quarta-feira, 15 de julho de 2009

5 perigos inesperados para as crianças dentro de casa


Coisas que podem causar acidentes – e que você nem desconfia

Você nem imagina, mas a casa oferece alguns perigos para as crianças que você considera inofensivos. Confira.

1. Lava-louças Fique atenta na hora de colocar e recolher a louça. Talheres dispostos com as pontas para cima, por exemplo, podem machucar as crianças. O calor das louças recém-lavadas também representa perigo. O ideal, se possível, é manter seus filhos distante da cozinha quando você não está por lá.

2. Animais de estimação Além de companheiros, eles são um ótimo estímulo para as crianças. Costumam ser fiéis, mas podem nos surpreender às vezes. Para evitar incidentes, em primeiro lugar, trate bem do seu bicho. Eles não fazem mal às crianças desde que sejam cuidados e respeitados. Por isso, ensine seu filho a tratar o bicho com carinho. Outra dica é jamais interrompê-lo na hora das refeições. Ainda que o seu bicho seja dócil, convém supervisionar as brincadeiras quando as crianças estiverem por perto.

3. Artigos de segunda-mão O barato pode sair caro. Antes de comprar um artigo usado, preste atenção aos detalhes do produto. Todas as peças estão conservadas? As cadeirinhas usadas para proteger as crianças no carro são um exemplo: alguns dos modelos fabricados até 2007 não possuem o selo do Inmetro, que é obrigatório atualmente.

4. Vidro-elétrico As janelas que abrem e fecham com apenas um toque podem ser arriscadas. Já pensou se o bebê fica com o bracinho preso? De preferência, mantenha os vidros fechados e travados sempre, principalmente se a sua família vive nas grandes cidades. Se puder escolher um automóvel com sensores nos vidros, melhor.

5. Bolsa da mãe Você adaptou a casa inteira por causa das crianças, mas vive deixando a bolsa à vista? Cuidado. Medicamentos (risco de intoxicação), balas (risco de aspiração), moedas (risco de ingestão) e objetos pontiagudos que costumamos levar são apenas alguns dos perigos. Por isso, vale a máxima: mantenha fora do alcance das crianças.

Consultoria: Tânia Shimoda, pediatra do PS do Instituto da Criança da Universidade de São Paulo



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