A revista Veja desta semana informa que o criminalista e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, 75, “cobrou e levou” R$ 5 milhões do médico Roger Abdelmassih, 66, para defendê-lo da acusação de assédio sexual de 56 pacientes.
Trata-se da maior soma já paga para a defesa de um suspeito de crimes sexuais. É, por exemplo, muito mais do que um prêmio da tradicional Loteria Federal do Brasil, que garante ao felizardo ganhador algo em torno de R$ 250 mil.
Os R$ 5 milhões não incluem os honorários de outro criminalista, os de José Luís Oliveira Lima, que foi o primeiro defensor do médico.
Atualmente, Lima é uma espécie de porta-voz de Bastos. É ele que tem falado com os jornalistas.
O ex-ministro da Justiça entrou no caso em agosto do ano passado, quando o especialista em fertilização em in vitro se enrolava cada vez mais entre uma e outra declaração à imprensa.
Bastos teria ido uma indicação de Edevaldo Alves da Silva, dono da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) e velho amigo de Abdelmassih.
Desde o ano passado a imprensa tem divulgado o valor dos honorários do afortunado Bastos. A novidade de agora, pelo que informou a Veja, é que o dinheiro já foi pago antes mesmo do fim do caso Abdelmassih.
Ao final de setembro, a juíza Kenarik Boujikian Felippe, da 16ª Vara Criminal de São Paulo, deverá anunciar a sentença para Abdelmassih.
Para a promotora Sandra Rodrigues de Oliveira, que agora acompanha o caso pelo Ministério Público de São Paulo, é fraca a defesa de Abdelmassih, a de que as acusações se devem a pacientes que não conseguiram se engravidar com o tratamento de sua clínica.
Por isso Sandra tem afirmado a ex-pacientes do médico que é praticamente certo que Abdelmassih será condenado.
Mas uma condenação em primeira instância não significa necessariamente que o réu tenha de ser conduzido de imediato à prisão. Porque existe um arsenal de recursos o qual Bastos conhece muito bem.
Paulopes Weblog
Trata-se da maior soma já paga para a defesa de um suspeito de crimes sexuais. É, por exemplo, muito mais do que um prêmio da tradicional Loteria Federal do Brasil, que garante ao felizardo ganhador algo em torno de R$ 250 mil.
Os R$ 5 milhões não incluem os honorários de outro criminalista, os de José Luís Oliveira Lima, que foi o primeiro defensor do médico.
Atualmente, Lima é uma espécie de porta-voz de Bastos. É ele que tem falado com os jornalistas.
O ex-ministro da Justiça entrou no caso em agosto do ano passado, quando o especialista em fertilização em in vitro se enrolava cada vez mais entre uma e outra declaração à imprensa.
Bastos teria ido uma indicação de Edevaldo Alves da Silva, dono da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) e velho amigo de Abdelmassih.
Desde o ano passado a imprensa tem divulgado o valor dos honorários do afortunado Bastos. A novidade de agora, pelo que informou a Veja, é que o dinheiro já foi pago antes mesmo do fim do caso Abdelmassih.
Ao final de setembro, a juíza Kenarik Boujikian Felippe, da 16ª Vara Criminal de São Paulo, deverá anunciar a sentença para Abdelmassih.
Para a promotora Sandra Rodrigues de Oliveira, que agora acompanha o caso pelo Ministério Público de São Paulo, é fraca a defesa de Abdelmassih, a de que as acusações se devem a pacientes que não conseguiram se engravidar com o tratamento de sua clínica.
Por isso Sandra tem afirmado a ex-pacientes do médico que é praticamente certo que Abdelmassih será condenado.
Mas uma condenação em primeira instância não significa necessariamente que o réu tenha de ser conduzido de imediato à prisão. Porque existe um arsenal de recursos o qual Bastos conhece muito bem.
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