quinta-feira, 20 de maio de 2010

Avó de Sean pede ajuda ao governo brasileiro para garantir visitas ao neto


Pedido foi protocolado na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência.
Defesa tem como base princípios da Convenção de Haia.

A família brasileira de Sean Goldman entrou com um pedido na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República solicitando que seja garantido o direito de visita e comunicação. Desde o dia 2 de março de 2010, Silvana Bianchi, avó de Sean, não consegue se comunicar com o neto. “A comunicação está blindada. Não consigo falar com o Sean por telefone, e-mail ou carta”.
Os advogados da família solicitaram à Secretaria de Direitos Humanos que, com base na Convenção de Haia, consiga uma autorização para visitas e comunicação com Sean. O objetivo é fazer com que o governo brasileiro acione diretamente o governo norte-americano.
A Convenção de Haia trata, entre outros temas, da proteção de menores. Os Estados signatários da Convenção de Haia reconhecem que “para o desenvolvimento harmonioso de sua personalidade, a criança deve crescer em meio familiar, em clima de felicidade, de amor e de compreensão”. Tanto o Brasil quanto os Estados Unidos são signatários da convenção.
Sean retornou aos Estados Unidos no dia 24 de dezembro de 2009, após uma batalha judicial entra a família brasileira - representada pela avó Silvana Bianchi e pelo padrasto João Paulo Lins e Silva – e o pai do garoto, o norte-americano David Goldman. Desde então, Silvana não manteve contato com o neto.
“Não tive direito de visitação. Estou há mais de quatro meses sem ver meu neto. Fomos aos Estados Unidos durante a Semana Santa para visitar o Sean, mas o pai não permitiu. Ele disse que decidiria o melhor momento. Fizemos um pedido de visita emergencial à corte norte-americana, mas o pedido também foi negado”, disse Silvana.
Silvana disse esperar agilidade do governo brasileiro para solucionar o problema. “Espero que não demore. A situação do bem-estar do menor não foi levada em conta neste caso. Espero que a Secretaria de Direitos Humanos seja mesmo de direitos humanos, que os direitos do Sean sejam respeitados. É uma situação muito dura para nós. O Sean não tem o direito de ver a própria avó”, afirmou.
David Goldman pediu a guarda do filho desde a morte de sua ex-companheira, a brasileira Bruna Bianchi. A briga pela guarda começou em 2004, quando Bruna deixou Goldman e regressou com o filho ao Brasil. Bruna se casou novamente com o advogado João Paulo Lins e Silva, mas no parto do segundo filho ela morreu, em 2008.
A Secretaria de Direitos Humanos não divulgou informações relativas ao caso.


G1

3 comentários:

  1. Vó, com todo respeito, espero que o tempo passe para você como passou para o David, 5 ANOS.

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  2. anonimo,com todo respeito o unico desrespeitado aqui foi o proprio Sean
    " Eu quero falar e as pessoas não querem me ouvir. Não estão me respeitando. Eu tenho tido dor de barriga e dor de cabeça. É porque eu quero falar o que tô sentindo e ninguém me escuta,Não quero ir embora do Brasil. Minha família está aqui. Minha irmã está aqui", Sean Goldman
    quanto ao pai ficar 5 anos sem poder visitar ele,isso foi ele que quiz,pois admitiu que nao pediu vsita para manter uma acusacao de sequestro contra a ex e esse pocesso so acabou porque ela morreu,sera que ele ia visitar o filho se o processo continuasse?

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  3. Malhando em ferro frio....já está tudo acabado e resolvido.
    PAI E FILHO JUNTOS FINALMENTE!

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