Quem nunca teve vontade de morder um pedaço de borracha com cheiro de morango? Ou de tão nervoso na hora da prova, roeu a ponta do lápis? Para garantir a segurança nessas e outras situações, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) vai exigir a certificação compulsória de todo o material escolar destinado a crianças de até 12 anos. A previsão é tornar o selo obrigatório no segundo semestre de 2011. Até lá, os fabricantes terão um ano para se adaptar e, os revendedores, mais seis meses para zerar o estoque. Os requisitos que vão ser avaliados têm como objetivo minimizar as ocorrências de acidentes que podem colocar em risco a saúde e a segurança de crianças que utilizam os produtos.
Para obter o selo, os artigos serão submetidos a testes químicos (em produtos que entram em contato com alimento, como lancheiras, ou quanto à tinta da caneta), mecânicos e físicos (se soltam tinta e mancham, se possuem arestas cortantes), elétricos (artigos escolares que possuam aparatos elétricos tais como pisca-pisca, som, etc), ftalatos (toxicidade e maleabilidade do plástico) e biológicos (para produtos que a criança pode colocar na boca ou interagir com alimentos).
“Os ensaios vão ser divididos por grupos. A faixa etária até 3 anos é a mais crítica, por ser considerada a idade oral, período em que a criança leva tudo à boca", afirma Alfredo Lobo, diretor de Qualidade do Inmetro. De 3 a 6 anos, ele explica que a criança passa a ter mais interação com os produtos, o que significa que muda o tipo de acidente. Por outro lado, a frequência pode até aumentar. Já de 6 a 8 anos, é preciso analisar os usos improváveis do produto. E de 8 a 14, a criança já possui melhor coordenação motora e uma boa noção de perigo, mas ainda pode se machucar.
Para obter o selo, os artigos serão submetidos a testes químicos (em produtos que entram em contato com alimento, como lancheiras, ou quanto à tinta da caneta), mecânicos e físicos (se soltam tinta e mancham, se possuem arestas cortantes), elétricos (artigos escolares que possuam aparatos elétricos tais como pisca-pisca, som, etc), ftalatos (toxicidade e maleabilidade do plástico) e biológicos (para produtos que a criança pode colocar na boca ou interagir com alimentos).
“Os ensaios vão ser divididos por grupos. A faixa etária até 3 anos é a mais crítica, por ser considerada a idade oral, período em que a criança leva tudo à boca", afirma Alfredo Lobo, diretor de Qualidade do Inmetro. De 3 a 6 anos, ele explica que a criança passa a ter mais interação com os produtos, o que significa que muda o tipo de acidente. Por outro lado, a frequência pode até aumentar. Já de 6 a 8 anos, é preciso analisar os usos improváveis do produto. E de 8 a 14, a criança já possui melhor coordenação motora e uma boa noção de perigo, mas ainda pode se machucar.
Bruna Menegueço
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