O CRM (Conselho Regional de Medicina) do Estado de São Paulo cassou ontem (23) em caráter definitivo o registro profissional de Roger Abdelmassih (foto), 66, no julgamento de um dos processos que tramitam na entidade de ex-pacientes que acusam o médico de abuso sexual.
Todos os conselheiros votaram pela cassação. Agora, a decisão será comunicada ao CFM (Conselho Federal de Medicina) para que seja referendada.
O CRM já tinha suspendido provisoriamente o registro do especialista em fertilização in vitro – medida cuja validade ia até agosto.
Este blog apurou no CRM que outros processos serão levados logo a julgamento – são mais de 50 acusações contra o médico. Mesmo que Abdelmassih seja inocentado em algum dos processos, por falta de provas, por exemplo, a cassação do primeiro julgamento é irreversível. A entidade julga caso por caso, diferentemente do que ocorre com a denúncia que o Ministério Público encaminhou à Justiça.
Abdelmassih poderá contestar na Justiça o julgamento do CRM, mas ele não deverá fazê-lo porque no mês passado protocolou na entidade pedido de renúncia à medicina para, nas palavras de um de seus advogados, “dedicar-se mais à família”, já que é alvo de “uma campanha difamatória”.
O CRM não atendeu ao pedido.
Advogados interpretaram a solicitação de renúncia como uma forma honrosa de Abdelmassih deixar a medicina. Além disso, em uma outra possibilidade, caso o pedido tivesse sido atendido, ele poderia voltar à atividade porque o seu diploma não perderia a validade.
Até o final de setembro, a juíza Kenarik Boujikian Felippe, da 16ª Vara Criminal de São Paulo, anunciará a condenação de Abdelmassih. Seus advogados vão recorrer para que o médico conteste em liberdade a sentença em instância superior.
Todos os conselheiros votaram pela cassação. Agora, a decisão será comunicada ao CFM (Conselho Federal de Medicina) para que seja referendada.
O CRM já tinha suspendido provisoriamente o registro do especialista em fertilização in vitro – medida cuja validade ia até agosto.
Este blog apurou no CRM que outros processos serão levados logo a julgamento – são mais de 50 acusações contra o médico. Mesmo que Abdelmassih seja inocentado em algum dos processos, por falta de provas, por exemplo, a cassação do primeiro julgamento é irreversível. A entidade julga caso por caso, diferentemente do que ocorre com a denúncia que o Ministério Público encaminhou à Justiça.
Abdelmassih poderá contestar na Justiça o julgamento do CRM, mas ele não deverá fazê-lo porque no mês passado protocolou na entidade pedido de renúncia à medicina para, nas palavras de um de seus advogados, “dedicar-se mais à família”, já que é alvo de “uma campanha difamatória”.
O CRM não atendeu ao pedido.
Advogados interpretaram a solicitação de renúncia como uma forma honrosa de Abdelmassih deixar a medicina. Além disso, em uma outra possibilidade, caso o pedido tivesse sido atendido, ele poderia voltar à atividade porque o seu diploma não perderia a validade.
Até o final de setembro, a juíza Kenarik Boujikian Felippe, da 16ª Vara Criminal de São Paulo, anunciará a condenação de Abdelmassih. Seus advogados vão recorrer para que o médico conteste em liberdade a sentença em instância superior.
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