Jovens beneficiados pelo Projeto de Proteção de Jovens e Adultos (Protejo) dos bairros do Jacintinho, Bendito Bentes e Vergel participaram na manhã desta segunda-feira (13) das comemorações alusivas aos 19 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), promovidas pela Secretaria da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos e o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA).
Uma caminhada no Centro da cidade marcou o início da programação. Um grande apitaço feito pelos jovens e demais presentes mostrava à população a movimentação dos jovens, como forma de chamar a atenção para o que rege o ECA, na defesa das crianças e dos adolescentes.
A programação teve continuidade em frente ao prédio da Secretaria da Mulher, com a aposição de uma placa fixa com os números da mortalidade infanto-juvenil no Estado, no período de janeiro a junho deste ano, dando ênfase às mortes com vítimas de 0 a 1 ano, com 442 casos registrados, motivadas por causas perinatais, diarréia e pneumonia; mortes de 1 a 14 anos, com 160 casos, registrados após acidente, afogamento e queimaduras; os 161 casos de mortes sendo as vítimas de 15 a 19 anos, devido a acidentes e violência por armas de fogo e arma branca e por fim os 483 casos registrados com jovens de 20 a 29 anos, também por acidente, arma de fogo e arma branca. Ainda consta na placa os mesmos tópicos, desde 2000, com os avanços e as dificuldades do governo do Estado ao longo dos anos para combater a mortalidade infanto-juvenil.
A secretária Wedna Miranda lembrou que a implementação de políticas públicas para crianças e adolescentes só é possível mediante as informações repassadas pelos conselhos tutelares, por isso a secretaria está com projetos para a aquisição de computadores e capacitação dos conselheiros. “Como os conselhos tutelares estão na ponta, eles são de extrema importância. Estamos realizando essas ações em Maceió, quando o ECA completa 19 anos, para chamarmos a população para uma reflexão sobre o tema”, sugeriu Wedna Miranda.
Com a experiência do atendimento em pediatria, o presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, médico Cláudio Soriano, falou de sua angústia por querer otimizar a assistência no atendimento e que assumiu o conselho com um compromisso bem maior que o profissional, para que possa, junto com outras entidades, somar esforços necessários para garantir a melhoria no atendimento.
Agência Alagoas
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