RIO - Em uma das mãos, anéis de ouro. Na outra, uma granada. Com o rosto coberto e segurando um fuzil carregado, ela é mais uma palestina a ingressar em campo de treinamento do grupo extremista palestino Brigadas Salah ad-Din na areia da Faixa de Gaza. Aos gritos de "Allahu Akbar" (Deus é grande), palestinas se preparam para enfrentar o inimigo, o Estado de israel. Os exercícios são feitos ao lado de homens e as mulheres não recebem qualquer privilégio. Em nome da "resistência", elas convocam outras mulheres a seguir o mesmo caminho, que pode acabar em um atentado suicida.
- Estou treinada e pronta a ser uma terrorista suicida contra os soldados de Israel - disse uma delas à CNN, que teve raro acesso ao campo de treinamento. O local não é revelado, e a equipe da emissora teve que chegar até ele vendada.
A extremista rejeita qualquer alegação de que o Islã não permite que mulheres lutem:
- No caminho do profeta, elas lutavam e combatiam. Então não há problema com isso. Elas costumavam transportar os feridos, mas agora nós temos ambulância para isso.
- Estou treinada e pronta a ser uma terrorista suicida contra os soldados de Israel - disse uma delas à CNN, que teve raro acesso ao campo de treinamento. O local não é revelado, e a equipe da emissora teve que chegar até ele vendada.
A extremista rejeita qualquer alegação de que o Islã não permite que mulheres lutem:
- No caminho do profeta, elas lutavam e combatiam. Então não há problema com isso. Elas costumavam transportar os feridos, mas agora nós temos ambulância para isso.
Nos territórios palestinos, elas são consideradas "guerreiras da liberdade". No inimigo vizinho e no Ocidente, são tidas como terroristas.
Na opinião das radicais, haverá em breve uma nova guerra - que os palestinos chamam de intifada - contra Israel.
No início de 2009, as forças de Israel conduziram uma campanha de ataques contra a Faixa de Gaza em retaliação ao dispraro de foguetes contra o seu território. De acordo com as fontes médicas, mais de mil pessoas morreram na operação militar - muitas delas civis.
Uma das extremistas diz que está disposta a dar a vida contra Israel. Segundo ela, os filhos urinam na cama à noite com medo de um ataque israelense.
- Eu quero tudo para os meus filhos. Em primeiro lugar, para que eles possam ter uma vida feliz, ao que todas as crianças no mundo têm direito - disse ela, segurando um AK-47.
Quatro anos atrás, uma mulher de 64 anos se explodiu diante de soldados israelenses em Gaza, ferindo dois deles. Ela foi a mais velha terrorista suicida palestina.
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