Após receber boa notícia de médico, mulher de 68 anos sofreu acidente fatal na Santa Casa da Capital
Depois de receber a notícia de que havia vencido a luta de seis anos contra o câncer de mama, a aposentada Noemi Schevitz da Costa, 68 anos, saía animada na manhã de sexta-feira do Complexo Hospitalar da Santa Casa, na Capital, fazendo planos para a nova fase de sua vida. A alegria, porém, transformou-se em tragédia minutos depois, quando a copa de um coqueiro, pesando cerca de cem quilos, se desprendeu de uma altura de 12 metros e atingiu em cheio a idosa, quando ela deixava a consulta médica.
A árvore estava na parte interna da instituição de saúde. A moradora de Canoas chegou a ser socorrida, mas não resistiu e morreu horas depois.
O marido dela, Álvaro José da Costa, 74 anos, que estava ao lado de Noemi, não se conformava com o acidente que tirou a vida da companheira de 50 anos de casamento.
— Como isso pode acontecer? Dentro de um hospital, uma copa de árvore cair na cabeça de uma pessoa. E ela havia lutado tanto para viver — disse.
Álvaro foi atingido por um dos galhos, mas a copa caiu quase inteira nas costas e na cabeça da mulher, que desabou desacordada numa das rampas do Hospital São José. Um vento mais forte teria sido a causa da queda de parte da árvore. Apesar de o acidente ter ocorrido dentro de uma casa de saúde, Noemi teve de ser levada para o Hospital de Pronto Socorro (HPS).
— O único atendimento que deram ali foi o oxigênio. A ambulância demorou uns 20 minutos. Não tinha maca, ficou no chão frio. Ela se machucou muito. Foi uma coisa horrível — disse o marido.
Momentos antes de ser atingida, feliz com a possibilidade de retomar uma vida normal, a aposentada ligou para o filho Dener, que mora em Salvador (BA).
— Ela recém havia me ligado para contar do resultado. Como um hospital deste porte não tem um jardineiro, não tem alguém para prevenir uma coisa dessas? — indagava o filho, que viajou ao Estado para acompanhar o funeral da mãe.
Noemi havia diagnosticado o câncer em 2004, ano em que passou por uma cirurgia. De lá para cá, enfrentou sucessivas sessões de quimioterapia. Na sexta-feira, retornava para o Hospital Santa Rita da Santa Casa, onde sempre se tratou, para uma nova avaliação com um médico. Segundo Álvaro, ela só teria de passar por um novo exame preventivo em abril de 2011. A aposentada foi sepultada no cemitério São Vicente, em Canoas, na tarde de sábado. Além do filho e do marido, Noemi deixou dois netos.
Depois de receber a notícia de que havia vencido a luta de seis anos contra o câncer de mama, a aposentada Noemi Schevitz da Costa, 68 anos, saía animada na manhã de sexta-feira do Complexo Hospitalar da Santa Casa, na Capital, fazendo planos para a nova fase de sua vida. A alegria, porém, transformou-se em tragédia minutos depois, quando a copa de um coqueiro, pesando cerca de cem quilos, se desprendeu de uma altura de 12 metros e atingiu em cheio a idosa, quando ela deixava a consulta médica.
A árvore estava na parte interna da instituição de saúde. A moradora de Canoas chegou a ser socorrida, mas não resistiu e morreu horas depois.
O marido dela, Álvaro José da Costa, 74 anos, que estava ao lado de Noemi, não se conformava com o acidente que tirou a vida da companheira de 50 anos de casamento.
— Como isso pode acontecer? Dentro de um hospital, uma copa de árvore cair na cabeça de uma pessoa. E ela havia lutado tanto para viver — disse.
Álvaro foi atingido por um dos galhos, mas a copa caiu quase inteira nas costas e na cabeça da mulher, que desabou desacordada numa das rampas do Hospital São José. Um vento mais forte teria sido a causa da queda de parte da árvore. Apesar de o acidente ter ocorrido dentro de uma casa de saúde, Noemi teve de ser levada para o Hospital de Pronto Socorro (HPS).
— O único atendimento que deram ali foi o oxigênio. A ambulância demorou uns 20 minutos. Não tinha maca, ficou no chão frio. Ela se machucou muito. Foi uma coisa horrível — disse o marido.
Momentos antes de ser atingida, feliz com a possibilidade de retomar uma vida normal, a aposentada ligou para o filho Dener, que mora em Salvador (BA).
— Ela recém havia me ligado para contar do resultado. Como um hospital deste porte não tem um jardineiro, não tem alguém para prevenir uma coisa dessas? — indagava o filho, que viajou ao Estado para acompanhar o funeral da mãe.
Noemi havia diagnosticado o câncer em 2004, ano em que passou por uma cirurgia. De lá para cá, enfrentou sucessivas sessões de quimioterapia. Na sexta-feira, retornava para o Hospital Santa Rita da Santa Casa, onde sempre se tratou, para uma nova avaliação com um médico. Segundo Álvaro, ela só teria de passar por um novo exame preventivo em abril de 2011. A aposentada foi sepultada no cemitério São Vicente, em Canoas, na tarde de sábado. Além do filho e do marido, Noemi deixou dois netos.
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