Homens e mulheres têm esperado mais tempo para subir ao altar
A quantidade de casamentos entre mulheres mais velhas e homens mais jovens aumentou no Brasil, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Claudio Dutra Crespo, coordenador da gerencia de Estatísticas Vitais e Estimativas Populacionais do instituto, diz que, sem dúvida, o casamento onde os homens têm idade mais elevada ainda são majoritários. No entanto, na comparação com os anos de 1999, 2004 e 2009, observa-se alta dos percentuais em que a mulher é a mais velha do casal - respectivamente, 19,3%, 21,3% e 23%.
O IBGE aponta ainda que o maior volume de casamentos em que a mulher tem idade mais elevada ocorreu, em 2009, entre as que têm entre 25 e 29 anos (33,9%).
A entrada plena das mulheres no mercado de trabalho e o maior nível de escolaridade estão fazendo com que elas se casem mais tarde. A constatação pode ser verificada ao observar que a quantidade de mulheres de 15 a 19 anos que decidem se comprometer caiu de 23,1%, em 1999, para 15%, em 2009.
Por outro lado, sobe continuamente a quantidade de casados em todos os grupos etários a partir de 25 anos.
Em 2009, os homens solteiros que se casaram tinham idade média de 29 anos e as mulheres, 26 anos, 2 anos a mais que em 1999, para ambos.
Entre os mais velhos, quem mais sobe ao altar são os homens - o número chega a ser o dobro que das mulheres acima de 60 anos.
Mais facilidade para divorciar
A legislação sobre separações e divórcios teve significativa alteração no período 1974-2009. Segundo Crespo, a lei mais recente, em 2007, agilizou o processo e a possibilidade do divórcio não judicial, permitindo que haja menos entraves para os casais que decidem finalizar o casamento, o que em certos grupos aumentou visivelmente a quantidade de pedidos de separação.
- Quando há desburocratização, cresce o número de casamentos e também de divórcios.
Em 2009, segundo o IBGE, ocorreram 23 divórcios para cada cem casamentos. Apesar de ser o mesmo valor do ano de 1999, ao longo do período, em 2001 houve um pico de 26 divórcios para cada cem uniões.
A proporção de divórcios nos casais sem filho ou com filhos maiores de idade está em plena ascensão. Os “sem filhos” saltaram de 27,6 para 37,9 a cada cem casamentos e, por sua vez, “os com filhos maiores de idade” passaram de 20,9 para 24,4, ambos entre 2004 e 2009. Na média nacional, os homens se divorciam aos 44 anos e as mulheres aos 41.
A quantidade de casamentos entre mulheres mais velhas e homens mais jovens aumentou no Brasil, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Claudio Dutra Crespo, coordenador da gerencia de Estatísticas Vitais e Estimativas Populacionais do instituto, diz que, sem dúvida, o casamento onde os homens têm idade mais elevada ainda são majoritários. No entanto, na comparação com os anos de 1999, 2004 e 2009, observa-se alta dos percentuais em que a mulher é a mais velha do casal - respectivamente, 19,3%, 21,3% e 23%.
O IBGE aponta ainda que o maior volume de casamentos em que a mulher tem idade mais elevada ocorreu, em 2009, entre as que têm entre 25 e 29 anos (33,9%).
A entrada plena das mulheres no mercado de trabalho e o maior nível de escolaridade estão fazendo com que elas se casem mais tarde. A constatação pode ser verificada ao observar que a quantidade de mulheres de 15 a 19 anos que decidem se comprometer caiu de 23,1%, em 1999, para 15%, em 2009.
Por outro lado, sobe continuamente a quantidade de casados em todos os grupos etários a partir de 25 anos.
Em 2009, os homens solteiros que se casaram tinham idade média de 29 anos e as mulheres, 26 anos, 2 anos a mais que em 1999, para ambos.
Entre os mais velhos, quem mais sobe ao altar são os homens - o número chega a ser o dobro que das mulheres acima de 60 anos.
Mais facilidade para divorciar
A legislação sobre separações e divórcios teve significativa alteração no período 1974-2009. Segundo Crespo, a lei mais recente, em 2007, agilizou o processo e a possibilidade do divórcio não judicial, permitindo que haja menos entraves para os casais que decidem finalizar o casamento, o que em certos grupos aumentou visivelmente a quantidade de pedidos de separação.
- Quando há desburocratização, cresce o número de casamentos e também de divórcios.
Em 2009, segundo o IBGE, ocorreram 23 divórcios para cada cem casamentos. Apesar de ser o mesmo valor do ano de 1999, ao longo do período, em 2001 houve um pico de 26 divórcios para cada cem uniões.
A proporção de divórcios nos casais sem filho ou com filhos maiores de idade está em plena ascensão. Os “sem filhos” saltaram de 27,6 para 37,9 a cada cem casamentos e, por sua vez, “os com filhos maiores de idade” passaram de 20,9 para 24,4, ambos entre 2004 e 2009. Na média nacional, os homens se divorciam aos 44 anos e as mulheres aos 41.
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