Rio - Uma pesquisa divulgada, nesta quinta-feira, pelo Ibope, 88% da população do Rio de Janeiro declarou aprovar as medidas tomadas contra o tráfico de drogas no Estado nas últimas semanas. Foram feitas 1 mil entrevistas por telefone com residentes de todo o Estado do Rio de Janeiro, entre os dias 27 e 29 de novembro, e a margem de erro é de 3 pontos percentuais.
Ainda de acordo com a pesquisa, apenas 3% dos cariocas afirmaram desaprovar as medidas e 7% disseram que nem aprovam e nem desaprovam.
Perguntados quanto à sensação de segurança com as medidas adotadas, 41% sentem-se seguros e 30% disseram se sentir inseguros. Quando perguntadas sobre que tipo de lugar o Rio se tornaria no final da operação contra o tráfico, 70% dizem que será um lugar mais seguro, enquanto 17% disseram que não fará diferença. Outros 6% disseram que o Rio ficará mais inseguro.
A população do Rio de Janeiro também confia na capacidade da polícia em reprimir a ação dos bandidos, diz a pesquisa: 82% dos entrevistados entendem que ela é capaz e apenas 8% dizem que a polícia não é capaz.
Sobre a imagem do Rio no exterior após a operação, 69% dos entrevistados consideram que a imagem será melhor, 15% acreditam que a imagem ficará pior e 11% acham que não fará diferença.
Em relação à expectativa para o desfecho do conflito, 72% estão otimistas, 16% se dizem nem otimistas e nem pessimistas e 10% se sentem pessimistas.
Ainda de acordo com a pesquisa, apenas 3% dos cariocas afirmaram desaprovar as medidas e 7% disseram que nem aprovam e nem desaprovam.
Perguntados quanto à sensação de segurança com as medidas adotadas, 41% sentem-se seguros e 30% disseram se sentir inseguros. Quando perguntadas sobre que tipo de lugar o Rio se tornaria no final da operação contra o tráfico, 70% dizem que será um lugar mais seguro, enquanto 17% disseram que não fará diferença. Outros 6% disseram que o Rio ficará mais inseguro.
A população do Rio de Janeiro também confia na capacidade da polícia em reprimir a ação dos bandidos, diz a pesquisa: 82% dos entrevistados entendem que ela é capaz e apenas 8% dizem que a polícia não é capaz.
Sobre a imagem do Rio no exterior após a operação, 69% dos entrevistados consideram que a imagem será melhor, 15% acreditam que a imagem ficará pior e 11% acham que não fará diferença.
Em relação à expectativa para o desfecho do conflito, 72% estão otimistas, 16% se dizem nem otimistas e nem pessimistas e 10% se sentem pessimistas.
Ataques começaram no domingo ao meio-dia
A onda de ataques violentos no Rio e Grande Rio começou no domingo 21 de novembro, por volta do meio-dia, na Linha Vermelha, quando seis bandidos armados com cinco fuzis e uma granada fecharam a pista sentido Centro, altura de Vigário Geral. Os criminosos, em dois carros, levaram pertences de passageiros e queimaram dois veículos, após expulsarem os ocupantes. Para o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, as ações criminosas são uma reação contra a política de ocupação de territórios do tráfico, por meio das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e a transferências de bandidos para presídios federais em outros estados.
Na manhã da segunda-feira, cinco bandidos armados atacaram motoristas no Trevo das Margaridas, próximo à Avenida Brasil, em Irajá, também na Zona Norte. Os criminosos roubaram e incendiaram três veículos. No mesmo dia, criminosos armados com fuzis atiraram em uma cabine da PM na rua Monsenhor Félix, em frente ao Cemitério de Irajá. A PM acredita que o incidente tenha sido provocado pelos mesmos bandidos que haviam incendiado os três carros na mesma manhã. À noite, traficantes incendiaram dois carros na Rodovia Presidente Dutra, na altura da Pavuna. Foi o quinto ataque a motoristas em menos de 48 horas. Na Zona Norte, outra cabine da Polícia Militar foi metralhada.
No dia seguinte, as polícias Militar e Civil se uniram para reforçar o patrulhamento pelas ruas do Rio. O efetivo foi redobrado para controlar os ataques dos bandidos. A operação, que se chamou 'Fecha Quartel', suspendeu todas as folgas dos policiais militares do Rio de Janeiro. Mais de 20 favelas foram invadidas e armas e drogas foram apreendidas. Bandidos foram presos e alguns criminosos mortos em confronto com agentes.
Na quarta-feira 24 de novembro, novos ataques: ônibus, van e carros foram incendiados na Zona Norte do Rio, Baixada Fluminense e Niterói. Sérgio Cabral, governador do Rio, desafiou os bandidos: 'Não há paz falsa. Não negociamos'. Em uma reunião de cúpula da Segurança Pública do Estado, ficou decidido que a Marinha daria apoio logístico às operações de resposta aos ataques de bandidos.
Em mais um dia de veículos incendiados espalhados pela cidade, mais de 450 homens - entre polícias Militar e Civil e fuzileiros da Marinha, com o apoio de blindados de guerra da força naval, tomaram a Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Emissoras de tv mostraram, ao vivo, centenas de bandidos armados fugindo para comunidades vizinhas. Cenas históricas que mostraram a atual situação do Rio de Janeiro. Na sexta-feira 26 de novembro, o Exército e a Polícia Federal entraram na batalha. No sábado, uma chance para traficantes locais. A Polícia Militar tentou a rendição dos cerca de 600 bandidos que estariam no Complexo do Alemão. Exatamente às 7h59 deste domingo, o comando da PM ordenou a invasão e poucos mais de 1 hora depois, o Estado comunicava que o conjunto de favelas estava tomado.
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