SÃO PAULO - Uma análise feita por peritos da polícia de São Paulo em um par de sapatos de Mizael Bispo de Souza, ex-namorado e principal suspeito da morte da advogada Mércia Nakashima, mostrou fragmentos de terra e gravetos compatíveis com os que existem perto da represa de Nazaré Paulista, onde o corpo de Mércia foi encontrado. O resultado comprova que Mizael esteve na cena do crime. O resultado da perícia deve ser entregue, esta semana, ao delegado que investiga o crime. Mizael disse que nunca esteve na represa.
Os sapatos foram recolhidos pela polícia na casa do ex-namorado de Mércia. O material recolhido da sola dos calçados foi levado para o Laboratório do Instituto de Criminalística de São Paulo. Em um microscópio, os peritos analisaram os cristais presentes na terra do terreno da represa e compararam com os encontrados no sapato do suspeito. As cores dos cristais misturados à terra são uma maneira de diferenciar um solo de outro. Por exemplo, a terra da represa tem cristais de cores diferentes daqueles encontrados na região onde Mizael mora, em Guarulhos. A condição do solo, o ambiente externo e a localização interferem na formação desses cristais.
O advogado e ex-policial militar Mizael Bispo nega a autoria e participação no crime.
- Eu não matei a Mércia, não tinha nenhum motivo para matar a Mércia - diz ele.
Outro homem, Evandro Bezerra Silva, segurança e ex-funcionário de Mizael, foi preso em Sergipe, no dia 9 de julho. Em depoimento gravado pela polícia de São Paulo, logo depois da prisão, acusa Mizael de ter matado a advogada Mércia Nakashima. Ele disse que foi buscar Mizael na represa.
- Quando eu cheguei lá (na represa) ele já estava subindo. Ele só comentou assim: Já era. Ela já era. Ele estava meio assustado.
Mizael disse que não tem medo de uma acareação com o vigia.
- Por que não? Só assim para ver se ele fala nos meus olhos de que forma eu matei a Mércia - afirma Mizael.
Na semana passada, a Justiça de Guarulhos revogou o pedido de prisão temporária contra o advogado. Também foi negado o pedido de prisão preventiva. Para a Justiça, não havia razão para que Mizael fosse detido: ele se apresentou à polícia toda vez que foi convocado, tem endereço fixo, trabalha e não coloca em risco a ordem pública. Mas a polícia o indiciou por homicídio triplamente qualificado.
A história de Mizael e Mércia começou em 2005. Eles namoraram por quatro anos. Em setembro do ano passado, ela terminou o romance mas, segundo Mizael, eles continuaram se encontrando.
- A gente saía. O relacionamento sem compromisso sério um com o outro para mim estava excelente.
Mas uma longa mensagem eletrônica enviada em abril para Mércia indica o contrário. No texto, Mizael se mostra magoado e descontente com o rumo do relacionamento.
- Eu te liguei e não me atendeu, embora não lhe dei motivos para tanto descaso, pois como eu lhe disse, ou você está namorando comigo, ou não está.
Em outro trecho, ele diz:
- Da maneira que estamos vivendo, não tenho paz de espírito, pois nem sei o que somos um do outro, pois você quando quer sair por aí sozinha, me isola de uma vez por todas, desliga os telefones para eu não te ligar e assim vai para onde quer sozinha.
E vai além:
- Não quero mais essa situação para mim, por isso peço a você que siga seu caminho com suas mentiras, suas desculpas quando quer afastar de mim, suas dissimulações, achando que sou idiota, mas até pareço um idiota, mas não sou nada disso.
Para o delegado que investiga o caso, Antônio de Olim, Mizael é o principal suspeito:
- Ao mesmo tempo que ela saía com ele, ela rejeitava ele. Então isso foi acumulando e ele falava para o próprio Evandro: 'eu vou matar a Mércia. A Mércia está saindo com outras pessoas'. E matou".
A advogada foi morta no dia 23 de maio após almoçar com familiares. O corpo dela foi encontrad o na represa de Nazaré Paulista em junho.
