Relatório da Unesco levou em conta metas do projeto Educação para Todos e princípios do Projeto Regional de Educação para a América Latina e o Caribe
Um relatório da Unesco identificou que o Brasil ainda precisa avançar na consolidação da educação pré-primária no país e diminuir o alto índice de repetência entre alunos do nível primário e secundário. Chamado “Situação da Educação no Brasil”, o relatório é uma prévia do estudo “Situação da Educação na América Latina e Caribe: Garantindo a Educação de Qualidade para Todos”, que será lançado em março de 2011.
De acordo com o estudo, em 2008 apenas 50% das crianças brasileiras entre 4 e 5 anos estavam matriculadas no nível pré-primário. Nos demais países da região, essa média é de 65,4%. Para a Unesco, o Brasil precisa planejar melhor suas políticas para a área, o que deve resultar em melhoras significativas em todo o sistema educacional. De acordo com o órgão, estudos comprovam que a participação do aluno no nível pré-primário tem um impacto positivo durante toda a sua vida estudantil.
Já a taxa de crianças brasileiras matriculadas no ensino primário está em 95%, um pouco abaixo da média regional (95,3%). O problema maior deste nível continua sendo a repetência. Cerca de 25% dos estudantes são repetentes, o que aumenta a probabilidade de uma vida escolar com baixo desempenho.
No que diz respeito aos estudantes matriculados no ensino secundário, a média brasileira está acima da regional, com 81% dos jovens de 12 a 17 anos matriculados. Na região, a média é de 72,8%.
Alfabetização chega a 98% dos jovens entre 15 e 24 anos
De acordo com o estudo, em 2008 cerca de 98% dos estudantes entre 15 e 24 anos eram alfabetizados. A média é maior do que a registrada na população total do Brasil com mais de 15 anos, em que somente 91,9% dos brasileiros são considerados nesta condição.
Para além da alfabetização, o maior desafio, segundo a Unesco, é melhorar a aprendizagem do português e da matemática no país. Ainda é alta a quantidade de estudantes que não tem um conhecimento mínimo das disciplinas. Na área da leitura, testes comprovaram que 32% dos alunos da terceira série e 15,5% dos alunos da sexta não conseguiram atingir um nível acima do básico. No que se refere à aprendizagem de matemática, 47% dos alunos da terceira série e 15,5% da sexta tem um conhecimento considerado apenas básico da disciplina.
Outros dados do estudo também comprovam que os alunos em situação de pobreza e aqueles oriundos da zona rural são os que mais têm dificuldade de concluir seus estudos no país. Já entre os indígenas e os afro-descentes, a desistência do estudo é maior conforme aumenta o nível educacional.
Um relatório da Unesco identificou que o Brasil ainda precisa avançar na consolidação da educação pré-primária no país e diminuir o alto índice de repetência entre alunos do nível primário e secundário. Chamado “Situação da Educação no Brasil”, o relatório é uma prévia do estudo “Situação da Educação na América Latina e Caribe: Garantindo a Educação de Qualidade para Todos”, que será lançado em março de 2011.
De acordo com o estudo, em 2008 apenas 50% das crianças brasileiras entre 4 e 5 anos estavam matriculadas no nível pré-primário. Nos demais países da região, essa média é de 65,4%. Para a Unesco, o Brasil precisa planejar melhor suas políticas para a área, o que deve resultar em melhoras significativas em todo o sistema educacional. De acordo com o órgão, estudos comprovam que a participação do aluno no nível pré-primário tem um impacto positivo durante toda a sua vida estudantil.
Já a taxa de crianças brasileiras matriculadas no ensino primário está em 95%, um pouco abaixo da média regional (95,3%). O problema maior deste nível continua sendo a repetência. Cerca de 25% dos estudantes são repetentes, o que aumenta a probabilidade de uma vida escolar com baixo desempenho.
No que diz respeito aos estudantes matriculados no ensino secundário, a média brasileira está acima da regional, com 81% dos jovens de 12 a 17 anos matriculados. Na região, a média é de 72,8%.
Alfabetização chega a 98% dos jovens entre 15 e 24 anos
De acordo com o estudo, em 2008 cerca de 98% dos estudantes entre 15 e 24 anos eram alfabetizados. A média é maior do que a registrada na população total do Brasil com mais de 15 anos, em que somente 91,9% dos brasileiros são considerados nesta condição.
Para além da alfabetização, o maior desafio, segundo a Unesco, é melhorar a aprendizagem do português e da matemática no país. Ainda é alta a quantidade de estudantes que não tem um conhecimento mínimo das disciplinas. Na área da leitura, testes comprovaram que 32% dos alunos da terceira série e 15,5% dos alunos da sexta não conseguiram atingir um nível acima do básico. No que se refere à aprendizagem de matemática, 47% dos alunos da terceira série e 15,5% da sexta tem um conhecimento considerado apenas básico da disciplina.
Outros dados do estudo também comprovam que os alunos em situação de pobreza e aqueles oriundos da zona rural são os que mais têm dificuldade de concluir seus estudos no país. Já entre os indígenas e os afro-descentes, a desistência do estudo é maior conforme aumenta o nível educacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário