Universidade afirma que corpo foi encontrado sem vida no campus da Cidade Universitária
Testemunhas disseram à polícia que o estudante da USP (Universidade de São Paulo), de 42 anos, que morreu na manhã desta quinta-feira (2) desceu de um ônibus passando mal, cambaleou e caiu na praça do Relógio Solar, na Cidade Universitária. Essa informação contraria a versão passada pela USP de que quando a Guarda Universitária chegou ao local o estudante já estava morto.
Segundo um dos diretores do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), Claudionor Brandão, ele estava em um carro de som no momento da ocorrência e outras pessoas solicitaram ajuda.
- Uma moça mediu e viu que o pulso dele estava fraco. Antes que eu tocasse nele chegou uma viatura da Guarda Universitária. Eles acionaram a Central de Segurança e foi informado que o socorro demoraria. Sendo assim, fiz contato com uma colega e ela ligou para o Hospital Universitário. Lá, informaram que eles não prestam atendimento no campus, apenas dentro do hospital.
Questionada sobre o fato, a assessoria de imprensa da USP reafirma que quando a Guarda Universitária chegou ao local o estudante já estava morto, pois o órgão jamais deixaria de atender uma pessoa por questões burocráticas. O delegado Leonardo Manuel de França, que esteve no local, informou que o corpo não apresentava sinais de violência.
Samuel de Souza foi encontrado morto às 10h30 desta quinta-feira (2), na Cidade Universitária, zona oeste de São Paulo. Por meio de nota, a USP informou que Souza era aluno da graduação da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e morava no conjunto residencial da USP.
A universidade lamentou a ocorrência. A Coseas (Coordenaria de Assistência Social) da universidade já entrou em contato com a família do rapaz, informou a USP. A pedido da família, o corpo será levado para a cidade de Juazeiro (BA) e já foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal).
Outros casos
A Universidade de São Paulo soma outros casos envolvendo mortes de estudantes dentro de seus campi. O mais famoso deles é o de Edison Tsung Chi Hsuen, calouro do curso de medicina, que morreu afogado durante um trote na piscina da Associação Atlética da USP, em 1999.
Os acusados eram veteranos de medicina, que foram denunciados por homicídio qualificado e por afogamento. No entanto, os então médicos formados foram inocentados pelo Superior Tribunal de Justiça sete anos mais tarde, por “falta de justa causa a embasar a denúncia”.
Josimara Silva
R7
Testemunhas disseram à polícia que o estudante da USP (Universidade de São Paulo), de 42 anos, que morreu na manhã desta quinta-feira (2) desceu de um ônibus passando mal, cambaleou e caiu na praça do Relógio Solar, na Cidade Universitária. Essa informação contraria a versão passada pela USP de que quando a Guarda Universitária chegou ao local o estudante já estava morto.
Segundo um dos diretores do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), Claudionor Brandão, ele estava em um carro de som no momento da ocorrência e outras pessoas solicitaram ajuda.
- Uma moça mediu e viu que o pulso dele estava fraco. Antes que eu tocasse nele chegou uma viatura da Guarda Universitária. Eles acionaram a Central de Segurança e foi informado que o socorro demoraria. Sendo assim, fiz contato com uma colega e ela ligou para o Hospital Universitário. Lá, informaram que eles não prestam atendimento no campus, apenas dentro do hospital.
Questionada sobre o fato, a assessoria de imprensa da USP reafirma que quando a Guarda Universitária chegou ao local o estudante já estava morto, pois o órgão jamais deixaria de atender uma pessoa por questões burocráticas. O delegado Leonardo Manuel de França, que esteve no local, informou que o corpo não apresentava sinais de violência.
Samuel de Souza foi encontrado morto às 10h30 desta quinta-feira (2), na Cidade Universitária, zona oeste de São Paulo. Por meio de nota, a USP informou que Souza era aluno da graduação da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e morava no conjunto residencial da USP.
A universidade lamentou a ocorrência. A Coseas (Coordenaria de Assistência Social) da universidade já entrou em contato com a família do rapaz, informou a USP. A pedido da família, o corpo será levado para a cidade de Juazeiro (BA) e já foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal).
Outros casos
A Universidade de São Paulo soma outros casos envolvendo mortes de estudantes dentro de seus campi. O mais famoso deles é o de Edison Tsung Chi Hsuen, calouro do curso de medicina, que morreu afogado durante um trote na piscina da Associação Atlética da USP, em 1999.
Os acusados eram veteranos de medicina, que foram denunciados por homicídio qualificado e por afogamento. No entanto, os então médicos formados foram inocentados pelo Superior Tribunal de Justiça sete anos mais tarde, por “falta de justa causa a embasar a denúncia”.
Josimara Silva
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