CIDADE DO VATICANO - O promotor de Justiça da Congregação para a Doutrina da Fé, reverendo Charles Scicluna, alertou aos padres envolvidos em escândalos sexuais que eles sofreriam danação no inferno pior do que a pena de morte.
Considerado um símbolo da moralidade da Igreja, o maltês Scicluna tem se destacado no combate aos escândalos de abuso sexual clerical. O reverendo está à frente de um serviço de orações nascido do desejo de alguns seminaristas de Roma, que queriam dedicar um dia de rezas às vítimas de abuso sexual. A medida também ajudaria o Vaticano a cicatrizar suas feridas com a decisão de ocultar seguidos casos semelhantes aos que vieram à tona nos últimos meses.
De acordo com o site de notícias "Il Sore 24 Ore", a oração de Scicluna afirmava que "seria realmente melhor" para os padres que abusaram sexualmente de menores se os seus crimes "os matassem" porque, para eles, "a danação será mais terrível" no inferno.
O Vaticano declarou não ter tido acesso ao texto de meditação de Scicluna, entregue ao serviço de orações de que participam seminaristas e outros estudantes de religião.
Muitos grupos de vítimas de abusos sexuais cometidos por padres intimam o Vaticano a admitir sua responsabilidade por uma cultura de décadas de sigilo e coberturas sistemáticas de escândalos.
Participantes da cerimônia também pediram rezas para "as vítimas de abuso cometido por homens e mulheres da Igreja, para que eles possam curar suas feridas e experimentar a paz verdadeira", de acordo com a agência de notícias Ansa. As orações também foram oferecidas aos clérigos e outros religiosos que cometeram abusos "para que, à luz do dia, eles possam encarar honestamente as consequências de sua culpa e abraçar as necessidades de justiça".
O Globo
Considerado um símbolo da moralidade da Igreja, o maltês Scicluna tem se destacado no combate aos escândalos de abuso sexual clerical. O reverendo está à frente de um serviço de orações nascido do desejo de alguns seminaristas de Roma, que queriam dedicar um dia de rezas às vítimas de abuso sexual. A medida também ajudaria o Vaticano a cicatrizar suas feridas com a decisão de ocultar seguidos casos semelhantes aos que vieram à tona nos últimos meses.
De acordo com o site de notícias "Il Sore 24 Ore", a oração de Scicluna afirmava que "seria realmente melhor" para os padres que abusaram sexualmente de menores se os seus crimes "os matassem" porque, para eles, "a danação será mais terrível" no inferno.
O Vaticano declarou não ter tido acesso ao texto de meditação de Scicluna, entregue ao serviço de orações de que participam seminaristas e outros estudantes de religião.
Muitos grupos de vítimas de abusos sexuais cometidos por padres intimam o Vaticano a admitir sua responsabilidade por uma cultura de décadas de sigilo e coberturas sistemáticas de escândalos.
Participantes da cerimônia também pediram rezas para "as vítimas de abuso cometido por homens e mulheres da Igreja, para que eles possam curar suas feridas e experimentar a paz verdadeira", de acordo com a agência de notícias Ansa. As orações também foram oferecidas aos clérigos e outros religiosos que cometeram abusos "para que, à luz do dia, eles possam encarar honestamente as consequências de sua culpa e abraçar as necessidades de justiça".
O Globo
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