O caso Ana Karina no estado do Pará em razão dos novos fatos tem direcionado as investigações para um rumo absolutamente diferente do que fora indicado pelo acusado em sua confissão.
1- O travesseiro, marreta, lençois, fios de cabelo que foram encontrados em uma estrada próxima á cidade de Parauapebas, todos estes objetos estavam cobertos por sangue, o IML me informou que o sangue é humano e que seria de duas pessoas diferentes, sendo uma do sexo feminino (mãe) e a outra do sexo masculino (bebê).
2- A reconstituição do crime foi concluída e como imáginavamos, Alessandro Camilo não jogou Ana Karina no Rio Itacaiúnas ou se jogou ele retirou o corpo.
Fato é que os corpos de Eliza Samudio e Ana Karina não foram encontrados até o presente momento.
É extremamente perigoso – e comum – o ato de condenar alguém previamente, antes que o caso esteja totalmente esclarecido, mais nestes dois casos as evidências são claras, e a condenação dos supostos assassinos pode ser uma questão de tempo.
Tempo esse que acabou para Eliza Samudio e Ana Karina Guimarães, duas personagens de histórias, que estamos seguindo como uma novela de terror, competindo com as famosas ficções da televisão, é uma mistura de crime, sexo e traições.
Eliza Silva Samudio de 25 anos que tem um filho de 4 meses com o esportista Bruno e desapareceu dia 05 de junho e foi vista pela última vez no sítio de Bruno em Esmeraldas (MG)
Ana Karina Guimarães, 29 anos, estava grávida de 9 meses de Alessandro Camilo, desapareceu dia 10 de Maio e foi vista pela ultima vez pela mãe entrando no carro do suposto pai da criança. Ambas foram encontrar-se com seus algozes, para tentar um acordo de legalização e pensão dos filhos e nunca mais voltaram.
A trágica coincidência dos dois casos é marcada pela violência em virtude da suposta rejeição dos pais de seus filhos.
O destino destas duas jovens se assemelhou no ato em que tiveram relacionamento extraconjugal e ficaram grávidas, momento em que os pais pediram para que não levassem a gestação adiante.
A coragem de Eliza e Ana Karina de levar a frente uma gravidez mesmo sabendo da impossibilidade de um novo relacionamento com os pais das crianças, atormentou os supostos assassinos que foram infelizes em tentar resolver a questão da maneira mais insensata possível.
Mais o que levaria Bruno, famoso, rico, ídolo de uma torcida, com uma carreira estabelecida e promissora pela frente, chegando a ser cogitado para a Seleção Brasileira, jogar tudo pelo ralo através de um assassinato? Que motivo Bruno,25, teria para ordenar a morte de Eliza?. Sem falar nos requintes de crueldade extensivamente relatados, impossíveis de acreditar.
Alessandro Camilo, um pecuarista bem sucedido na cidade de Parauapebas-PA, posição social respeitável, boa aparência, mais era também conhecido como um galanteador, que traia sua companheira com outros casos extraconjugais. Fato que foi revelado por algumas pessoas que presenciaram sua companheira Grasiela(foragida da justiça) fazendo escândalos em locais públicos por causa do mau comportamento dele com outras mulheres.
Os requintes de crueldade nos dois casos são outra coincidência infeliz. Alessandro Camilo confessou depois de duas semanas de detido, ter mandado matar Ana Karina Guimarães, grávida de 9 meses, com vários tiros em um local ermo e depois com ajuda de um comparsa colocá-la num tambor de 200 litros e jogá-la no Rio Itacaiunas em Parauapebas-PA.
No caso Bruno muitas revelações e incertezas, quando um menor confessa que foi convidado por Macarrão a levar Eliza ao Sitio do goleiro Bruno, dentro do carro a vitima leva coronhadas após tentar se salvar, é mantida presa no sitio de Bruno e depois é levada a um outro sitio, onde o proprietário de apelido Bola(neném), a estrangula, depois com requintes de extrema crueldade corta a vitima em pedaços e dá aos cães do sitio.
No caso Ana Karina, com o trabalho de investigação de uma pequena equipe comandada pelo Delegado Andre Albuquerque de Parauapebas já conseguiu chegar aos supostos assassinos e pessoas envolvidas no crime, restando uma peça chave no caso, “a noiva” de Alessandro Camilo, Grasiela Barros de Almeida, que segundo uma das testemunhas pode ter participação no caso e esta foragida a quase dois meses.
A repercussão nacional e internacional através dos meios de comunicação em que foi exposto o caso Bruno, foi o diferencial para o adiantamento das investigações do crime. A parceria entre as policias nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais a força tarefa com equipes extremamente preparadas estão sendo essenciais na elucidação do caso.
Um outro detalhe nas coincidências, é que os dois corpos não foram encontrados, no caso de Ana Karina não foi explorado pela mídia nacional.
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