Dados são da publicação Indicadores de Desenvolvimento Sustentável.
Mortes atingiram, em média, 10 vezes mais os homens do que as mulheres.
A taxa de homicídios no país cresceu 32% em 15 anos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da publicação Indicadores de Desenvolvimento Sustentável de 2010.
Segundo o estudo, a taxa de mortes por homicídio no país aumentou de 19,2 em 1992 para 25,4 em 2007 a cada 100 mil habitantes, alta de 32%. Os dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, segundo o IBGE.
As mortes por homicídios atingiram, em média, 10 vezes mais os homens do que as mulheres no período, diz o IBGE. Só em 2007, o índice era de 47,7 para eles e de 3,9 para elas, uma proporção, nesse caso, 12 vezes maior. Em 1992, era de 35,6 para os homens e de 3,2 para as mulheres.
Segundo estudo, o coeficiente geral de mortes, que cresceu de 1992 a 2003, apresenta uma tendência de queda a partir de 2004 (veja histórico completo no gráfico acima).
Mortes atingiram, em média, 10 vezes mais os homens do que as mulheres.
A taxa de homicídios no país cresceu 32% em 15 anos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da publicação Indicadores de Desenvolvimento Sustentável de 2010.
Segundo o estudo, a taxa de mortes por homicídio no país aumentou de 19,2 em 1992 para 25,4 em 2007 a cada 100 mil habitantes, alta de 32%. Os dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, segundo o IBGE.
As mortes por homicídios atingiram, em média, 10 vezes mais os homens do que as mulheres no período, diz o IBGE. Só em 2007, o índice era de 47,7 para eles e de 3,9 para elas, uma proporção, nesse caso, 12 vezes maior. Em 1992, era de 35,6 para os homens e de 3,2 para as mulheres.
Segundo estudo, o coeficiente geral de mortes, que cresceu de 1992 a 2003, apresenta uma tendência de queda a partir de 2004 (veja histórico completo no gráfico acima).
Por estado
O estado de Alagoas tinha, em 2007, a maior taxa de homicídios do país, que era de 59,5 por 100 mil habitantes, seguido do Espírito Santo, com 53,3, e de Pernambuco, com taxa de 53. O estado do Rio de Janeiro ocupava o quarto lugar, com coeficiente de 41,5 a cada 100 mil habitantes, e também caiu em relação a 2004, quando era de 50,8.
As menores taxas estavam, em 2007, em Santa Catarina (10,4), Piauí (12,4) e São Paulo (15,4). De modo geral, o menor índice está na Região Sul do país (21,4) e o maior, na Nordeste (29,6).
Segundo o relatório do IBGE, os óbitos por homicídios afetam a esperança de vida, que não é superior devido às mortes prematuras, sobretudo de jovens do sexo masculino. A criminalidade ocasiona, ainda segundo a pesquisa, grandes custos sociais e econômicos. Além das vidas perdidas, gera sequelas emocionais às famílias das vítimas, elevados custos hospitalares e
para o controle da violência, e insegurança na população, interferindo negativamente na qualidade de vida.
Mortes por acidentes
O índice de mortes por acidentes de transportes também é visto com preocupação no relatório e era, em 2007, de 20,3 por 100 mil habitantes, diz a pesquisa, alta de 11% em relação a 1992, quando era de 18,3 (incremento absoluto de dois óbitos por 100 mil habitantes no período).
Em 2007, os maiores valores eram observados nas regiões Centro-Oeste (27,4 por 100 mil habitantes) e Sul (26,2). A taxa mais alta era observada em Roraima (33,7) e em Santa Catarina (32,7).
Assim como nas mortes por homicídio, a proporção de óbitos por acidentes de trânsito é maior nos homens, atingindo a taxa de 33,8 para eles de 7,2 para elas em 2007.
Segundo o relatório, os acidentes de transporte, por serem um dos fatores que ameaçam a segurança física dos cidadãos, refletem na qualidade de vida da população, que é um dos aspectos essenciais na busca do desenvolvimento sustentável.
O estudo diz, ainda, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera os acidentes de transporte como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, especialmente nos países em desenvolvimento, uma consequência da acelerada urbanização e motorização, que não é acompanhada na mesma proporção de infraestrutura.
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