O psicólogo Gilberto Fernandes da Silva, da Dcav (Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima) do Rio, suspendeu a avaliação da menina de 2 anos e 10 meses que teria sofrido maus-tratos por parte da procuradora de Justiça aposentada Vera Lúcia de Santana Gomes, 57. A delegacia pretendia ouvir a criança nesta terça-feira.
Assustada, menina chega à delegacia para entrevista com psicólogo
Silva afirmou que não houve vínculo com a criança, mesmo quando as profissionais do Juizado da Infância e da Juventude e do abrigo, que levaram a menina até a delegacia, foram chamadas para acompanhar a entrevista.
"A criança evitou qualquer contato comigo. Ela chorava muito e preferimos respeitar a posição dela. A menina ficou o tempo todo de costas e não respondia as minhas perguntas e nem as brincadeiras", disse o psicólogo.
O profissional da Dcav disse que iniciou a entrevista com as acompanhantes da criança e que, depois, tentou aproximação sozinho com ela por dez minutos, quando ela começou a chorar. "A menina está muito abalada emocionalmetne, o trauma que ela passou está presente. Não se trata de uma história do passado", afirmou Silva.
O delegado da Dcav, Luiz Henrique Marques, afirmou que a menina está muito traumatizada e que não há previsão de uma nova data para a avaliação.
"O psicólogo ficou assustado com a reação dela, ela começou a chorar desesperadamente e ficou com o coração palpitando rápido quando saiu de perto das pessoas que estavam com ela. Ela não tem condição nenhuma de prestar depoimento. Vamos avaliar se isso pode ser válido ou não para o primeiro relatório sobre o caso", disse Marques.
Silva criticou a declaração de Marques. "Delegado não é psicólogo, mas não posso afirmar que ela está traumatizada. Ela não quer contato com estranhos", afirmou.
Assustada, menina chega à delegacia para entrevista com psicólogo
Silva afirmou que não houve vínculo com a criança, mesmo quando as profissionais do Juizado da Infância e da Juventude e do abrigo, que levaram a menina até a delegacia, foram chamadas para acompanhar a entrevista.
"A criança evitou qualquer contato comigo. Ela chorava muito e preferimos respeitar a posição dela. A menina ficou o tempo todo de costas e não respondia as minhas perguntas e nem as brincadeiras", disse o psicólogo.
O profissional da Dcav disse que iniciou a entrevista com as acompanhantes da criança e que, depois, tentou aproximação sozinho com ela por dez minutos, quando ela começou a chorar. "A menina está muito abalada emocionalmetne, o trauma que ela passou está presente. Não se trata de uma história do passado", afirmou Silva.
O delegado da Dcav, Luiz Henrique Marques, afirmou que a menina está muito traumatizada e que não há previsão de uma nova data para a avaliação.
"O psicólogo ficou assustado com a reação dela, ela começou a chorar desesperadamente e ficou com o coração palpitando rápido quando saiu de perto das pessoas que estavam com ela. Ela não tem condição nenhuma de prestar depoimento. Vamos avaliar se isso pode ser válido ou não para o primeiro relatório sobre o caso", disse Marques.
Silva criticou a declaração de Marques. "Delegado não é psicólogo, mas não posso afirmar que ela está traumatizada. Ela não quer contato com estranhos", afirmou.
Avaliação
A menina chegou por volta do meio-dia desta terça-feira na Dcav, no centro do Rio, acompanhada de uma psicóloga e uma assistente social do Juizado da Infância e da Juventude e uma representante do abrigo. Com o tumulto formado por cinegrafistas e fotógrafos em frente à delegacia, elas esperaram cerca de 10 minutos para conseguir entrar na Dcav. A menina entrou no colo de uma das mulheres coberta por um casaco.
Pouco antes do início da entrevista, o psicólogo da Dcav explicou que pretendia ouvir a menina apenas uma vez. "A conversa deve durar de 50 minutos a uma hora. Caso seja necessário, como ela ficou muito machucada, devo ouvi-la em outras ocasiões, mas em casos de agressão costumo fazer uma só entrevista", disse Silva.
Com a suspensão da entrevista, segundo o psicólogo do Dcav, o próximo passo será entrar em contato com a delegada titular do 13º DP (Ipanema) do Rio, Monique Vidal, para saber sobre um laudo já feito pela psicóloga do Juizado da Infância e da Juventude.
"O foco da delegacia é saber se houve maus-tratos e danos emocionais as crianças, creio que essas perguntas já estejam respondidas no relatório da psicóloga do Juizado. Ela se encontrou com a menina pelo menos umas três vezes", disse Silva.
Caso esse relatório atenda aos requisitos do inquérito, ele será utilizado na ação. "Se a delegada entender que é necessário novas informações, nós vamos tentar uma aproximação no abrigo no qual ela está", disse Silva.
Maus-tratos
A denúncia contra a procuradora foi feita por ex-empregados. A polícia vai pedir ao IML (Instituto Médico Legal) um laudo complementar para saber se a menina sofreu todas as lesões no mesmo dia ou se era vítima de agressões constantes. A procuradora aposentada poderá responder até por tortura qualificada.
