domingo, 14 de novembro de 2010

São Paulo tem aumento histórico de doação de órgãos

Fachada do Instituto Central do HC, onde é realizado boa parte dos transplantes

Sistema digital que organiza transplantes é referencia internacional
O estado de São Paulo estabeleceu um recorde histórico em relação à doação de órgãos. Segundo a Secretaria de Saúde, o número de doações registrado até novembro de 2010 já supera o total do ano passado. Em 2009, 705 pacientes com morte cerebral tiveram seus órgãos doados - este ano foram 760 até agora. O número de transplantes, consequentemente, também subiu, passando de 1.708 para 2.018. O rim é o mais transplantado (1238, este ano) e o pulmão é o menos (53, este ano também). Cada doador cede mais de um órgão.
Reginaldo Boni, médico da Central de Transplantes, atribui o recorde a diversos fatores. “Desde 2006 observamos um crescimento gradual no número de doações e de transplantes. Nos últimos quatro anos temos desenvolvido um curso de capacitação de profissionais para identificar possíveis doadores”, afirma Boni, um dos responsáveis pela criação do curso que já foi procurado, segundo ele, por mais de 500 profissionais. O curso trata desde a identificação do possível doador até a entrevista com a família, passando pelo diagnóstico.
Outra medida que incrementou a eficiência do sistema de doação de órgãos teria sido o projeto Doar São Paulo, que colocou médicos dedicados à doação em 22 hospitais do estado. “A cada cinco doadores potenciais, apenas um é notificado para a secretária de saúde”, relata Boni, explicando a importância da medida.
Também foi criado um sistema digital para gerenciar a fila de pacientes que precisam de transplante. “Antes, a solicitação de transplante era feita por fax”, conta o médico, que afirma que o sistema atual se tornou referencia em outros países e está sendo exportado. Após ser cadastrado, o paciente pode acompanhar sua posição na "fila" pela internet. Quando um órgão é disponibilizado, o sistema automaticamente seleciona o paciente, com base nos critérios nacionais de compatibilidade, tempo em lista e gravidade. Todos os pacientes transplantados continuam no sistema, permitindo acompanhamento pelos médicos.

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Luiz Felipe Orlando


Época

Um comentário:

  1. Olá, blogueiro (a),
    Salvar vidas por meio da palavra. Isso é possível.
    Participe da Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Divulgue a importância do ato de doar. Para ser doador de órgãos, basta conversar com sua família e deixar clara a sua vontade. Não é preciso deixar nada por escrito, em nenhum documento.
    Acesse www.doevida.com.br e saiba mais.
    Para obter material de divulgação, entre em contato com comunicacao@saude.gov.br
    Atenciosamente,
    Ministério da Saúde
    Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/minsaude

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