quinta-feira, 16 de julho de 2009

Violação aos direitos humanos são crescentes no país


O Golpe de Estado em Honduras, ocorrido em 28 de junho, tem gerado graves violações aos direitos humanos no país. Isso é o que apresentou o Comitê de Familiares de Detidos Desaparecidos em Honduras (Cofadeh) em informe preliminar divulgado ontem (15).
De acordo com o relatório "Violações aos Direitos Humanos Durante o Golpe de Estado em Honduras", o Cofadeh já registrou 1.155 casos de violações dos direitos humanos no país. Dentre os principais abusos, destacam-se: detenções, execuções, lesões, golpes, ameaças, e violações à liberdade de expressão e de informação.
Segundo o estudo, foram registrados 59 casos de pessoas que foram lesionadas ou golpeadas por militares em virtude da atual situação política no país. Em relação à violação do direito à vida, o relatório destacou o caso de Isis Obed Murillo Mencías, jovem de 19 anos que morreu no último dia 5 de julho. O rapaz foi atingido por um tiro na cabeça quando participava de uma manifestação no aeroporto de Tegucigalpa.

Fonte: Adital

Chávez adverte sobre possível guerra civil em Honduras

La Paz, 16 jul (EFE).- O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, advertiu hoje sobre uma "sangrenta guerra civil" em Honduras, que poderia "se espalhar" pela América Central, e pediu aos Estados Unidos que retirem suas tropas do país latino-americano.
"A situação de Honduras tende a se complicar. Está cada vez mais tenso. Deus não queira, mas poderia terminar em uma guerra civil que poderia se espalhar pela América Central, que já foi um vulcão há muito pouco tempo e cujas cinzas ainda estão acesas", afirmou.
Chávez fez as declarações em um almoço em homenagem ao bicentenário da revolução de La Paz, no qual participou junto com os presidentes da Bolívia, Evo Morales, do Equador, Rafael Correa, e do Paraguai, Fernando Lugo, e a chanceler de Honduras deposta, Patricia Rodas, entre outros.
O líder venezuelano pediu à comunidade internacional, especialmente aos EUA, que acompanhe "dignamente" o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e exija que o "golpe de Estado" no país centro-americano seja reprimido.
"Dificilmente alguém pode crer que os militares hondurenhos possam ter dado um passo sem o sinal verde deste Estado", afirmou Chávez, em alusão aos EUA.
Para o presidente venezuelano, os EUA "já deveriam ter retirado suas tropas de Honduras se é que realmente as palavras do presidente Obama querem se tornar fatos".
"O império está vivo, alguém quer comprová-lo? Honduras está assim porque aí está a mão crua e desumana do império ianque", disse.
Além disso, assinalou que Zelaya confessou que prefere "morrer em território hondurenho que estar dando voltas pelo mundo", por isso, indicou que tentará entrar em Honduras até que consiga.
Chávez criticou também a "burguesia do continente", por ir contra os direitos humanos, e insistiu que o processo iniciado em Honduras poderia se repetir em outros países que tentaram "impulsionar processos de mudança democrática" junto a seus povos, como a Bolívia, o Equador, o Paraguai ou a própria Venezuela. EFE

Fonte: G1
Foto: O Caderno de Patrick - Neste blog, você pode ler mais sobre o golpe em Honduras
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