quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Familiares de mineiros presos no Chile pedem ajuda para o mundo


As famílias dos 33 mineiros presos no Chile na mina San José estão pedindo ajuda ao mundo. O anúncio aconteceu quando eles ficaram sabendo que seus parentes teriam dificuldades para trabalhar depois que forem libertados. Segundo matéria do jornal chileno "El Mercurioo", prefeitos das cidades próximas à mina San José se reuniram com familiares e propuseram três medidas. Os funcionários só devem ser resgatados depois de quatro meses. Enquanto isso, eles estão recebendo alimentos por um tubo e estão recebendo apoio de psicólogos.
A primeira das ações seria registrar expressões ligadas ao caso. Umas delas seria "Acampamento Esperança" e o bilhete "Estamos bem no refúgio, os 33". Com isso, eles deverão vender camisas com as frases.
Outra medida sugerida pelos prefeitos foi abrir uma conta bancária para receber doações do Chile e do resto do mundo. O número da conta é 3333, do Santander. De acordo com a matéria, o empresário Leonardo Farkas já colaborou com 165 milhões de pesos chilenos, o que corresponderia R$ 570 mil, e daria R$ 17 mil para cada família.
A última medida proposta é processar os donos da mineradora San José, o empresário San Esteban, com o objetivo de conseguir uma indenização para as vítimas. Os prefeitos das cidades próximas se comprometeram a ajudar.
No período de reclusão, comunicação só deve acontecer por carta
O contato só deverá acontecer por carta no tempo de reclusão na mina, já que há temores de que a comunicação por voz possa ser prejudicial para os trabalhadores presos.
Segundo o jornal "El Mercurio", Esteban Rojas se comprometeu por carta a casar na Igreja com sua mulher, Jéssica, pessoa com quem já vive há 25 anos, mas é casado apenas no civil. Segundo a mulher de Esteban, a cerimônia foi adiada na época por falta de dinheiro. O clima na barraca da família era de festa.




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