domingo, 23 de maio de 2010

Fotógrafo passou dez anos em árvores para documentar espécies raras


Guido Sterkendries passou dez anos no alto de árvores em florestas fotografando espécies raras, como este sapo azul. (foto: GUIDO STERKENDRIES / BARCROFT MEDIA

O fotógrafo belga Guido Sterkendries passou os últimos dez anos no alto de árvores em florestas tropicais do Brasil e do Panamá, registrando imagens de espécies raras e pouco fotografadas.

Em estruturas de bambu ou madeira, Sterkendries chegou a passar até duas semanas a dezenas de metros de altura, à espera da imagem perfeita.
O fotógrafo testemunhou os efeitos do desmatamento e da poluição sobre ecossistemas frágeis. Esta rã de olhos vermelhos (Agalychnis callidryas) caminha sobre uma planta na floresta tropical da província de Colón, no Panamá. (foto: GUIDO STERKENDRIES / BARCROFT MEDIA)

Em áreas ainda intocadas no Brasil e no Panamá, ele contou com a ajuda de moradores e tribos locais para encontrar o melhor local para montar acampamento.
Para subir ao topo das árvores, Sterkendries usou uma combinação de cordas e roldanas.

Este macaco bugio macho foi fotografado por Sterkendries no Pantanal mato-grossense. (foto: GUIDO STERKENDRIES / BARCROFT MEDIA)

Entre as fotos que tirou na floresta, duas se destacam: a de um sapo venenoso azul, no Panamá, que foi fotografado pela primeira vez por Sterkendries, e a do bugio do Pantanal, um macaco que habita o topo das árvores da região mato-grossense.

Para clicar animais nunca antes vistos, o fotógrafo acampou durante semanas em árvores altas na floresta. (foto: GUIDO STERKENDRIES / BARCROFT MEDIA)

Em junho, o fotógrafo pretende viajar do delta do Rio Amazonas até sua nascente para observar os efeitos das áreas desmatadas ao longo do rio.

Essa espécie ainda não-identificada de centopeia foi fotografada pelo belga nas matas do Panamá. (foto: GUIDO STERKENDRIES / BARCROFT MEDIA)


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