Do total de 486 estudantes, 240 assistem às aulas em contêineres.
Diretora credita boa nota a empenho de alunos, professores e pais.
Uma escola que tem quase metade dos estudantes assistindo a aulas em contêineres ficou entre as melhores colocadas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Rio Grande do Sul.
A Escola Estadual Ismael Chaves Barcellos, localizada no bairro Galópolis, em Caixas do Sul, tem 240 alunos que estudam nos contêineres, desde 2008, do total de 486 estudantes. A escola tem turmas da 1ª à 8ª série do ensino fundamental.
De acordo com o Ideb, a escola atingiu, da 1ª à 4ª série, a quarta melhor nota entre as escolas estaduais do estado, com a nota 6,9, e da 5ª à 8ª série, o décimo melhor índice, com a nota 5,3. A média do Rio Grande do Sul para a 4ª série foi de 4,9. Para a 8ª série, foi de 4,1. As médias nacionais foram 4,6 e 4 nos dois ciclos, respectivamente.
Assim como outras seis unidades do estado, a escola tem salas “de lata”, como são conhecidos os contêineres, devido a problemas de infraestrutura do prédio. Em 2008, um incêndio destruiu parte da escola e no final do ano passado um vendaval causou danos em outra parte do prédio.
Para a diretora, Sônia Beatriz Sbersi, o bom resultado no Ideb se deve ao empenho dos alunos e professores e à participação dos pais na educação das crianças. “Os professores ganham pouco, mas se esforçam, e os pais cobram que os filhos estudem”, disse.
Segundo Sônia, a acústica dos contêineres é “péssima”, não há ventilação e o piso tem um cheiro ruim. “Apesar de tudo que nos empurra para baixo, sabermos que tivemos um bom desempenho no Ideb, é muito bom”, afirmou.
Uma estudante da 5ª série reclama do calor dos contêineres. “É muito quente, atrapalha a concentração, mas a gente vai levando. Não tem outro modo”, disse a garota, de 11 anos. A aluna elogio os professores. “Eles ensinam bem. Têm paciência para nos ajudar a compreender o que dizem”, afirmou.
A Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul afirmou que uma licitação da obra de reconstrução da escola ocorrerá até o final de julho e a previsão de entrega é para o final do ano. "Acho difícil, por causa dos prazos legais, mas esperamos que, no meio do ano que vem, o prédio fique pronto", disse Sônia.
Diretora credita boa nota a empenho de alunos, professores e pais.
Uma escola que tem quase metade dos estudantes assistindo a aulas em contêineres ficou entre as melhores colocadas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Rio Grande do Sul.
A Escola Estadual Ismael Chaves Barcellos, localizada no bairro Galópolis, em Caixas do Sul, tem 240 alunos que estudam nos contêineres, desde 2008, do total de 486 estudantes. A escola tem turmas da 1ª à 8ª série do ensino fundamental.
De acordo com o Ideb, a escola atingiu, da 1ª à 4ª série, a quarta melhor nota entre as escolas estaduais do estado, com a nota 6,9, e da 5ª à 8ª série, o décimo melhor índice, com a nota 5,3. A média do Rio Grande do Sul para a 4ª série foi de 4,9. Para a 8ª série, foi de 4,1. As médias nacionais foram 4,6 e 4 nos dois ciclos, respectivamente.
Assim como outras seis unidades do estado, a escola tem salas “de lata”, como são conhecidos os contêineres, devido a problemas de infraestrutura do prédio. Em 2008, um incêndio destruiu parte da escola e no final do ano passado um vendaval causou danos em outra parte do prédio.
Para a diretora, Sônia Beatriz Sbersi, o bom resultado no Ideb se deve ao empenho dos alunos e professores e à participação dos pais na educação das crianças. “Os professores ganham pouco, mas se esforçam, e os pais cobram que os filhos estudem”, disse.
Segundo Sônia, a acústica dos contêineres é “péssima”, não há ventilação e o piso tem um cheiro ruim. “Apesar de tudo que nos empurra para baixo, sabermos que tivemos um bom desempenho no Ideb, é muito bom”, afirmou.
Uma estudante da 5ª série reclama do calor dos contêineres. “É muito quente, atrapalha a concentração, mas a gente vai levando. Não tem outro modo”, disse a garota, de 11 anos. A aluna elogio os professores. “Eles ensinam bem. Têm paciência para nos ajudar a compreender o que dizem”, afirmou.
A Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul afirmou que uma licitação da obra de reconstrução da escola ocorrerá até o final de julho e a previsão de entrega é para o final do ano. "Acho difícil, por causa dos prazos legais, mas esperamos que, no meio do ano que vem, o prédio fique pronto", disse Sônia.
Fernanda Nogueira
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