Depois do silêncio imposto pelos advogados, suspeitos de envolvimento no desaparecimento e no suposto assassinato da modelo Eliza Samudio, de 25 anos, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes de Souza, de 25, começam a fornecer detalhes que reforçam a linha de investigação e evidenciam que o atleta tinha, no mínimo, conhecimento do crime. Apesar de os defensores de todos os acusados terem determinado que seus clientes continuassem de boca fechada, o Estado de Minas apurou que o caseiro Elenilson Vitor da Silva, funcionário do jogador no sítio em Esmeraldas, na Grande BH, rompeu o silêncio e fez revelações, o que levou cinco equipes da polícia, entre elas uma formada exclusivamente por peritos, a se deslocar imediatamente até a propriedade.
Ele declarou que o patrão esteve no sítio no período em que a modelo foi mantida em cárcere privado, entre 5 e 9 de junho. Coincidência ou não, Elenilson é o único entre os quatro interrogados recentemente a ser mantido no Centro de Remanejamento de Presos São Cristóvão, anexo ao Departamento de Investigações, no Bairro Lagoinha, na Região Noroeste de BH, enquanto os demais – Flávio Caetano Araújo, Wermerson Marques e Marcos Aparecido dos Santos – foram levados de volta à Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana.
No início da noite de ontem, policiais chegaram ao sítio do jogador em pelo menos seis carros, três deles descaracterizados. Um dos objetivos era aproveitar a escuridão para fazer testes com o reagente luminol, que permite detectar traços de sangue em superfícies e objetos. Aparentemente, a polícia tentava traçar os deslocamentos de Eliza no interior da casa, uma forma de reforçar as provas materiais, diante da possibilidade de que o corpo da modelo jamais apareça.
Elenílson será interrogado outras vezes, segundo a delegada Ana Maria dos Santos, que tenta obter mais informações sobre o crime. Com a chegada a Minas, ontem, do menor de 17 anos que primeiro deu informações sobre o crime, a policial planeja também uma acareação entre ele e Sérgio Rosa Sales, cujo depoimento deu fortes indícios de que o atleta estava presente quando Eliza foi levada para a morte. Os dois rapazes são primos de Bruno. “A mãe do adolescente está de mudança para Minas e nos disse que é de seu interesse trazer o filho”, acrescentou a delegada, que passou a considerar um novo alvo nas apurações: Fernanda Gomes de Castro, de 32 anos. A mais nova personagem do caso seria amante de Bruno e teria tido contato com ele e com a vítima nos dias que antecederam ao crime.
O advogado Frederico Franco, que com o colega Ércio Quaresma defende seis dos presos, entre eles Bruno e a mulher dele, Dayanne Rodrigues, informou que Elenilson apenas repetiu o depoimento prestado anteriormente. No entanto, o defensor disse não se lembrar do que havia sido informado antes pelo cliente. A justificativa dos advogados para o pacto de silêncio entre os investigados era a falta de acesso ao conteúdo completo do inquérito. Os documentos, porém, foram liberados segunda-feira, permitindo que fossem feitas cópias de cerca de 1,5 mil páginas, para elaboração da defesa. Mesmo assim, Franco disse não haver definição se seus clientes vão prestar depoimento. “Não vão produzir provas contra eles mesmos”, limitou-se a informar.
Psicossocial
Na terça-feira, o adolescente, que confessou envolvimento no sequestro e morte de Eliza foi transferido para Minas e, depois de ouvido pelo promotor da Infância e Juventude de Contagem, Leonardo Barreto, teve a internação de 45 dias determinada pela Justiça. Antes, o jovem foi entrevistado por uma assistente social, que vai elaborar estudo psicossocial e emitir um laudo técnico sobre sua situação. Depois de prestar depoimento, o menor foi encaminhado ao Centro de Internação Provisória do Horto, na Região Leste de BH.
