A polícia da Holanda investiga o assassinato de duas mulheres e de um menino que comemorava o seu aniversário na cidade de Enschede, perto da fronteira com a Alemanha. O principal suspeito é o ex-companheiro de uma das vítimas, a brasileira Adriana Corrêa Barros, de 36 anos.
Barros participava da festa do filho, Sávio Barros da Silva, de 9 anos, com a irmã que os visitava e tinha passagem de volta marcada para este domingo, Carolina Corrêa Marques, e outros quatro convidados, quando o ex-companheiro de Adriana, o italiano Christian Daga, de 33 anos, teria invadido o apartamento da brasileira.
De acordo com a família de Barros, ela estaria separada do italiano há três anos e já teria feito várias queixas na polícia contra Daga, que teria chegado a ficar preso por dois dias no início do mês.
Na noite do crime, a policía da província de Oversijssel teria sido acionada por volta das 23h, mas teria chegado ao apartamento de Barros – em um abrigo para vítimas de violência doméstica, segundo a família – momentos antes de o italiano abrir fogo contra os três brasileiros. Ele teria se suicidado em seguida.
Os outros dois adultos e duas crianças na festa teriam testemunhado toda a cena e foram atendidas muito abaladas pelas autoridades de saúde holandesas.
Migração
Adriana, que fazia um curso profissionalizante, morava desde 2003 na Holanda, onde conheceu Christian Daga. Na ocasião, havia deixado o filho com o pai, no Brasil, mas o levou à Holanda em 2006.
Barros e o filho já eram naturalizados holandeses. Segundo amigos próximos, Sávio teria se integrado rapidamente à sociedade holandesa, e em todas as férias escolares, Adriana o levava para visitar a família no norte do Brasil.
“Uma educação de qualidade para Sávio era motivo de Adriana para permanecer no país”, disse à BBC Brasil uma amiga que preferiu não se identificar.
A família de Adriana disse à BBC Brasil que não consegue entender como Christian Daga ainda estava em liberdade, mesmo com as queixas contra ele.
Segundo a mãe dela, a professora aposentada Teresinha Barros, no último dia 4 de maio, o italiano foi preso por dois dias, mas foi solto. Na ocorrência policial foi registrado que o italiano, no entendimento da polícia, “não apresentava perigo à Adriana ou a menino”.
O prefeito da cidade promoveu uma reunião, na manhã de sábado, com os moradores, representantes do governo brasileiro e imprensa.
Ele lamentou as mortes e se comprometeu a transladar os corpos das vítimas para a cidade de Marituba, a 30 km de Belém, além de pagar a passagem aérea de Teresinha Barros para que ela recolha os objetos pessoais das filhas e do neto.
Segundo a ONG brasileira Casa Brasil-Holanda, com sede em Dordrecht, a comunidade brasileira da região se reuniu na tarde de sábado para discutir como será o cortejo de despedida dos corpos.
A região da Holanda onde o crime ocorreu concentra uma grande parte da comunidade de cerca de 22 mil brasileiros, segundo o cônsul do Brasil em Roterdã, Manoel Pereira da Silva, que vivem atualmente em território holandês.
Barros participava da festa do filho, Sávio Barros da Silva, de 9 anos, com a irmã que os visitava e tinha passagem de volta marcada para este domingo, Carolina Corrêa Marques, e outros quatro convidados, quando o ex-companheiro de Adriana, o italiano Christian Daga, de 33 anos, teria invadido o apartamento da brasileira.
De acordo com a família de Barros, ela estaria separada do italiano há três anos e já teria feito várias queixas na polícia contra Daga, que teria chegado a ficar preso por dois dias no início do mês.
Na noite do crime, a policía da província de Oversijssel teria sido acionada por volta das 23h, mas teria chegado ao apartamento de Barros – em um abrigo para vítimas de violência doméstica, segundo a família – momentos antes de o italiano abrir fogo contra os três brasileiros. Ele teria se suicidado em seguida.
Os outros dois adultos e duas crianças na festa teriam testemunhado toda a cena e foram atendidas muito abaladas pelas autoridades de saúde holandesas.
Migração
Adriana, que fazia um curso profissionalizante, morava desde 2003 na Holanda, onde conheceu Christian Daga. Na ocasião, havia deixado o filho com o pai, no Brasil, mas o levou à Holanda em 2006.
Barros e o filho já eram naturalizados holandeses. Segundo amigos próximos, Sávio teria se integrado rapidamente à sociedade holandesa, e em todas as férias escolares, Adriana o levava para visitar a família no norte do Brasil.
“Uma educação de qualidade para Sávio era motivo de Adriana para permanecer no país”, disse à BBC Brasil uma amiga que preferiu não se identificar.
A família de Adriana disse à BBC Brasil que não consegue entender como Christian Daga ainda estava em liberdade, mesmo com as queixas contra ele.
Segundo a mãe dela, a professora aposentada Teresinha Barros, no último dia 4 de maio, o italiano foi preso por dois dias, mas foi solto. Na ocorrência policial foi registrado que o italiano, no entendimento da polícia, “não apresentava perigo à Adriana ou a menino”.
O prefeito da cidade promoveu uma reunião, na manhã de sábado, com os moradores, representantes do governo brasileiro e imprensa.
Ele lamentou as mortes e se comprometeu a transladar os corpos das vítimas para a cidade de Marituba, a 30 km de Belém, além de pagar a passagem aérea de Teresinha Barros para que ela recolha os objetos pessoais das filhas e do neto.
Segundo a ONG brasileira Casa Brasil-Holanda, com sede em Dordrecht, a comunidade brasileira da região se reuniu na tarde de sábado para discutir como será o cortejo de despedida dos corpos.
A região da Holanda onde o crime ocorreu concentra uma grande parte da comunidade de cerca de 22 mil brasileiros, segundo o cônsul do Brasil em Roterdã, Manoel Pereira da Silva, que vivem atualmente em território holandês.
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