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terça-feira, 16 de novembro de 2010
Mãe defende punição para o próprio filho após agressões na Av. Paulista
Quatro adolescentes e um jovem atacaram rapazes neste domingo.
Agressores menores de idade ficarão na Fundação Casa.
A mãe de um dos estudantes de classe média responsáveis pelas agressões a rapazes na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (14), defende que o filho receba uma punição. “Eu nunca incentivei o meu filho a ser contra homossexual. Tem que ter uma punição, eu acho.”
A Polícia Civil investiga se o motivo do crime foi mesmo homofobia. O primeiro ataque foi contra dois rapazes. Um fugiu e o outro de tão machucado foi parar no hospital.
A segunda sessão de pancadaria aconteceu em outro ponto da principal avenida da capital. E os agressores não estavam se importando com nada: nem com quem passava pela Paulista nem com os seguranças. Quem viu toda a ação ficou chocado com tamanha violência
“Cinco pessoas em cima de uma pessoa só. Pegaram duas lâmpadas e estouraram no rapaz”, diz o segurança Hércules Aparecido Arelo.
“Meu rosto já estava sangrando, aí ele foi e tacou outra vez. Aí um foi, começou a me enforcar enquanto os outros começavam a me dar chute, soco”, conta um dos agredidos.
Outro segurança, José Augusto dos Santos Neto, diz que teve de intervir. “Demos um auxílio, um apoio para a vítima, porque senão teria sido uma tragédia pior, né?”
“Eu escutei alguma coisa referente a bicha, a gay, fizeram até outros comentários, enfim”, afirma um dos jovens feridos.
“Não interessa se é estudante ou não. A polícia vê como crime e, como tal, eles vão responder”, afirma o delegado José Matalo Neto.
O agressor maior de idade foi indiciado por lesão corporal e formação de quadrilha. Os adolescentes ficarão na Fundação Casa, antiga Febem.
G1
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Até o juiz disse que não há provas?
ResponderExcluirO que o dinheiro pode comprar.
Só uma das mães falou que o filho merece punição enquanto as outras acham que foi coisa de criança.
Quero ver quando os filhos continuarem sendo manchete em jornais o que vão dizer.
Esse é o provável destino dos 'filhos que os pais passam a mão na cabeça' e não dão limites.