Chegou no final da tarde desta quarta-feira às mãos da juíza Marixa Rodrigues, do 1º Tribunal do Júri de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte), o primeiro pedido de liberdade no caso do desaparecimento e suposta morte de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. Foi apresentado pedido de revogação da prisão temporária de Sérgio Rosa Sales, conhecido como Camelo, primo e funcionário do goleiro.
O advogado de Camelo, Marco Antônio Siqueira, disse à Folha que, pelo seu entendimento, "não pode haver supressão de instâncias" do Poder Judiciário. Por esse motivo, ele abriu mão, por enquanto, do habeas corpus e preferiu recorrer à mesma autoridade judicial que decretou a prisão temporária de 30 dias de oito dos nove investigados no caso.
O pedido de liberdade para Camelo deverá ser encaminhado para parecer do Ministério Público e retornará para a juíza despachar. Não há prazo determinado para isso acontecer, disse o advogado.
Segundo Siqueira, caso seja negado o pedido, ele vai entrar com habeas corpus no Tribunal de Justiça e, se precisar, também nas instâncias superiores em Brasília.
"Apresentei o pedido com confiança na Justiça e acreditando que a polícia cumpre o seu papel", disse Siqueira, que trabalha para que o seu cliente deixe a condição de investigado e passe a figurar como testemunha no caso.
Camelo tem colaborado com a polícia e é o único dos investigados que não foi para a penitenciária Nelson Hungria, de segurança máxima, em Contagem (MG).
Ele está preso em um centro de remanejamento de presos anexo ao Departamento de Investigações da Polícia Civil, em Belo Horizonte, onde estão concentradas as investigações --Dayanne Souza, mulher de Bruno, está em um presídio feminino em Belo Horizonte (MG).
Na noite de terça-feira (13), Camelo foi levado pela polícia até o sítio de Bruno, em Esmeraldas (região metropolitana de Belo Horizonte), onde, segundo o delegado Edson Moreira, ajudou a indicar pontos onde Eliza esteve na casa.
Dessa forma, a polícia pôde colher supostos vestígios da presença da ex de Bruno na casa, que serão periciados pelo Instituto de Criminalística.
Foi Camelo quem disse à polícia que Bruno esteve na cena do crime, a partir de relatos que teriam sido ditos a ele por outros investigados.
Camelo morava com Bruno no Rio de Janeiro. Era uma espécie de "mordomo" da casa do jogador, nas palavras do seu advogado. Recebia R$ 1.200 por mês.
A família de Camelo vive em Ribeirão das Neves, também na região metropolitana de BH, em um barracão reformado pelo goleiro. Lá vivem a mãe de Camelo e cinco irmãos dele.
Só falei a verdade, diz primo de Bruno em carta
O advogado Marco Antônio Siqueira, que defende Sérgio Sales (primo do goleiro Bruno), divulgou uma carta em que Sales diz que apenas contou a verdade no depoimento em que deu detalhes sobre a morte de Eliza Samudio, ex-amante de Bruno, e afirmou que o goleiro esteve na cena do crime.
"Tudo que eu falei para a polícia no meu depoimento eu falei porque quis e não prejudiquei ninguém. Só falei a verdade."
Na carta, endereçada a seus pais, Sales pede que sua defesa não seja substituída. Outros advogados estiveram hoje no departamento de investigações em Belo Horizonte (MG) na tentativa de passar a representar Sérgio no lugar de Siqueira.
A delegada Alessandra Wilke disse nesta quarta-feira que, na terça (13), foram colhidos documentos no sítio do goleiro Bruno, suspenso do Flamengo, em Esmeraldas (região metropolitana de Belo Horizonte).
Ela não detalhou o conteúdo dos papéis, que seguirão para perícia. Hoje, a polícia continua as buscas no sítio do jogador e também na casa do ex-policial civil Marco Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano (MG).
O advogado de Camelo, Marco Antônio Siqueira, disse à Folha que, pelo seu entendimento, "não pode haver supressão de instâncias" do Poder Judiciário. Por esse motivo, ele abriu mão, por enquanto, do habeas corpus e preferiu recorrer à mesma autoridade judicial que decretou a prisão temporária de 30 dias de oito dos nove investigados no caso.
O pedido de liberdade para Camelo deverá ser encaminhado para parecer do Ministério Público e retornará para a juíza despachar. Não há prazo determinado para isso acontecer, disse o advogado.
Segundo Siqueira, caso seja negado o pedido, ele vai entrar com habeas corpus no Tribunal de Justiça e, se precisar, também nas instâncias superiores em Brasília.
"Apresentei o pedido com confiança na Justiça e acreditando que a polícia cumpre o seu papel", disse Siqueira, que trabalha para que o seu cliente deixe a condição de investigado e passe a figurar como testemunha no caso.
Camelo tem colaborado com a polícia e é o único dos investigados que não foi para a penitenciária Nelson Hungria, de segurança máxima, em Contagem (MG).
Ele está preso em um centro de remanejamento de presos anexo ao Departamento de Investigações da Polícia Civil, em Belo Horizonte, onde estão concentradas as investigações --Dayanne Souza, mulher de Bruno, está em um presídio feminino em Belo Horizonte (MG).
Na noite de terça-feira (13), Camelo foi levado pela polícia até o sítio de Bruno, em Esmeraldas (região metropolitana de Belo Horizonte), onde, segundo o delegado Edson Moreira, ajudou a indicar pontos onde Eliza esteve na casa.
Dessa forma, a polícia pôde colher supostos vestígios da presença da ex de Bruno na casa, que serão periciados pelo Instituto de Criminalística.
Foi Camelo quem disse à polícia que Bruno esteve na cena do crime, a partir de relatos que teriam sido ditos a ele por outros investigados.
Camelo morava com Bruno no Rio de Janeiro. Era uma espécie de "mordomo" da casa do jogador, nas palavras do seu advogado. Recebia R$ 1.200 por mês.
A família de Camelo vive em Ribeirão das Neves, também na região metropolitana de BH, em um barracão reformado pelo goleiro. Lá vivem a mãe de Camelo e cinco irmãos dele.
Só falei a verdade, diz primo de Bruno em carta
O advogado Marco Antônio Siqueira, que defende Sérgio Sales (primo do goleiro Bruno), divulgou uma carta em que Sales diz que apenas contou a verdade no depoimento em que deu detalhes sobre a morte de Eliza Samudio, ex-amante de Bruno, e afirmou que o goleiro esteve na cena do crime.
"Tudo que eu falei para a polícia no meu depoimento eu falei porque quis e não prejudiquei ninguém. Só falei a verdade."
Na carta, endereçada a seus pais, Sales pede que sua defesa não seja substituída. Outros advogados estiveram hoje no departamento de investigações em Belo Horizonte (MG) na tentativa de passar a representar Sérgio no lugar de Siqueira.
A delegada Alessandra Wilke disse nesta quarta-feira que, na terça (13), foram colhidos documentos no sítio do goleiro Bruno, suspenso do Flamengo, em Esmeraldas (região metropolitana de Belo Horizonte).
Ela não detalhou o conteúdo dos papéis, que seguirão para perícia. Hoje, a polícia continua as buscas no sítio do jogador e também na casa do ex-policial civil Marco Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano (MG).
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