Manifestantes acusam tropas liderada pelo Brasil de espalhar cólera no país
Ao menos uma pessoa morreu e 25 ficaram feridas nesta segunda-feira (15) em confrontos durante manifestações contra a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), liderada pelo Brasil, a qual grupos acusam de causar a epidemia de cólera no país.
O porta-voz da missão da ONU, Vincenzo Pugliese, confirmou à agência de notícias Efe que uma das mortes - de um homem - foi registrada em Quartier-Morin, quando "elementos armados" tentaram entrar no heliporto da base militar.
De acordo com o porta-voz, manifestantes armados começaram a atirar contra soldados do heliporto, que, por sua vez, dispararam de volta "em legítima defesa". Esse confronto ocorreu por volta das 16h45 locais desta segunda-feira (19h45 de Brasília).
Outra morte - essa não confirmada - teria sido registrada no período da tarde em Cap-Haïtien, onde um jovem foi encontrado baleado, informou a radio Kiskeya.
- Os militares que foram acusados (dessa morte) garantem que sequer estavam no local.
Segundo a imprensa local, ao menos 19 pessoas ficaram feridas, 15 delas por armas de fogo, durante os enfrentamentos ocorridos em Cap-Haïtien.
Moradores ouviram disparos
Moradores da cidade, contatados por telefone, disseram à agência Efe que ouviram disparos e viram barricadas de pneus em chamas em meio às ruas.
Para Pugliese, os confrontos foram provocados por grupos políticos que tentam explorar a epidemia de cólera para provocar a população contra as tropas da ONU.
- O povo tem medo no Haiti, e a vulnerabilidade das pessoas é explorada e manipulada por alguns partidos.
Em comunicado, a Minustah pediu à população para "permanecer vigilante e não se deixar manipular pelos inimigos da estabilidade e da democracia no país".
A epidemia de cólera que atinge o Haiti já matou ao menos 900 pessoas. Mais de 14 mil pacientes foram hospitalizados no país que ainda luta para se recuperar dos efeitos do devastador terremoto de 12 de janeiro.
Ao menos uma pessoa morreu e 25 ficaram feridas nesta segunda-feira (15) em confrontos durante manifestações contra a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), liderada pelo Brasil, a qual grupos acusam de causar a epidemia de cólera no país.
O porta-voz da missão da ONU, Vincenzo Pugliese, confirmou à agência de notícias Efe que uma das mortes - de um homem - foi registrada em Quartier-Morin, quando "elementos armados" tentaram entrar no heliporto da base militar.
De acordo com o porta-voz, manifestantes armados começaram a atirar contra soldados do heliporto, que, por sua vez, dispararam de volta "em legítima defesa". Esse confronto ocorreu por volta das 16h45 locais desta segunda-feira (19h45 de Brasília).
Outra morte - essa não confirmada - teria sido registrada no período da tarde em Cap-Haïtien, onde um jovem foi encontrado baleado, informou a radio Kiskeya.
- Os militares que foram acusados (dessa morte) garantem que sequer estavam no local.
Segundo a imprensa local, ao menos 19 pessoas ficaram feridas, 15 delas por armas de fogo, durante os enfrentamentos ocorridos em Cap-Haïtien.
Moradores ouviram disparos
Moradores da cidade, contatados por telefone, disseram à agência Efe que ouviram disparos e viram barricadas de pneus em chamas em meio às ruas.
Para Pugliese, os confrontos foram provocados por grupos políticos que tentam explorar a epidemia de cólera para provocar a população contra as tropas da ONU.
- O povo tem medo no Haiti, e a vulnerabilidade das pessoas é explorada e manipulada por alguns partidos.
Em comunicado, a Minustah pediu à população para "permanecer vigilante e não se deixar manipular pelos inimigos da estabilidade e da democracia no país".
A epidemia de cólera que atinge o Haiti já matou ao menos 900 pessoas. Mais de 14 mil pacientes foram hospitalizados no país que ainda luta para se recuperar dos efeitos do devastador terremoto de 12 de janeiro.
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