A mortalidade entre as crianças menores de cinco anos caiu de forma significativa nos países mais pobres, o que fez diminuir o número de mortos no mundo de 11,9 milhões em 1990 a 7,7 milhões em 2010, segundo um estudo publicado on-line pela revista The Lancet.
Um total de 3,1 milhões de crianças morreram antes das quatro semanas de vida, 2,3 milhões entre os 28 dias e um ano, e 2,3 milhões entre 1 e 4 anos, segundo os dados obtidos por Christopher Murray, do Instituto de Avaliação de Dados sobre a Saúde (Universidade de Washington) e sua equipe. No período 1970-2010, as taxas de mortalidade das crianças menores de 5 anos caíram cerca de 60%.
No Brasil, a mortalidade infantil caiu 61,7% no período compreendido entre 1990 e 2010, das 52,04 mortes por mil nascimentos em 1990 a 19,88 por mil em 2010. Dessa maneira, o Brasil subiu nove posições no ranking da mortalidade infantil.
O estudo indica ainda que a metade das mortes registradas no mundo ocorreram na África subsaariana, e um terço na Ásia do Sul. Menos de 1% dessas mortes foram registradas nos Estados com maiores rendas.
Cingapura, em 27ª em 1970, é o número 1 na lista com menor mortalidade, seguida pela Islândia, Suécia, Chipre e Luxemburgo. A Guiné Equatorial, que se segue ao Chade, ocupa o último lugar desta classificação de 187 países. A França se encontra no 15º posto, o Reino Unido caiu desde 1970 da 12ª à 33ª posição, atrás de Cuba, e de Cuba, e os Estados Unidos da 20ª à 42ª.
A Grã-Bretanha tem a maior taxa de mortalidade de menores de 5 anos da Europa Ocidental, com 5,3 mortos para 1.000 nascimentos vivos, uma taxa, no entanto, reduzida em três quartos desde 1970.
Nos países pior classificados, os progressos são notórios. Se em 1970 havia 40 países com uma taxa de mortalidade maior de 200 para 1.000 nascimentos com vida, já não havia nenhum caso em 2010. A queda da mortalidade se acelerou de forma importante na África subsaariana entre 2000 e 2010 em relação a 1990-2000.
Segundo os pesquisadores, os esforços de imunização, os mosquiteiros contra a malária, o tratamento para prevenir a transmissão de HIV da mãe ao filho e a distribuição de antirretrovirais podem ter participação nesta queda acelerada da mortalidade.
Estes dados, dizem os pesquisadores, mostram um número global de mortos entre as crianças muito abaixo da estimativa de 2008 da UNICEF, que falava 8,77 milhões de mortos em 2008 contra 7,95 milhões para essse ano avaliados por este novo estudo. A explicação que deeram para esta divergência é uma queda mais rápida que a prevista da mortalidade e pelos métodos de cálculo mais precisos. (AFP)
Um total de 3,1 milhões de crianças morreram antes das quatro semanas de vida, 2,3 milhões entre os 28 dias e um ano, e 2,3 milhões entre 1 e 4 anos, segundo os dados obtidos por Christopher Murray, do Instituto de Avaliação de Dados sobre a Saúde (Universidade de Washington) e sua equipe. No período 1970-2010, as taxas de mortalidade das crianças menores de 5 anos caíram cerca de 60%.
No Brasil, a mortalidade infantil caiu 61,7% no período compreendido entre 1990 e 2010, das 52,04 mortes por mil nascimentos em 1990 a 19,88 por mil em 2010. Dessa maneira, o Brasil subiu nove posições no ranking da mortalidade infantil.
O estudo indica ainda que a metade das mortes registradas no mundo ocorreram na África subsaariana, e um terço na Ásia do Sul. Menos de 1% dessas mortes foram registradas nos Estados com maiores rendas.
Cingapura, em 27ª em 1970, é o número 1 na lista com menor mortalidade, seguida pela Islândia, Suécia, Chipre e Luxemburgo. A Guiné Equatorial, que se segue ao Chade, ocupa o último lugar desta classificação de 187 países. A França se encontra no 15º posto, o Reino Unido caiu desde 1970 da 12ª à 33ª posição, atrás de Cuba, e de Cuba, e os Estados Unidos da 20ª à 42ª.
A Grã-Bretanha tem a maior taxa de mortalidade de menores de 5 anos da Europa Ocidental, com 5,3 mortos para 1.000 nascimentos vivos, uma taxa, no entanto, reduzida em três quartos desde 1970.
Nos países pior classificados, os progressos são notórios. Se em 1970 havia 40 países com uma taxa de mortalidade maior de 200 para 1.000 nascimentos com vida, já não havia nenhum caso em 2010. A queda da mortalidade se acelerou de forma importante na África subsaariana entre 2000 e 2010 em relação a 1990-2000.
Segundo os pesquisadores, os esforços de imunização, os mosquiteiros contra a malária, o tratamento para prevenir a transmissão de HIV da mãe ao filho e a distribuição de antirretrovirais podem ter participação nesta queda acelerada da mortalidade.
Estes dados, dizem os pesquisadores, mostram um número global de mortos entre as crianças muito abaixo da estimativa de 2008 da UNICEF, que falava 8,77 milhões de mortos em 2008 contra 7,95 milhões para essse ano avaliados por este novo estudo. A explicação que deeram para esta divergência é uma queda mais rápida que a prevista da mortalidade e pelos métodos de cálculo mais precisos. (AFP)
Nenhum comentário:
Postar um comentário