Os sapatos foram recolhidos pela polícia na casa do ex-namorado de Mércia. O material recolhido da sola dos calçados foi levado para o Laboratório do Instituto de Criminalística de São Paulo. Em um microscópio, os peritos analisaram os cristais presentes na terra do terreno da represa e compararam com os encontrados no sapato do suspeito. As cores dos cristais misturados à terra são uma maneira de diferenciar um solo de outro. Por exemplo, a terra da represa tem cristais de cores diferentes daqueles encontrados na região onde Mizael mora, em Guarulhos. A condição do solo, o ambiente externo e a localização interferem na formação desses cristais.
O advogado e ex-policial militar Mizael Bispo nega a autoria e participação no crime.
- Eu não matei a Mércia, não tinha nenhum motivo para matar a Mércia - diz ele.
Outro homem, Evandro Bezerra Silva, segurança e ex-funcionário de Mizael, foi preso em Sergipe, no dia 9 de julho. Em depoimento gravado pela polícia de São Paulo, logo depois da prisão, acusa Mizael de ter matado a advogada Mércia Nakashima. Ele disse que foi buscar Mizael na represa.
- Quando eu cheguei lá (na represa) ele já estava subindo. Ele só comentou assim: Já era. Ela já era. Ele estava meio assustado.
Mizael disse que não tem medo de uma acareação com o vigia.
- Por que não? Só assim para ver se ele fala nos meus olhos de que forma eu matei a Mércia - afirma Mizael.
Na semana passada, a Justiça de Guarulhos revogou o pedido de prisão temporária contra o advogado. Também foi negado o pedido de prisão preventiva. Para a Justiça, não havia razão para que Mizael fosse detido: ele se apresentou à polícia toda vez que foi convocado, tem endereço fixo, trabalha e não coloca em risco a ordem pública. Mas a polícia o indiciou por homicídio triplamente qualificado.
A história de Mizael e Mércia começou em 2005. Eles namoraram por quatro anos. Em setembro do ano passado, ela terminou o romance mas, segundo Mizael, eles continuaram se encontrando.
- A gente saía. O relacionamento sem compromisso sério um com o outro para mim estava excelente.
Mas uma longa mensagem eletrônica enviada em abril para Mércia indica o contrário. No texto, Mizael se mostra magoado e descontente com o rumo do relacionamento.
- Eu te liguei e não me atendeu, embora não lhe dei motivos para tanto descaso, pois como eu lhe disse, ou você está namorando comigo, ou não está.
Em outro trecho, ele diz:
- Da maneira que estamos vivendo, não tenho paz de espírito, pois nem sei o que somos um do outro, pois você quando quer sair por aí sozinha, me isola de uma vez por todas, desliga os telefones para eu não te ligar e assim vai para onde quer sozinha.
E vai além:
- Não quero mais essa situação para mim, por isso peço a você que siga seu caminho com suas mentiras, suas desculpas quando quer afastar de mim, suas dissimulações, achando que sou idiota, mas até pareço um idiota, mas não sou nada disso.
Para o delegado que investiga o caso, Antônio de Olim, Mizael é o principal suspeito:
- Ao mesmo tempo que ela saía com ele, ela rejeitava ele. Então isso foi acumulando e ele falava para o próprio Evandro: 'eu vou matar a Mércia. A Mércia está saindo com outras pessoas'. E matou".
A advogada foi morta no dia 23 de maio após almoçar com familiares. O corpo dela foi encontrad o na represa de Nazaré Paulista em junho.
Cadeia no Mizael, é o que todos estamos esperando ele ão vai confessar nunca, sempre vai se dizer inocente essa é uma caracteristica dos covardes matam pessoas indefesas e depois se dizem inocnte, aproveita e prende tambem os dois advogados que estão defendendo esse monstro,são dois monstros também, não devem ter filhas.
ResponderExcluirEsse cara já devia estar preso a muito tempo,todos os indicios são contra ele, não adianta ele reunir a impresnsa ele não consege impressionar ninguem pelo contrario se compromete mais ainda.
ResponderExcluirPRISÃO PERPETUA PARA, MIZAEL BISPO DE SOUZA.
UM CANALHA A MENOS NAS RUAS.