sexta-feira, 16 de julho de 2010

Carta de suposta testemunha do caso Eliza será entregue às autoridades nesta sexta-feira (16)



Papel mostra suposto relato dos últimos dias de vida de Eliza Samudio

Uma carta de uma suposta testemunha do sequestro de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, que foi entregue à Rede Record Minas, será entregue na sexta-feira (16) às autoridades.
No documento, uma mulher diz ter cuidado do bebê da jovem durante o período em que ela ficou aprisionada num quarto do sítio do jogador em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Ela relata como foram os dias que antecederam à sua morte e as agressões que a jovem sofreu. A suposta testemunha afirmou ter sido ameaçada de morte caso relatasse o que viu. Ela chegou a agendar uma entrevista com a reportagem, mas não apareceu.

Liberdade negada
A Justiça mineira negou, na quinta-feira (15), o pedido de habeas corpus feito pela defesa do goleiro Bruno e de outros cinco suspeitos de envolvimento no sequestro e morte de Eliza.
O pedido havia sido apresentado na quarta-feira (14) pelo advogado Ércio Quaresma. Além do ex-jogador do Flamengo, ele defende também Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, ex-mulher de Bruno; Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; Elenilson Vitor da Silva; Flávio Caetano de Araújo; e Wemerson de Souza, o Coxinha.
Além deste, outro pedido de liberdade para Bruno havia sido feito ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A solicitação partiu de um amigo do jogador, do Rio de Janeiro, e chegou à Justiça por e-mail. Ainda não há uma resposta para este apelo, que foi feito em 1ª instância.

Depoimentos
Na quinta-feira (15), o adolescente de 17 anos, primo de Bruno, deu continuidade ao depoimento que começou a ser prestado na quarta-feira (14). Desta vez, no entanto, o menor se calou durante as perguntas pela delegada Ana Maria dos Santos, no Ceip (Centro de Internação Provisória), zona leste de Belo Horizonte.
Segundo o advogado do menor, Eliezer Jonatas de Almeida Lima, a postura do adolescente não foi uma orientação da defesa. Ele afirmou ter dito ao jovem "para fazer o que quisesse" e que ele se calou por vontade própria.
A mãe do adolescente chegou a Belo Horizonte no final da tarde de quinta e seguiu de aeroporto para a casa da avó de Bruno, sua mãe.
Também foi interrogado pela polícia na quinta-feira (15) o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola. Ele é suspeito de ter estrangulado e esquartejado o corpo de Eliza.
Ele deixou o Departamento de Investigações de Belo Horizonte por volta das 20h escoltado pela polícia e seguiu direto para a penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem (MG).
Nem a polícia, nem o advogado do suspeito falaram com a imprensa. Quando Bola chegou no local, ele negou todas as acusações feitas contra ele.

Quebra de sigilo telefônico
A Justiça decretou a quebra do sigilo telefônico de Bruno e de outros três suspeitos de envolvimento no caso: Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, Flávio Caetano Araújo e o adolescente de 17 anos, primo do goleiro.
O pedido foi feito pela delegada Alessandra Wilke, da Delegacia de Homicídios de Contagem. Com isso, a polícia pretende cruzar os telefonemas feitos entre os suspeitos.
Anteriormente, a juíza Marixa Rodrigues já havia determinado a quebra dos sigilos telefônicos da ex-mulher do goleiro Bruno, Dayanne Souza, de Eliza Samudio e de Luiz Henrique Romão, o Macarrão.

Tio de adolescente
O tio do adolescente de 17 anos disse, em entrevista à Rede Record na quinta-feira (15), que uma namorada de Bruno, a dentista Ingrid Calheiros, 24 anos, ligou para o adolescente e perguntou onde ele estava. A ligação foi feita no dia em que o jovem chegou à casa do tio, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, e contou como Eliza havia sido sequestrada e morta.
O homem que preferiu não se identificar disse ainda duas das três ameaças de morte que recebeu depois que revelou o crime à imprensa foram por telefone.
- Eles disseram para mim: "Aí, mané, não adianta. Tu vai ser o próximo". O homem foi incluído provisoriamente no programa de proteção à testemunha. Na semana passada, um homem que morava em uma casa onde ele já havia vivido foi assassinado.

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Carta de uma suposta testemunha


R7

Um comentário:

  1. O advogado que defende essa corja é da mesma qualidade deles.
    Estão inventando coisas obre o menor, mas ele disse desde o princípio no nome de Neném e segundo essa testemunha foi esse mesmo e acobertado pela própria polícia e sendo avisado que estavam chegando perto para ele fugir.
    Essa quadrilha além de ser de alta periculosidade é bem grande.
    Está na hora de dar uma limpeza geral na polícia e descobrir urgente quem são porque muitos corpos ainda vão rolar!

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