Um juiz da Alta Corte de Uganda determinou que órgãos de imprensa do país não podem publicar a identidade de pessoas que eles consideram ser homossexuais, numa decisão que foi elogiada por grupos que defendem os direitos dos gays.
Atos homossexuais são ilegais em Uganda, e ativistas dizem que os gays vivem sob ameaça no país africano.
No ano passado, o jornal ugandense Rolling Stone publicou listas de pessoas que, segundo o jornal, eram gays. Muitas pessoas relataram ter sofrido agressões após a publicação de seus nomes e fotos.
O Rolling Stone argumentou que, como as três pessoas que entraram na Justiça contra o jornal eram ativistas gays conhecidos, o veículo não podia ser punido por dizer que eles eram homossexuais.
Mas o juiz Vincent Musoke-Kibuuke considerou que as vidas deles foram ameaçadas pela publicação.
Uma das listas publicadas pelo jornal tinha o título “Enforque-os”.
Os três devem receber 1,5 milhão de xelins ugandenses (R$ 1.070) de indenização, e o juiz ordenou que o jornal arque com as despesas legais do trio.
Marco
Uma coalizão de ativistas de direitos humanos se disse satisfeita pela decisão da Alta Corte.
“Essa decisão é um marco não só para minorias sexuais e outras vivendo em Uganda, mas também um precedente importante para outros países que enfrentam questões similares”, disse em comunicado a Coalizão da Sociedade Civil sobre Direitos Humanos e Lei Constitucional em Uganda. No ano passado, um parlamentar ugandense propôs pena de morte para alguns atos homossexuais.
O projeto, intitulado Lei Anti-Homossexualidade, gerou críticas mundiais e, um ano depois da sua elaboração, ainda não foi debatido formalmente no Parlamento.
Atos homossexuais são ilegais em Uganda, e ativistas dizem que os gays vivem sob ameaça no país africano.
No ano passado, o jornal ugandense Rolling Stone publicou listas de pessoas que, segundo o jornal, eram gays. Muitas pessoas relataram ter sofrido agressões após a publicação de seus nomes e fotos.
O Rolling Stone argumentou que, como as três pessoas que entraram na Justiça contra o jornal eram ativistas gays conhecidos, o veículo não podia ser punido por dizer que eles eram homossexuais.
Mas o juiz Vincent Musoke-Kibuuke considerou que as vidas deles foram ameaçadas pela publicação.
Uma das listas publicadas pelo jornal tinha o título “Enforque-os”.
Os três devem receber 1,5 milhão de xelins ugandenses (R$ 1.070) de indenização, e o juiz ordenou que o jornal arque com as despesas legais do trio.
Marco
Uma coalizão de ativistas de direitos humanos se disse satisfeita pela decisão da Alta Corte.
“Essa decisão é um marco não só para minorias sexuais e outras vivendo em Uganda, mas também um precedente importante para outros países que enfrentam questões similares”, disse em comunicado a Coalizão da Sociedade Civil sobre Direitos Humanos e Lei Constitucional em Uganda. No ano passado, um parlamentar ugandense propôs pena de morte para alguns atos homossexuais.
O projeto, intitulado Lei Anti-Homossexualidade, gerou críticas mundiais e, um ano depois da sua elaboração, ainda não foi debatido formalmente no Parlamento.
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