Teerã (Irã) - Um jornal controlado pelo governo do Irã chamou a primeira-dama da França, Carla Bruni, e outras personalidades francesas de "prostitutas" em um artigo de opinião.
De acordo com a rede BBC, o texto não-assinado foi publicado na edição de sábado do jornal estatal Kayhan e trazia o título: "Prostitutas francesas entram no tema direitos humanos".
O artigo critica Carla Bruni e a atriz francesa Isabelle Adjani, que assinaram um abaixo-assinado em defesa de Sakineh Mohammadi Ashtiani, uma iraniana condenada a apedrejamento por adultério. No texto, o jornal afirma que Bruni é uma pessoa "imoral".
Na semana passada, a primeira-dama francesa escreveu uma carta aberta para Sakineh Mohammadi Ashtiani.
"Seu rosto, seu cérebro, sua alma, tudo transformado em alvo de atiradores de pedra. Esta imagem aterrorizante que nos revolta ... pode virar realidade", escreveu a primeira-dama em carta aberta publicada no site do filósofo Bernard-Henri Lévy.
"Sakineh, seu nome virou um símbolo para todo o mundo." Ela afirma na carta a Sakineh que o Irã não pode "lavar suas mãos do crime" e diz que seu marido, o presidente Nicolas Sarkozy, "vai defender o seu caso com afinco e a França não vai abandoná-la".
Campanha
Diversas celebridades francesas fazem parte de uma campanha para que Sakineh não seja apedrejada. Lévy tem publicado em seu site uma carta por dia em apoio à iraniana.
Sakineh Mohammadi Ashtiani, 43 anos, está presa no Irã desde 2006. Este ano, ela foi acusada de adultério e condenada a uma sentença de apedrejamento.
Posteriormente, a sentença de apedrejamento foi suspensa. Sakineh, no entanto, está sendo acusada de participação no assassinato de seu marido e ainda pode ser executada por enforcamento.
Na semana passada, a TV estatal iraniana levou ao ar uma suposta entrevista com Sakineh, em que a iraniana admite ter conspirado para matar o marido.
No entanto, um dos advogados de Ashtiani, Mohammad Mostafaie, que fugiu para a Noruega temendo retaliações, afirmou que o programa era uma farsa e que ela foi coagida a confessar.
O governo brasileiro ofereceu asilo político à iraniana, mas teve sua proposta rejeitada pelo governo do Irã. Autoridades iranianas afirmaram no sábado que o caso de Sakineh ainda está sendo revisto pela Justiça iraniana.
De acordo com a rede BBC, o texto não-assinado foi publicado na edição de sábado do jornal estatal Kayhan e trazia o título: "Prostitutas francesas entram no tema direitos humanos".
O artigo critica Carla Bruni e a atriz francesa Isabelle Adjani, que assinaram um abaixo-assinado em defesa de Sakineh Mohammadi Ashtiani, uma iraniana condenada a apedrejamento por adultério. No texto, o jornal afirma que Bruni é uma pessoa "imoral".
Na semana passada, a primeira-dama francesa escreveu uma carta aberta para Sakineh Mohammadi Ashtiani.
"Seu rosto, seu cérebro, sua alma, tudo transformado em alvo de atiradores de pedra. Esta imagem aterrorizante que nos revolta ... pode virar realidade", escreveu a primeira-dama em carta aberta publicada no site do filósofo Bernard-Henri Lévy.
"Sakineh, seu nome virou um símbolo para todo o mundo." Ela afirma na carta a Sakineh que o Irã não pode "lavar suas mãos do crime" e diz que seu marido, o presidente Nicolas Sarkozy, "vai defender o seu caso com afinco e a França não vai abandoná-la".
Campanha
Diversas celebridades francesas fazem parte de uma campanha para que Sakineh não seja apedrejada. Lévy tem publicado em seu site uma carta por dia em apoio à iraniana.
Sakineh Mohammadi Ashtiani, 43 anos, está presa no Irã desde 2006. Este ano, ela foi acusada de adultério e condenada a uma sentença de apedrejamento.
Posteriormente, a sentença de apedrejamento foi suspensa. Sakineh, no entanto, está sendo acusada de participação no assassinato de seu marido e ainda pode ser executada por enforcamento.
Na semana passada, a TV estatal iraniana levou ao ar uma suposta entrevista com Sakineh, em que a iraniana admite ter conspirado para matar o marido.
No entanto, um dos advogados de Ashtiani, Mohammad Mostafaie, que fugiu para a Noruega temendo retaliações, afirmou que o programa era uma farsa e que ela foi coagida a confessar.
O governo brasileiro ofereceu asilo político à iraniana, mas teve sua proposta rejeitada pelo governo do Irã. Autoridades iranianas afirmaram no sábado que o caso de Sakineh ainda está sendo revisto pela Justiça iraniana.
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