RIO - O titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), Luiz Henrique Marques Pereira, que investiga as causas dos hematomas e a queimadura nas nádegas da menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, de 5 anos, já tem certeza de que ela sofreu maus-tratos.A polícia aguarda a conclusão do laudo do Instituto Médico-Legal e exames complementares para definir se os hematomas e a queimadura nas nádegas foram causadas no período em que a criança estava sob a guarda materna ou paterna. Joanna está em coma desde segunda-feira no Hospital Amiu, em Botafogo.
- O resultado do exame pericial identificando com exatidão o lapso temporal, principalmente da queimadura nas nádegas da menina, vai ser fundamental para sabermos se a criança sofreu maus-tratos quando estava com a mãe ou com o pai. Precisamos saber também se há relação entre as marcas do corpo e as convulsões que geraram o edema cerebral que a menina apresenta - disse o delegado.
Em depoimento ontem na Dcav, a babá de Joanna, Maria Aparecida de Andrade Brandão, contou que deu o último banho na menina, antes de a criança ser entregue ao pai, o advogado André Rodrigues Marins, no último dia 26 de maio, e que a criança estava sem nenhuma marca pelo corpo. A avó de Joanna, Sebastiana Marcenal, que finalizou o banho, também confirmou a informação. As duas disseram que a criança nunca teve problemas neurológicos ou convulsões.
Procurada pelo GLOBO, a professora de Joanna, Regina Furtado Fontes, disse que a criança faltou duas semanas à escola. Ao ligar para a família, ela foi informada que a menina estava doente. Segundo Regina, Joanna nunca se queixou de dificuldades para se sentar, uma vez que as queimaduras poderiam causar desconforto. A professora contou ainda que não viu nenhuma marca nela.
A juíza da 1ª Vara de Família de Nova Iguaçu, Claudia Nascimento Vieira, determinou ao plano de saúde da menina que envie a lista de todos os médicos que já trataram dela. O objetivo é saber se Joanna tinha histórico de crises convulsivas, fato que nunca foi revelado durante o processo pela guarda da criança. Internada
Na quinta-feira, André Rodrigues Marins, pai da menina, acusado por Cristiane Ferraz, a mãe, de maus-tratos, depôs na DCAV. Ele disse que a filha tinha problemas neurológicos, os quais desconhecia:
- Neste momento, estou preocupado com a minha filha. Não é a primeira vez que ela (a mãe) faz esse tipo de acusação.
Disputas na Justiça desde o nascimento
Os pais da criança brigam na Justiça pela guarda desde o nascimento da menina. Em maio, André ficou com a filha, alegando alienação parental, porque a mãe estaria colocando a menina contra ele. A mãe foi proibida de ver a filha por 90 dias. A juíza explicou que a relação do casal "sempre foi muito conturbada".
- O pai tinha a guarda da criança baseado no estudo feito por duas psicólogas da minha confiança no fórum. Não foi comprovado que o pai agredia a filha em nenhum momento - explicou a juíza.
No depoimento, o pai e a madrasta disseram que Joanna sofreu quatro convulsões este mês e teria sido levada ao hospital, onde fora medicada e liberada em seguida. No último sábado, segundo André, ao retornar a uma unidade de saúde desacordada, a menina teve alta. Os médicos teriam alegado que ela estava sob o efeito de sedativos. No dia seguinte, ele a teria levado para outro hospital, de onde foi transferida para o Amiu.
- O resultado do exame pericial identificando com exatidão o lapso temporal, principalmente da queimadura nas nádegas da menina, vai ser fundamental para sabermos se a criança sofreu maus-tratos quando estava com a mãe ou com o pai. Precisamos saber também se há relação entre as marcas do corpo e as convulsões que geraram o edema cerebral que a menina apresenta - disse o delegado.
Em depoimento ontem na Dcav, a babá de Joanna, Maria Aparecida de Andrade Brandão, contou que deu o último banho na menina, antes de a criança ser entregue ao pai, o advogado André Rodrigues Marins, no último dia 26 de maio, e que a criança estava sem nenhuma marca pelo corpo. A avó de Joanna, Sebastiana Marcenal, que finalizou o banho, também confirmou a informação. As duas disseram que a criança nunca teve problemas neurológicos ou convulsões.
Procurada pelo GLOBO, a professora de Joanna, Regina Furtado Fontes, disse que a criança faltou duas semanas à escola. Ao ligar para a família, ela foi informada que a menina estava doente. Segundo Regina, Joanna nunca se queixou de dificuldades para se sentar, uma vez que as queimaduras poderiam causar desconforto. A professora contou ainda que não viu nenhuma marca nela.
A juíza da 1ª Vara de Família de Nova Iguaçu, Claudia Nascimento Vieira, determinou ao plano de saúde da menina que envie a lista de todos os médicos que já trataram dela. O objetivo é saber se Joanna tinha histórico de crises convulsivas, fato que nunca foi revelado durante o processo pela guarda da criança. Internada
Na quinta-feira, André Rodrigues Marins, pai da menina, acusado por Cristiane Ferraz, a mãe, de maus-tratos, depôs na DCAV. Ele disse que a filha tinha problemas neurológicos, os quais desconhecia:
- Neste momento, estou preocupado com a minha filha. Não é a primeira vez que ela (a mãe) faz esse tipo de acusação.
Disputas na Justiça desde o nascimento
Os pais da criança brigam na Justiça pela guarda desde o nascimento da menina. Em maio, André ficou com a filha, alegando alienação parental, porque a mãe estaria colocando a menina contra ele. A mãe foi proibida de ver a filha por 90 dias. A juíza explicou que a relação do casal "sempre foi muito conturbada".
- O pai tinha a guarda da criança baseado no estudo feito por duas psicólogas da minha confiança no fórum. Não foi comprovado que o pai agredia a filha em nenhum momento - explicou a juíza.
No depoimento, o pai e a madrasta disseram que Joanna sofreu quatro convulsões este mês e teria sido levada ao hospital, onde fora medicada e liberada em seguida. No último sábado, segundo André, ao retornar a uma unidade de saúde desacordada, a menina teve alta. Os médicos teriam alegado que ela estava sob o efeito de sedativos. No dia seguinte, ele a teria levado para outro hospital, de onde foi transferida para o Amiu.
Agora que vai ter que se explicar é o padrasto da Joanna, testemunhas foram a DECAV nesta quinta 09/09/2010 e disseram coisas que o padrasto fazia com a menina, videos e fotos foram vistos pelo delegado, cadeia pra vc Ricardo Tostes Ferraz
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