quarta-feira, 15 de julho de 2009

Catarinense sai para pescar e morre afogado em lago


Edmilson Valsechi se afastou dos amigos para nadar no lago Spot Pond, em Stoneham, e não voltou mais. Terceiro de uma família de quatro irmão, ele morava nos EUA há 5 anos e 10 meses. Foto: Arquivo pessoal.

A triste notícia vem do “A voz do imigrante,” blog do meu amigo Luciano Sodré: catarinense morre afogado em lago de Stoneham, no estado de Massachusetts.

No domingo, 12, Edmilson Mafinski Valsechi estava pescando com amigos quando decidiu nadar um pouco.
Logo depois ele mergulhou e não retornou mais à superfície. A equipe de resgate encontrou o corpo de Valsechi sem pulsação. O rapaz de 27 anos foi levado para o Winchester Hospital, onde foi pronunciado morto.
Edmilson era o terceiro de quatro irmãos da família Valsechi, que mora no Bairro Próspera, em Criciúma, Santa Catarina.
O lago Spot Pond serve como reserva de suplemento de água para Boston e havia sido fechado com uma cerca, mas foi reaberto em 1999 apenas para a recreação de barcos.
Segundo os bombeiros, este é o segundo caso de afogamento registrado no local. No dia 28 de abril, o hondurenho Marvin Umazor, de 23 anos, estava nadando, se afastou da companhia de dois amigos e se afogou. Autoridades do Distrito de Middlesex afirmaram que em nenhum dos dois casos as vítimas consumiram bebida alcóolica.
A família do catarinense foi avisada do incidente por um policial americano que fala português.
Parentes acreditam que Edmilson deve ter sofrido um mal súbito, talvez câimbra ou congestão, pois nadava bem.
Informações ainda não confirmadas pela família revelam que Edmilson teria ajudado outros brasileiros a atravessarem o rio Grande, na divisa do México com os EUA.
Segundo o jornal “Diário Catarinense,” uma tia do rapaz, que mora na região de Boston, está providenciando o traslado, que deve custar entre US$ 5 e 7 mil. Hoje, o corpo do catarinense vai passar por um exame, para determinar a causa da morte.
A presidente da ONG Casa do Catarinense, Gladis Sarvalaio, disse que todos os documentos para a liberação do corpo do rapaz já foram encaminhados para o Itamaraty.
Gladis garante que o valor para custear o traslado entre São Paulo e Criciúma já está garantido.

Edmilson vivia nos EUA há quase 6 anos e morava na cidade Dorchester, onde trabalhava como operador de máquinas. A última vez em que ele falou com a família foi numa conversa telefônica com a sua mãe há uma semana.


Brasil com Z

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