SÃO PAULO - Uma repórter foi presa no Paraná, acusada de ligação com traficantes. Maritânia Forlin, de 28 anos, foi presa em casa. Segundo a polícia, ela contava o que sabia sobre operações policiais e recebia informações sobre crimes para conseguir reportagens exclusivas. Gravações telefônicas, feitas com autorização da Justiça, mostram uma conversa de Maritânia com criminoso. - Eu fui levar o Chinês para fazer um 'corrinho' hoje, entendeu? - diz o homem.
- Hoje? - pergunta a repórter.
- É, lá na vila candida, pegar o cara, não achamos o cara.
- E ia apagar o cara?
- Vai.
- Você tem que fazer o serviço e depois me liga: acabamos de fazer o negócio. Faz dias que não dá homicídio. A cidade está muito parada.
- Mas vai ter homicidinho logo para vocês. Não demora não.
- Ai, ai, ai...
- Tá proximo
A gravação foi feita em outubro passado. Maritânia trabalhava na Rede Independência de Comunicação (RIC), afiliada da Rede Record no Paraná. No total, são três meses de gravação. Pelo menos 17 pessoas já foram presas, acusadas por tráfico de drogas, homicídio, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
O diretor de jornalismo da RIC informou que a repórter era contratada por uma empresa terceirizada e foi demitida há três meses, por remanejamento de equipe. Ele informou que não tinha conhecimento das denúncias. O advogado de Maritânia diz que não comenta o assunto porque ainda não teve acesso ao inquérito.
- Hoje? - pergunta a repórter.
- É, lá na vila candida, pegar o cara, não achamos o cara.
- E ia apagar o cara?
- Vai.
- Você tem que fazer o serviço e depois me liga: acabamos de fazer o negócio. Faz dias que não dá homicídio. A cidade está muito parada.
- Mas vai ter homicidinho logo para vocês. Não demora não.
- Ai, ai, ai...
- Tá proximo
A gravação foi feita em outubro passado. Maritânia trabalhava na Rede Independência de Comunicação (RIC), afiliada da Rede Record no Paraná. No total, são três meses de gravação. Pelo menos 17 pessoas já foram presas, acusadas por tráfico de drogas, homicídio, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
O diretor de jornalismo da RIC informou que a repórter era contratada por uma empresa terceirizada e foi demitida há três meses, por remanejamento de equipe. Ele informou que não tinha conhecimento das denúncias. O advogado de Maritânia diz que não comenta o assunto porque ainda não teve acesso ao inquérito.
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