma preliminar, que as 72 vítimas seriam imigrantes do Brasil, El Salvador, Honduras e Equador.
O local da chacina teria sido descoberto depois que um sobrevivente equatoriano que havia sido ferido por disparos conseguiu escapar e pediu ajuda em um posto de controle em uma estrada.
A testemunha disse às autoridades mexicanas que um grupo armado sequestrou os imigrantes e teriam tentado obrigá-los a integrar-se ao grupo, como assassinos de aluguel. Os imigrantes teriam se recusado, razão pela qual teriam sido mortos pelos sequestradores.
A partir do relato do equatoriano, cuja identidade não foi revelada pelas autoridades, as tropas da Marinha chegaram até a fazenda onde ocorreu o massacre. Houve então tiroteio entre os oficiais e o grupo armado, apontado pelas autoridades como membros do cartel Los Zetas.
No confronto, um militar e três supostos narcotraficantes morreram. Ali foram encontrados os corpos de 58 homens e 14 mulheres.
A testemunha equatoriana também teria sido a origem da informação de que haveria brasileiros no grupo.
O Estado de Tamaulipas é um dos mais afetados pela violência do narcotráfico no México, e é palco de uma disputa entre os cartéis de Zeta e do Golfo, acusados de abastecer o mercado de drogas dos Estados Unidos.
Nos últimos quatro anos, mais de 28 mil pessoas já morreram no México em consequência da guerra contra o narcotráfico.
“Tudo indica que são quatro cidadãos brasileiros, mas ainda não temos confirmação. Esperamos fazer em breve a identificação dos corpos”, disse ele.
O número também foi confirmado pelo Itamaraty, mas de forma ainda preliminar. A avaliação é de que ainda é cedo para determinar o número exato de brasileiros entre os mortos.
Uma das possibilidades é de que esses brasileiros estivessem no México de forma ilegal, o que, se confirmado, poderá dificultar a confirmação dos dados pessoais.
De la Peña disse que o governo mexicano já ofereceu transporte aéreo para que representantes brasileiros possam se dirigir a Tamaulipas.
Narcotráfico
O vice-cônsul na Cidade do México, João Batista Zaidan, disse que o consulado brasileiro destacou um grupo para ir à região juntamente com funcionários da Procuradoria da México, que está à frente das investigações.
Segundo ele, é comum a passagem pelo país de imigrantes brasileiros que tentam cruzar a fronteira do México para os Estados Unidos.
A secretaria de Segurança do Governo informou, de forma preliminar, que as 72 vítimas seriam imigrantes do Brasil, El Salvador, Honduras e Equador.
O local da chacina teria sido descoberto depois que um sobrevivente equatoriano que havia sido ferido por disparos conseguiu escapar e pediu ajuda em um posto de controle em uma estrada.
A testemunha disse às autoridades mexicanas que um grupo armado sequestrou os imigrantes e teriam tentado obrigá-los a integrar-se ao grupo, como assassinos de aluguel. Os imigrantes teriam se recusado, razão pela qual teriam sido mortos pelos sequestradores.
A partir do relato do equatoriano, cuja identidade não foi revelada pelas autoridades, as tropas da Marinha chegaram até a fazenda onde ocorreu o massacre. Houve então tiroteio entre os oficiais e o grupo armado, apontado pelas autoridades como membros do cartel Los Zetas.
No confronto, um militar e três supostos narcotraficantes morreram. Ali foram encontrados os corpos de 58 homens e 14 mulheres.
A testemunha equatoriana também teria sido a origem da informação de que haveria brasileiros no grupo.
O Estado de Tamaulipas é um dos mais afetados pela violência do narcotráfico no México, e é palco de uma disputa entre os cartéis de Zeta e do Golfo, acusados de abastecer o mercado de drogas dos Estados Unidos.
Nos últimos quatro anos, mais de 28 mil pessoas já morreram no México em consequência da guerra contra o narcotráfico.
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