De acordo com a polícia, quatro ex-funcionários de Vera Lúcia já prestaram depoimento na Vara da Infância e Juventude e do Idoso e confirmaram as agressões. O primeiro a denunciar o caso foi um ex-motorista.
A criança havia sido adotada em 14 de março. No último dia 15, uma equipe da Vara da Infância, acompanhada de uma juíza, uma promotora e oficial de Justiça, foi à casa da procuradora. Machucada, a menina foi levada para o hospital municipal Miguel Couto, na Gávea (zona sul). Com os olhos inchados, ela precisou ficar três dias internada.
Segundo o Ministério Público Estadual, o auto de inspeção judicial aponta que a aposentada agredia a criança, que estava sob sua guarda provisória, com socos, tapas e objetos cortantes. O Conselho Tutelar informou ainda que, no dia que foi constatada a agressão, a criança estava no chão do terraço onde fica o cachorro de Vera Lúcia.
Por ordem da Justiça, a procuradora perdeu a guarda provisória da menina e foi suspenso o pedido de adoção definitiva. A criança foi transferida para um abrigo, que não teve o nome divulgado, onde recebe assistência psicológica.
Outro lado
O advogado Jair Leite Pereira, que defende a procuradora, afirmou que sua cliente nega as acusações. Ela afirma que a procuradora quis impor sua vontade para poder educar, mas admitiu não compreender a atitude da cliente. "É estranho, mas ela não agrediu ninguém, isso eu posso garantir porque eu conheço ela há mais de 20 anos", disse.
A menina chegou por volta do meio-dia desta terça-feira na Dcav, no centro do Rio, acompanhada de uma psicóloga e uma assistente social do Juizado da Infância e da Juventude e uma representante do abrigo. Com o tumulto formado por cinegrafistas e fotógrafos em frente à delegacia, elas esperaram cerca de 10 minutos para conseguir entrar na Dcav. A menina entrou no colo de uma das mulheres coberta por um casaco.
Pouco antes do início da entrevista, o psicólogo da Dcav explicou que pretendia ouvir a menina apenas uma vez. "A conversa deve durar de 50 minutos a uma hora. Caso seja necessário, como ela ficou muito machucada, devo ouvi-la em outras ocasiões, mas em casos de agressão costumo fazer uma só entrevista", disse Silva.
Com a suspensão da entrevista, segundo o psicólogo do Dcav, o próximo passo será entrar em contato com a delegada titular do 13º DP (Ipanema) do Rio, Monique Vidal, para saber sobre um laudo já feito pela psicóloga do Juizado da Infância e da Juventude.
"O foco da delegacia é saber se houve maus-tratos e danos emocionais as crianças, creio que essas perguntas já estejam respondidas no relatório da psicóloga do Juizado. Ela se encontrou com a menina pelo menos umas três vezes", disse Silva.
Caso esse relatório atenda aos requisitos do inquérito, ele será utilizado na ação. "Se a delegada entender que é necessário novas informações, nós vamos tentar uma aproximação no abrigo no qual ela está", disse Silva.
Maus-tratos
A denúncia contra a procuradora foi feita por ex-empregados. A polícia vai pedir ao IML (Instituto Médico Legal) um laudo complementar para saber se a menina sofreu todas as lesões no mesmo dia ou se era vítima de agressões constantes. A procuradora aposentada poderá responder até por tortura qualificada.
De acordo com a polícia, quatro ex-funcionários de Vera Lúcia já prestaram depoimento na Vara da Infância e Juventude e do Idoso e confirmaram as agressões. O primeiro a denunciar o caso foi um ex-motorista.
A criança havia sido adotada em 14 de março. No último dia 15, uma equipe da Vara da Infância, acompanhada de uma juíza, uma promotora e oficial de Justiça, foi à casa da procuradora. Machucada, a menina foi levada para o hospital municipal Miguel Couto, na Gávea (zona sul). Com os olhos inchados, ela precisou ficar três dias internada.
Segundo o Ministério Público Estadual, o auto de inspeção judicial aponta que a aposentada agredia a criança, que estava sob sua guarda provisória, com socos, tapas e objetos cortantes. O Conselho Tutelar informou ainda que, no dia que foi constatada a agressão, a criança estava no chão do terraço onde fica o cachorro de Vera Lúcia.
Por ordem da Justiça, a procuradora perdeu a guarda provisória da menina e foi suspenso o pedido de adoção definitiva. A criança foi transferida para um abrigo, que não teve o nome divulgado, onde recebe assistência psicológica.
Outro lado
O advogado Jair Leite Pereira, que defende a procuradora, afirmou que sua cliente nega as acusações. Ela afirma que a procuradora quis impor sua vontade para poder educar, mas admitiu não compreender a atitude da cliente. "É estranho, mas ela não agrediu ninguém, isso eu posso garantir porque eu conheço ela há mais de 20 anos", disse.
Figura ilustrativa
Acredito que com o pedido de indenização e pensão solicitada pelo MP contra essa bruxa de procuradora, outros pensarão mais antes de cometerem tamanha atrocidade contra crianças.
ResponderExcluirTomara que essa bruxa apodreça na cadeia e leve uma surra das detentas que seguem a máxima"Dente por dete, olho por olho".