Um suposto estupro de uma menina de 15 anos em uma escola de Johanesburgo está causando polêmica na África do Sul.
Ministros e grupos de direitos humanos criticaram professores e policiais por não terem tomado ações imediatamente após o incidente, que ocorreu na última quinta-feira durante o horário das aulas e teria sido filmado em telefones celulares.
Duas meninas teriam sido drogadas e uma delas, estuprada por três rapazes nos jardins da escola.
Segundo relatos feitos pela mídia local, as imagens foram mostradas a professores e policiais, mas não houve reação, supostamente porque esta é a época das provas de fim de ano e eles não queriam "atrapalhar os alunos".
A Comissão pela Igualdade de Gênero (Commission for Gender Equality) disse ainda que alguns professores teriam descrito o episódio como "hilário".
"Eu acho que essa é uma história muito triste para as nossas meninas. É absolutamente inaceitável que os professores não tenham cumprido seu papel de proteger as meninas e que a polícia não tenha sido rápida em prender os meninos, mesmo sabendo suas identidades", disse a ministra para Mulheres, Crianças e Pessoas com Deficiências, Lulu Xingwana.
'Sexo consensual'
Alguns órgãos da imprensa sul-africana, como ojornal The Star, publicaram reportagens com declarações de alunos dizendo que as relações sexuais foram consensuais e afirmando que os filmes de celular mostram a suposta vítima beijando os rapazes e tomando a iniciativa em vários momentos.
Mas o Departamento de Educação de Gauteng, onde fica a escola em questão, divulgou uma declaração dizendo que "alegações infundadas culpando a vítima são inapropriadas e irresponsáveis. Não há espaço para elas em uma sociedade comprometida em promover a igualdade entre os gêneros".
O órgão também diz estar oferecendo apoio emocional às vítimas e afirma ter contratado um investigador independente para decidir se é necessária alguma ação disciplinar contra alunos, educadores ou a direção da escola.
"Queremos deixar claro para aqueles que têm envolvimento em atos de agressão sexual que não há lugar para eles no nosso sistema educacional. Eles não devem ter a ilusão de que não vamos usar todos os meios disponíveis para lidar com eles."
No início da semana, dois rapazes, de 14 e 16 anos, foram presos, mas, segundo o The Star, eles já teriam sido libertados por falta de provas contra eles.
A África do Sul tem uma das incidências de estupro mais altas do mundo.
Ministros e grupos de direitos humanos criticaram professores e policiais por não terem tomado ações imediatamente após o incidente, que ocorreu na última quinta-feira durante o horário das aulas e teria sido filmado em telefones celulares.
Duas meninas teriam sido drogadas e uma delas, estuprada por três rapazes nos jardins da escola.
Segundo relatos feitos pela mídia local, as imagens foram mostradas a professores e policiais, mas não houve reação, supostamente porque esta é a época das provas de fim de ano e eles não queriam "atrapalhar os alunos".
A Comissão pela Igualdade de Gênero (Commission for Gender Equality) disse ainda que alguns professores teriam descrito o episódio como "hilário".
"Eu acho que essa é uma história muito triste para as nossas meninas. É absolutamente inaceitável que os professores não tenham cumprido seu papel de proteger as meninas e que a polícia não tenha sido rápida em prender os meninos, mesmo sabendo suas identidades", disse a ministra para Mulheres, Crianças e Pessoas com Deficiências, Lulu Xingwana.
'Sexo consensual'
Alguns órgãos da imprensa sul-africana, como ojornal The Star, publicaram reportagens com declarações de alunos dizendo que as relações sexuais foram consensuais e afirmando que os filmes de celular mostram a suposta vítima beijando os rapazes e tomando a iniciativa em vários momentos.
Mas o Departamento de Educação de Gauteng, onde fica a escola em questão, divulgou uma declaração dizendo que "alegações infundadas culpando a vítima são inapropriadas e irresponsáveis. Não há espaço para elas em uma sociedade comprometida em promover a igualdade entre os gêneros".
O órgão também diz estar oferecendo apoio emocional às vítimas e afirma ter contratado um investigador independente para decidir se é necessária alguma ação disciplinar contra alunos, educadores ou a direção da escola.
"Queremos deixar claro para aqueles que têm envolvimento em atos de agressão sexual que não há lugar para eles no nosso sistema educacional. Eles não devem ter a ilusão de que não vamos usar todos os meios disponíveis para lidar com eles."
No início da semana, dois rapazes, de 14 e 16 anos, foram presos, mas, segundo o The Star, eles já teriam sido libertados por falta de provas contra eles.
A África do Sul tem uma das incidências de estupro mais altas do mundo.
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