A resposta à epidemia de cólera que já matou quase 1,2 mil pessoas no Haiti foi "inadequada", segundo a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF).
A MSF diz que apesar da enorme presença de agências humanitárias no país, necessidades básicas ainda não estão sendo atendidas.
A organização pediu ação imediata para a construção de latrinas, acesso a água limpa e a remoção de corpos das ruas, além de dizer que é necessário que a população seja informada de que a doença é tratável.
O cólera causa diarreia e vômito, levando à desidratação aguda. A doença pode matar rapidamente, mas é facilmente tratada com antibióticos e hidratação.
Segundo dados do Ministério da Saúde do país, o total de pessoas mortas pela epidemia que começou no mês passado já chega a 1.186.
Segundo o chefe da MSF no Haiti, Stefano Zannini, seus médicos já trataram mais de 16,5 mil pessoas com a doença, mas "não há uma resposta eficiente e real de outras organizações".
"Isso é alarmante no sentido em que ainda não chegamos ao pico, isso ainda pode levar um tempo, então o número de pacientes ainda pode aumentar", disse ele.
"Não há tempo para reuniões e debate - a hora de agir é agora."
Violência
Alguns haitianos culpam soldados nepaleses das tropas de paz das Nações Unidas pelo surgimento da doença, já que o cólera - que é endêmico no Nepal - era desconhecido no Haiti.
Segundo a MSF, é necessário tranquilizar a população, informando os habitantes de que a doença é de baixo risco e que é beneficial que haja centros de tratamento perto de onde as pessoas vivem.
A organização também diz que é essencial ter água clorada, sabão, latrinas e depósitos de lixo urgentemente.
As agências das Nações Unidas dizem que seu trabalho está sendo prejudicado pelos violentos protestos dos últimos dias.
Na quinta-feira, a polícia lançou gás lacrimogêneo contra manifestantes que montavam barricadas e jogavam pedras contra veículos da ONU. Confrontos na segunda-feira deixaram dois mortos.
"Se a situação continuar assim, mais e mais pacientes que precisam desesperadamente de tratamento podem morrer e mais e mais haitianos que esperam medidas preventivas podem acabar vítimas da doença", disse Edmond Mulet, chefe da missão da ONU no Haiti.
A MSF diz que apesar da enorme presença de agências humanitárias no país, necessidades básicas ainda não estão sendo atendidas.
A organização pediu ação imediata para a construção de latrinas, acesso a água limpa e a remoção de corpos das ruas, além de dizer que é necessário que a população seja informada de que a doença é tratável.
O cólera causa diarreia e vômito, levando à desidratação aguda. A doença pode matar rapidamente, mas é facilmente tratada com antibióticos e hidratação.
Segundo dados do Ministério da Saúde do país, o total de pessoas mortas pela epidemia que começou no mês passado já chega a 1.186.
Segundo o chefe da MSF no Haiti, Stefano Zannini, seus médicos já trataram mais de 16,5 mil pessoas com a doença, mas "não há uma resposta eficiente e real de outras organizações".
"Isso é alarmante no sentido em que ainda não chegamos ao pico, isso ainda pode levar um tempo, então o número de pacientes ainda pode aumentar", disse ele.
"Não há tempo para reuniões e debate - a hora de agir é agora."
Violência
Alguns haitianos culpam soldados nepaleses das tropas de paz das Nações Unidas pelo surgimento da doença, já que o cólera - que é endêmico no Nepal - era desconhecido no Haiti.
Segundo a MSF, é necessário tranquilizar a população, informando os habitantes de que a doença é de baixo risco e que é beneficial que haja centros de tratamento perto de onde as pessoas vivem.
A organização também diz que é essencial ter água clorada, sabão, latrinas e depósitos de lixo urgentemente.
As agências das Nações Unidas dizem que seu trabalho está sendo prejudicado pelos violentos protestos dos últimos dias.
Na quinta-feira, a polícia lançou gás lacrimogêneo contra manifestantes que montavam barricadas e jogavam pedras contra veículos da ONU. Confrontos na segunda-feira deixaram dois mortos.
"Se a situação continuar assim, mais e mais pacientes que precisam desesperadamente de tratamento podem morrer e mais e mais haitianos que esperam medidas preventivas podem acabar vítimas da doença", disse Edmond Mulet, chefe da missão da ONU no Haiti.
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