A 2ª Vara de Infância e Juventude do Rio autorizou a transferência do adolescente, que viajou para Minas no mesmo avião da polícia mineira que transportou Bruno para BH, na semana passada. A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Centro da capital fluminense, e pousou no Aeroporto da Pampulha, em BH. O menor foi acompanhado por policiais da Delegacia de Homicídios de Contagem desde o Instituto Padre Severino, na Ilha do Governador (Zona Norte do Rio), onde estava isolado em uma sala.
Ele declarou que o patrão esteve no sítio no período em que a modelo foi mantida em cárcere privado, entre 5 e 9 de junho. Coincidência ou não, Elenilson é o único entre os quatro interrogados recentemente a ser mantido no Centro de Remanejamento de Presos São Cristóvão, anexo ao Departamento de Investigações, no Bairro Lagoinha, na Região Noroeste de BH, enquanto os demais – Flávio Caetano Araújo, Wermerson Marques e Marcos Aparecido dos Santos – foram levados de volta à Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana.
No início da noite de ontem, policiais chegaram ao sítio do jogador em pelo menos seis carros, três deles descaracterizados. Um dos objetivos era aproveitar a escuridão para fazer testes com o reagente luminol, que permite detectar traços de sangue em superfícies e objetos. Aparentemente, a polícia tentava traçar os deslocamentos de Eliza no interior da casa, uma forma de reforçar as provas materiais, diante da possibilidade de que o corpo da modelo jamais apareça.
Elenílson será interrogado outras vezes, segundo a delegada Ana Maria dos Santos, que tenta obter mais informações sobre o crime. Com a chegada a Minas, ontem, do menor de 17 anos que primeiro deu informações sobre o crime, a policial planeja também uma acareação entre ele e Sérgio Rosa Sales, cujo depoimento deu fortes indícios de que o atleta estava presente quando Eliza foi levada para a morte. Os dois rapazes são primos de Bruno. “A mãe do adolescente está de mudança para Minas e nos disse que é de seu interesse trazer o filho”, acrescentou a delegada, que passou a considerar um novo alvo nas apurações: Fernanda Gomes de Castro, de 32 anos. A mais nova personagem do caso seria amante de Bruno e teria tido contato com ele e com a vítima nos dias que antecederam ao crime.
O advogado Frederico Franco, que com o colega Ércio Quaresma defende seis dos presos, entre eles Bruno e a mulher dele, Dayanne Rodrigues, informou que Elenilson apenas repetiu o depoimento prestado anteriormente. No entanto, o defensor disse não se lembrar do que havia sido informado antes pelo cliente. A justificativa dos advogados para o pacto de silêncio entre os investigados era a falta de acesso ao conteúdo completo do inquérito. Os documentos, porém, foram liberados segunda-feira, permitindo que fossem feitas cópias de cerca de 1,5 mil páginas, para elaboração da defesa. Mesmo assim, Franco disse não haver definição se seus clientes vão prestar depoimento. “Não vão produzir provas contra eles mesmos”, limitou-se a informar.
Psicossocial
Na terça-feira, o adolescente, que confessou envolvimento no sequestro e morte de Eliza foi transferido para Minas e, depois de ouvido pelo promotor da Infância e Juventude de Contagem, Leonardo Barreto, teve a internação de 45 dias determinada pela Justiça. Antes, o jovem foi entrevistado por uma assistente social, que vai elaborar estudo psicossocial e emitir um laudo técnico sobre sua situação. Depois de prestar depoimento, o menor foi encaminhado ao Centro de Internação Provisória do Horto, na Região Leste de BH.
A 2ª Vara de Infância e Juventude do Rio autorizou a transferência do adolescente, que viajou para Minas no mesmo avião da polícia mineira que transportou Bruno para BH, na semana passada. A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Centro da capital fluminense, e pousou no Aeroporto da Pampulha, em BH. O menor foi acompanhado por policiais da Delegacia de Homicídios de Contagem desde o Instituto Padre Severino, na Ilha do Governador (Zona Norte do Rio), onde estava isolado em uma sala.
Como as mulheres estão se desvalorizando.
ResponderExcluirUm cara cheio de amantes, agressivo, casado e muito mal por sinal, ainda aparcem para defendê-lo.
Por medo de ter o mesmo destino da Eliza ou por dinheiro?