Regivaldo Galvão ganhou direito de esperar análise de recurso em liberdade
A acusação no processo que condenou Regivaldo Pereira Galvão a 30 anos de prisão como um dos mandantes da morte da missionária Dorothy Stang, em 2005, recorreu da decisão que mandou soltar o fazendeiro na última terça-feira (18). Regivaldo Galvão, conhecido como Taradão, ganhou liberdade após a desembargadora Maria de Nazaré Gouveia, do TJ-PA (Tribunal de Justiça do Pará), conceder habeas corpus para que ele esperasse em liberdade a análise do recurso contra a condenação.
Para a acusação, no entanto, ele não preenche os requisitos legais como ser réu primário, ter bons antecedentes e ocupação lícita. No recurso, assinado pelos advogados Nilo Batista e Sérgio Guedes Martins, a acusação afirma que Taradão tem a atividade profissional relacionada a crimes ambientais, grilagem de terras, fraudes contra o sistema financeiro, uso de laranja no registro de terras, falso testemunho e ameaça a testemunha.
O fazendeiro foi considerado um dos mandantes do assassinato, tendo dividido esse papel com outro fazendeiro, Vitalmiro Moura, o Bida, também condenado a 30 anos de prisão no dia 13 de abril deste ano. Outros envolvidos no crime – os pistoleiros Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista, e o intermediário Amair Feijoli da Cunha – já haviam sido condenados.
Dorothy Stang foi assassinada com seis tiros em 12 de fevereiro de 2005. As investigações do crime indicaram que Bida seria o mandante do homicídio e o primeiro julgamento dele, em 2007, o condenou a 30 anos de cadeia. A pena permitiu ao fazendeiro ter um novo júri popular, e ele conseguiu a absolvição. A segunda sentença foi anulada e o terceiro julgamento deveria ter ocorrido no dia 31 de março, mas foi adiado devido à ausência dos advogados de defesa. No dia 13 de abril, Bida foi condenado a 30 anos de cadeia.
Outros condenados pelo crime foram Rayfran das Neves, que cumpre pena de 28 anos de prisão, Clodoaldo Batista, condenado a 17 anos, e Amair Feijoli, a 18 anos.
R7
A acusação no processo que condenou Regivaldo Pereira Galvão a 30 anos de prisão como um dos mandantes da morte da missionária Dorothy Stang, em 2005, recorreu da decisão que mandou soltar o fazendeiro na última terça-feira (18). Regivaldo Galvão, conhecido como Taradão, ganhou liberdade após a desembargadora Maria de Nazaré Gouveia, do TJ-PA (Tribunal de Justiça do Pará), conceder habeas corpus para que ele esperasse em liberdade a análise do recurso contra a condenação.
Para a acusação, no entanto, ele não preenche os requisitos legais como ser réu primário, ter bons antecedentes e ocupação lícita. No recurso, assinado pelos advogados Nilo Batista e Sérgio Guedes Martins, a acusação afirma que Taradão tem a atividade profissional relacionada a crimes ambientais, grilagem de terras, fraudes contra o sistema financeiro, uso de laranja no registro de terras, falso testemunho e ameaça a testemunha.
O fazendeiro foi considerado um dos mandantes do assassinato, tendo dividido esse papel com outro fazendeiro, Vitalmiro Moura, o Bida, também condenado a 30 anos de prisão no dia 13 de abril deste ano. Outros envolvidos no crime – os pistoleiros Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista, e o intermediário Amair Feijoli da Cunha – já haviam sido condenados.
Dorothy Stang foi assassinada com seis tiros em 12 de fevereiro de 2005. As investigações do crime indicaram que Bida seria o mandante do homicídio e o primeiro julgamento dele, em 2007, o condenou a 30 anos de cadeia. A pena permitiu ao fazendeiro ter um novo júri popular, e ele conseguiu a absolvição. A segunda sentença foi anulada e o terceiro julgamento deveria ter ocorrido no dia 31 de março, mas foi adiado devido à ausência dos advogados de defesa. No dia 13 de abril, Bida foi condenado a 30 anos de cadeia.
Outros condenados pelo crime foram Rayfran das Neves, que cumpre pena de 28 anos de prisão, Clodoaldo Batista, condenado a 17 anos, e Amair Feijoli, a 18 anos.
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