quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Garota da tribo xavante era vítima de maus-tratos


Uma índia xavante, da Aldeia São Marcos, em Barra do Garças (MT), foi resgatada, na última sexta-feira (12), da casa onde morava, em Goiânia. A suspeita é de que ela era submetida a maus-tratos e obrigada a executar serviços domésticos. O resgate foi feito pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e Conselho Tutelar, que recebeu denúncia feita por professores, que viram sinais de agressão no corpo da menina.
A índia de 11 anos vivia em Goiânia há mais de um ano, na casa de uma mulher identificada como Wilma, que teria ficado responsável por ela com concordância do pai. Wilma teria conhecido a criança nas proximidades da Casa do Índio, no Setor Pedro Ludovico.
A menina xavante estuda em um colégio no Setor Coimbra, onde também morava. Segundo relatório encaminhado à Funai, pelo Conselho Tutelar da Região Campinas, após visita à escola, a criança relatava, com frequência, os maus-tratos a que era submetida.
A professora responsável pela turma em que a criança estudava foi quem primeiro suspeitou de que havia algo errado, pois a menina era triste. Segundo a professora, a índia chegou à escola no começo do ano passado e desde então ela achou que havia algo errado.
Margareth lembra que no início do ano tirou licença e retornou na turma da menina. Foi quando ela verificou que a criança não tinha certidão de nascimento nem documento da Funai. Ela então procurou o Conselho Tutelar e foi orientada sobre como proceder.
No relato feito pelo Conselho à Funai, a professora contou que a responsável pela criança foi convocada a comparecer na escola e, na ocasião, teria admitido que batia na menina com cinto ungido e que o faria quantas vezes fosse necessário. Teria sugerido, inclusive, que a professora não fosse “boazinha” com a menina. Conforme a professora, a menina contava que apanhava de cinto e tapas no rosto, além de já ter tido o rosto colocado no cesto de lixo para pegar com a boca “algo que não devia ter jogado fora”. Ela também era maltratada por uma das filhas da mulher que chamava de pastora.
A criança era obrigada a realizar serviço doméstico da casa e privada de se alimentar. Não tinha liberdade para comer o que quisesse, apenas o que lhe era servido, nem ver TV, ouvir música ou brincar.

Carla de Oliveira - O Popular

Figura ilustrativa


6 comentários:

  1. SIMPLISMENTE UM ABSURDO QUE NÃO PODE FICAR IMPUNE ! ESSA MULHER CHAMADA DE PASTORA- PASTORA DE QUE ? . ELA NÃO CONHECE O AMOR DE DEUS , E SE CONHECE , NÃO O PRATICA . IREMOS TODOS , SEM NENHUMA ESSESÃO , PRESTAR CONTAS A DEUS ; E DEUS É JUSTO PARA COM TODOS. SE ELA FOR MESMO PASTORA , PRECISA SE CONVERTER AINDA. `` AMAI VOS UNS AOS OUTROS COM EU VOS AMEI ´´ ENTENDE ISSO ```PASTORA ´´.

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  2. É , AS PESSOAS MATAM , MALTRATAM E FAZEM ABSURDOS EM NOME DE DEUS , MAS ELE NÃO TEM NADA A VER COM ISSO . DEUS DEU SEU PRÓPRIO FILHO POR AMOR A NÓS . DEUS É AMOR , BONDADE E MISERICORDIA ; E QUEM O CONHECE SABE DISSO. JESUS NOS ENSINOU O CONTRÁRIO DO QUE MUITOS ANDAM FAZENDO. QUEM CONHECE A JESUS NÃO SE CONFUNDE; SEGUE-O E OBEDECE .

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  3. Deus já deu à ela duas filhas biológicas, pq ela não fazia com elas as mesmas coisas que fazia com a menor"indiazinha"? Pq sabia q não poderia se dar muito mal...mas não adianta, Deus usou de uma professora para que tudo viesse às claras....

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  4. Isso é um absurdo a justiça tem que fazer alguma coisa, essa mulher que se diz "pastora", tem que pagar por tudo que ela fez, a sua mascará caiu "pastora" Wilma............

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  5. É muito ruim, não se pode confiar nas pessoas. Independente de ser pastora ou não o que está em questão é a sacanagem que é feita com as pessoas, principalmente com menores, indefesos. Até onde vai chegar a maldade humana? Esse sadismo. O que se vê é revoltante. As pessoas não sabem interpretar a bíblia e acham que devem educar espancando... Que absurdo em pleno século 21.

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  6. Vou deixar meu e-mail: niloces@ig.com.br para qquem puder me informar se a justiça foi feita no sentido de colocar essa tal de pastora na cadeia. Um absurdo. Esse caso não pode ficar impune. Esperamos que a justiça não se conivente com esse sadismo.

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